Quais as chances de engravidar com cisto no ovário?

Sim. Mulheres com cisto no ovário podem engravidar.

A presença de cisto nos ovários, seja no esquerdo, seja no direito, seja em ambos, não impede a mulher de engravidar.

A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades e isso não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.

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Cisto no ovário causa infertilidade?

Os ovários da mulher são responsáveis pela liberação do óvulo. A cada mês o ovário de um lado libera um óvulo que, ao ser fecundado, forma o zigoto resultando em gravidez ao ser implantado no útero.

Todos os óvulos da mulher são previamente formados no período da vida intra-útero. Com o início da menarca (primeira menstruação), a mulher começa a ovular e a cada ciclo libera um óvulo de um dos ovários. Os cistos presentes no ovário, na maioria das vezes, não influenciam a liberação desses óvulos, ficando a mulher susceptível à engravidar.

Portanto, quem tem cisto no ovário esquerdo pode engravidar.

Se você apresenta cisto no ovário, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para tirar suas dúvidas e realizar a avaliação necessária.

Os cistos ovarianos são encontrados em uma a cada quatro mulheres. Apesar de não causarem infertilidade, podem afetar o ciclo menstrual e o processo ovulatório

Quais as chances de engravidar com cisto no ovário?

Cerca de 25% das mulheres brasileiras são acometidas por cistos ovarianos durante os anos reprodutivos.

Porém, apenas uma minoria dos diversos tipos pode levar a dificuldades para engravidar. Isso porque das cinco condições mais comuns de tumores do ovário apenas um é maligno. Este tende a afetar as mulheres apenas ao fim do período fértil, ou seja, na menopausa. Para diagnosticar de forma correta a presença do cisto e escolher a forma de tratamento, é imprescindível buscar ajuda médica.

Os cistos ovarianos, que não devem ser confundidos com a Síndrome dos Ovários Policísticos, são espécie de bolhas cheias de líquido que podem se localizar nos ovários. Seu tipo mais frequente são os chamados cistos foliculares, ou funcionais, os quais são causados por desequilíbrio hormonal e, por isso, podem regredir espontaneamente.

De modo geral, os cistos devem ser tratados de forma conservadora. No caso de pacientes com suspeita de cistos funcionais que não desejam gestar no momento, indico a prevenção e o controle por meio do uso de contraceptivos orais ou simplesmente o acompanhamento da evolução do cisto por uma ultrassonografia.

Esse problema feminino não causa infertilidade para o casal, mas pode gerar dificuldades para a gravidez devido a possíveis alterações hormonais, irregularidade ou ausência de menstruação e disfunções no processo ovulatório. “Os cistos foliculares, por exemplo, são bem comuns ao final do ciclo menstrual da mulher, quando ela não ovula. São considerados benignos e geralmente somem sozinhos. Porém, enquanto eles permanecem nos ovários podem dificultar novas ovulações”, identifica o especialista.

CISTOS MALIGNOS - Os cistos malignos e potencialmente cancerígenos são mais frequentes em pacientes após a menopausa, ou seja, depois dos 45 anos, e o seu diagnóstico é bastante difícil em estágios mais precoces por não apresentarem sintomas, por isso a importância da realização de check-ups periódicos.

“Existem algumas características que indicam o tipo do cisto. Sabemos que aqueles maiores do que 6cm devem ser melhor investigados pois tem uma maior probabilidade de malignidade. Além disso, o aspecto ecográfico, a partir do laudo médico de exames de imagem, também indicam o tipo do cisto”, confirma o médico.

De acordo com o ginecologista especialista em medicina reprodutiva, no caso de suspeita de cistos malignos deve-se considerar um tratamento cirúrgico. “Se a paciente estiver em idade fértil e ainda deseja engravidar, é necessário tentar preservar o ovário não acometido durante a cirurgia, quando possível e conversar com o casal sobre as possibilidades”, conclui.

Por Júlia Carneiro

Conversa Coletivo de Comunicação Criativa

http://sbra.com.br/destaques/222-cistos-no-ovario-podem-dificultar-gravidez

A presença de cisto no ovário é relativamente comum entre as mulheres, mas gera muitas dúvidas, principalmente sobre fertilidade 

O cisto no ovário é uma condição clínica que leva à formação de “bolsas” de líquidos nos ovários. A sua composição pode ser de células naturais do próprio órgão ou de outros tecidos, bem como sua localização pode ser interna ou externa ao ovário.

Embora na maior parte das vezes o cisto no ovário seja assintomático e, portanto, diagnosticado “por acaso” em algum exame de imagem, algumas mulheres relatam alterações, principalmente durante o ciclo menstrual, as quais falaremos a seguir.

Índice

  • Sintomas de cisto no ovário
  • Como é feito o diagnóstico de cisto no ovário?
  • O que pode causar o cisto no ovário?
  • Existem diversos tipos de cistos ovarianos
  • Riscos do cisto no ovário
  • Verdades e mentiras sobre o cisto no ovário
    • Ovário policístico é o mesmo que cisto no ovário?
    • O uso de medicamentos para fertilidade pode provocar o aparecimento de cistos
    • Os cistos de ovário são tão agressivos quanto o câncer
    • Cisto no ovário só ocorre na menopausa
    • Os cistos podem desaparecer espontaneamente
  • Os cistos no ovário impedem a gestação?

Sintomas de cisto no ovário

Quando existentes, os principais sintomas de cisto no ovário são:

  • Dores intensas no abdome, nas costas ou pernas;
  • Dores durante a relação sexual;
  • Dores ao evacuar;
  • Ciclos menstruais irregulares;
  • Inchaço ou sensação de pressão no abdome.

Além disso, o cisto no ovário pode causar alterações hormonais que dificultam – mas não necessariamente impedem – a gravidez. Portanto, em vigência de dificuldade para engravidar, recomenda-se averiguar esse diagnóstico com uma equipe médica especializada, para então seguir com o tratamento adequado, que pode ser medicamentoso ou cirúrgico, a depender da origem do cisto.

Como é feito o diagnóstico de cisto no ovário?

Independentemente de haver sintomas ou não, é recomendado que as mulheres se consultem com o médico ginecologista periodicamente. É este especialista que solicitará os exames de rotina necessários para indicar a presença ou não de cistos no ovário, principalmente após a avaliação de sintomas indicados pela mulher, quando ocorrem.

O diagnóstico pode ser feito por exames de sangue, laparoscopia ou exames de imagens (como ultrassom pélvico ou transvaginal e ressonância magnética da pelve).

O que pode causar o cisto no ovário?

Normalmente, os cistos nos ovários são causados por alterações hormonais (principalmente em mulheres que possuem a doença em seu histórico familiar), bem como pela utilização de medicamentos para estimular a ovulação.

A condição também pode ocorrer em mulheres com endometriose ou por conta de hemorragias.

Existem diversos tipos de cistos ovarianos

Os cistos ovarianos são classificados principalmente quanto à origem embrionária das células que os formam, sendo que, na mulher em idade fértil e que ainda menstrua, os cistos funcionais são os mais comuns.

Os cistos funcionais se subdividem em foliculares e de corpo lúteo. O cisto do primeiro tipo se forma quando o folículo ovariano não se rompe para liberar o óvulo na cavidade abdominal, sendo captado pela trompa. Assim, ele vai crescendo no ovário e acumulando líquido em seu interior, sendo que, na maioria das vezes, desaparece em algumas semanas. Já o segundo tipo de cisto no ovário é formado pelo corpo lúteo, que não se degenera tal como deveria e passa a ser preenchido por sangue ou algum outro fluido.

Além dos cistos funcionais, há os endometriomas (oriundos de uma endometriose localizada no ovário), os cistos dermoides e os cistoadenomas. Esses dois últimos são tipos de tumores benignos, que se diferem pelo tecido de origem e devem ser tratados cirurgicamente.

E, além dos citados acima, ainda existem o cisto de teca-luteína (causado principalmente pela indução medicamentosa para ovulação), o hemorrágico (quando acontece o rompimento de um vaso do cisto) e o fibroma ovariano (que é o mais comum dos cistos no ovário e se caracteriza por um tumor benigno e sólido).

Riscos do cisto no ovário

Os cistos no ovário só apresentam grandes riscos à paciente quando são malignos. Nos demais casos, implicam nos sintomas (quando existem), que podem gerar muito incômodo.

Verdades e mentiras sobre o cisto no ovário

Apesar de serem comuns, as mulheres costumam ter muitas dúvidas em relação a esse assunto. A seguir, destacamos o que é verdade e o que é mentira quando se fala em cisto no ovário.

Ovário policístico é o mesmo que cisto no ovário?

Essa é uma dúvida bastante comum, mas ovário policístico não é a mesma coisa que cisto no ovário. A principal diferença está na quantidade e no tamanho dos cistos.

O cisto no ovário é único (raras vezes, há mais de um), seu tamanho varia entre 3 e 10 cm e, dependendo do tipo, pode até regredir sozinho. Já na Síndrome do Ovário Policístico (SOP) há uma grande quantidade de pequenos cistos, com aproximadamente 10 mm de diâmetro cada, por todo o ovário. Além disso, a mulher com SOP tem mais dificuldades para engravidar, o que demanda acompanhamento médico mais rigoroso e um tratamento mais específico.

O uso de medicamentos para fertilidade pode provocar o aparecimento de cistos

Verdade. Como já citado, o uso de medicamentos para estimular a fertilidade pode causar hiperestimulação dos ovários, ou seja, podem ser formados vários “cistos” (porque, na verdade, são folículos) grandes no local. Porém, eles costumam desaparecer logo após a menstruação ou a gravidez.

Os cistos de ovário são tão agressivos quanto o câncer

Mentira. Os cistos de ovário não são iguais ao câncer. Eles podem surgir por fatores como endometriose, inflamações pélvicas, entre outros, e não oferecem os mesmos riscos que o câncer quando benignos.

Cisto no ovário só ocorre na menopausa

A informação de que o cisto no ovário só ocorre na menopausa é falsa, principalmente porque os tipos mais comuns de cistos – os foliculares e os de corpo lúteo – são dependentes da ovulação. Portanto, a diferença é que, como a mulher menopausada não ovula, é mais comum que ela tenha outros tipos de cistos, tal como o endometrioma (um pouco menos frequente), o cistoadenoma ou o cisto dermoide.

Por outro lado, como a idade avançada é um fator diretamente associado à malignidade, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomenda que seja feita uma investigação mais cuidadosa na mulher em menopausa que apresentar cistos e massas ovarianas.

Os cistos podem desaparecer espontaneamente

Verdade. Tudo depende do tamanho, das características do cisto e da idade da paciente. Porém, em alguns casos, é necessário tratamento cirúrgico ou medicamentoso.

Os cistos no ovário impedem a gestação?

O cisto no ovário não causa infertilidade, mas algumas mulheres podem ter dificuldade para engravidar devido às alterações hormonais induzidas por essa massa ovariana. Dessa forma, o acompanhamento ginecológico especializado é importante, principalmente para a mulher que deseja engravidar, pois trata-se de uma condição benigna, cujo tratamento pode ajudar em sua regressão e facilitar a gestação.

Entre em contato com a Mater Prime e saiba mais detalhes.

Fontes:

Febrasgo;

Rede D’or.

O que fazer para engravidar com cisto no ovário?

Entretanto, devido às alterações hormonais que eles causam, é possível que eles dificultem o processo. Para quem deseja engravidar, o acompanhamento é imprescindível e o tratamento mais recomendado para o caso será orientado pelo ginecologista, de forma que possa induzir a ovulação e facilitar a concepção natural.

Quando se tem cisto no ovário o teste de gravidez da Positivo?

O cisto ovariano não pode positivar o exame de gravidez ou BHCG. No entanto, a presença do atraso menstrual, o BHCG positivo e a presença de massa anexial (cisto no ovário), sem imagem de gravidez dentro do útero, obriga o médico a pensar em gravidez ectópica. Converse com o seu médico. Esclareça suas dúvidas.

Estou grávida e tenho cisto no ovário?

A maior parte dos cistos não atrapalha uma futura gravidez. O cisto não irá provocar nenhuma alteração no seu bebê. Apenas o tamanho do cisto não determina o tratamento cirúrgico. A depender das características do cisto e na presença de dor pélvica, uma cirurgia pode ser necessária para o diagnóstico e tratamento.