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Depositphotos.com / bigldesign Comum nos grande centros urbanos, principalmente aqueles industrializados e localizados em serras e montanhas, a inversão térmica refere-se aos poluentes retidos nas camadas da atmosfera próximas à superfície, que provocam doenças respiratórias e irritações nos olhos. Show
O fenômeno atmosférico é de curta duração, podendo variar de algumas horas à alguns dias. Mais comum após a passagem de uma frente fria, o processo tem início quando o ar frio, que é mais denso, é impedido de circular por uma camada de ar quente, causando, assim, a alteração na temperatura. Essa camada fria, inclusive, quando retida, concentra uma grande quantidade de poluentes, dando origem à coloração cinza do céu. O processo é mais comum no inverno, quando há perda de calor e menor volume de chuvas. Na época, aliás, se intensificam as doenças respiratórias, irritação nos olhos, conjuntivites, alergias e intoxicações, consequências da concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo. Com o fenômeno se tornando cada vez mais comum, especialistas buscam soluções alternativas para mitigar os impactos. Dentre as possíveis medidas cotadas estão a utilização de biocombustíveis, fiscalização de indústrias, redução das queimadas e políticas ambientais mais eficazes. Algumas cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, e cidades do mundo, já contam com campanhas públicas que buscam conscientizar as pessoas sobre a necessidade de trocar o transporte individual pelo transporte público. No entanto, sente-se que ainda é preciso uma ação mais efetiva por parte do governo para garantir a redução desses acontecimentos e de outros relacionados a isso também. 1952: a primeira inversão registrada A primeira inversão térmica ocorreu em dezembro de 1952, em Londres, e ficou conhecida como The Great SMOG. Na época, os poluentes da combustão de carvão com alto teor de enxofre associado a uma inversão térmica prolongada provocou a morte de 4.000 pessoas. Em São Paulo, um caso que ficou famoso aconteceu em 2007, quando a cidade registrou uma massa de ar cinza que se estabilizou a 58 metros de altura provocando uma das piores condições climáticas já enfrentadas pela população. Fenômeno atmosférico bastante comum em centros urbanos grandes e industrializados, a inversão térmica ocorre, sobretudo, naqueles lugares cuja localização seja em áreas cercadas por montanhas ou serras. O processo da inversão térmica se dá quando o ar mais denso (ar frio) torna-se impedido de circular em virtude da presença de uma camada de ar menos denso (ar quente), o que, por consequência, provoca uma alteração na temperatura. Outro fator bastante comum e agravante das situações de inversão térmica é a presença da camada de ar fria, que, ao ficar retida próxima à superfície terrestre, acaba por aglomerar consigo uma enorme concentração de poluentes. Dessa forma, forma-se enorme camada de cor cinza, proveniente dos gases e poluição emitidas por automóveis, fábrica, indústrias, dentre outros. Salienta-se ainda que a dispersão desses poluentes concentrados próximos a superfície terrestre fica bastante prejudicada. Para os moradores de cidades como São Paulo, essa situação é bastante comum, principalmente no inverno, quando, em virtude da perda de calor e da falta de chuvas, a dispersão dos poluentes se torna muito difícil. Vale ressaltar que a inversão térmica é um fenômeno natural, amplamente registrado mesmo em áreas rurais ou com baixo índice de industrialização. Todavia, o modo intenso e bastante concentrado em poluentes que afeta as cidades grandes é o modo nocivo desse fenômeno. Consequências da inversão térmica em grandes centros urbanos:
Para minimização das ocorrências e dos danos provocados pela inversão térmica se faz necessária a adoção de políticas públicas voltadas à sustentabilidade, que priorizem a utilização de biocombustíveis, que realize fiscalizações e responsabilize indústrias que emitam poluentes acima dos níveis aceitáveis, que priorize transportes públicos e o bem estar social. A poluição atmosférica acontece quando a emissão de substâncias na atmosfera muda a composição do ar, provocando desequilíbrios ambientais e causando prejuízos à saúde dos seres vivos. Também chamada de poluição do ar, esse tipo de poluição é um dos que mais causam prejuízos ao seres humanos e aos ecossistemas. Uma das principais causas da poluição atmosférica é a queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Esse tipo de poluição começou a se intensificar no século XIX, após a Revolução Industrial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, atualmente, cerca de 7 milhões de mortes prematuras acontecem todos os anos em decorrência da poluição atmosférica. A poluição do ar também contribui para o agravamento do efeito estufa e do aquecimento global, que desestabilizam o clima e causam consequências que podem ser desastrosas para a vida na Terra. Causas da poluição do arA poluição atmosférica pode ser causada por fenômenos naturais e pela ação do homem. Dentre as causas naturais da poluição do ar, podemos mencionar os gases emitidos nas erupções vulcânicas, na decomposição de matéria orgânica (causada por fungos e bactérias), na liberação do metano do sistema digestivo de animais e a poeira dos desertos. Em quantidade, no entanto, essas emissões representam uma parte muito pequena se comparado ao total da poluição atmosférica atual. As atividades humanas representam a maior parte da poluição e estão crescendo a níveis alarmantes, causando inúmeros prejuízos ao seres vivos e ao equilíbrio da natureza. Dentre as principais ações que provocam a poluição atmosférica, estão: a queima de combustíveis fósseis para a geração de energia para indústrias e como combustíveis em automóveis. A combustão de outros materiais, como madeira e biomassa também libera gases poluentes. A queima de florestas para o pasto e a agricultura, por exemplo, é uma das maiores causas de liberação de gases poluentes no Brasil. Além disso, outras atividades industriais, como a siderurgia e a mineração também são responsáveis pela emissão de poluentes e contaminação do ar atmosférico. Principais poluentes atmosféricos
Consequências da poluição atmosféricaAs consequências da poluição do ar para a vida no planeta são extremamente perigosas. Além das doenças provocadas nos seres vivos, a poluição altera todo o equilíbrio do ecossistema da Terra. Como resultado das elevadas taxas de poluição nas últimas décadas, o mundo está passando por um processo de mudanças climáticas, que estão comprometendo a qualidade de vidas das pessoas. Efeito estufa e aquecimento globalEssa é uma das consequências mais preocupantes da poluição e tem sido um tema de grande preocupação da comunidade científica e dos países. O efeito estufa é um processo natural que mantém a temperatura no planeta Terra em níveis adequados para a nossa sobrevivência. No entanto, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis, o ser humano está emitindo na atmosfera uma quantidade muito grande de gases do efeito estufa. A alteração na quantidade desses gases na atmosfera é a responsável pela intensificação do aquecimento global, que pode levar ao derretimento das geleiras, desaparecimento de cidades litorâneas e desequilíbrio nos ecossistemas. Chuva ácidaA chuva ácida acontece quando elementos como o dióxido de enxofre (SO2) e o dióxido de nitroso (NO2) interagem com o vapor d’água e formam ácidos. Ao se precipitar, a água da chuva tem níveis elevados de ácido, o que traz inúmeros prejuízos ambientais, como a contaminação dos solos, a destruição de plantações e a contaminação de animais. Além disso, a chuva ácida pode corroer construções e monumentos históricos. Inversão térmicaA inversão térmica costuma acontecer em grandes centros urbanos, onde há grande concentração de poluentes atmosféricos e costuma acontecer com mais frequência durante o inverno. Nesse fenômeno, uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar fria devido ao acúmulo de poluentes. A camada fria não consegue circular para cima e os gases poluentes ficam presos próximos à superfície atmosférica. Esses gases próximos à superfície podem causar intoxicações, doenças respiratórias e irritação nas mucosas. Prejuízos à saúdeA respiração é a ação mais fundamental para a manutenção da vida, por isso, a poluição atmosférica pode ser tão perigosa e prejudicial aos seres vivos. Dentre os problemas de saúde causados pela poluição atmosférica destacam-se as doenças respiratórias, como asma e bronquite, pneumonias, tosses, irritações e alergias. Em casos mais graves, a poluição do ar pode causar danos aos sistemas imunológico, nervoso e reprodutivo, hipertensão, câncer e até mesmo, a morte. Poluição do ar e o big smokeUm dos casos mais graves de poluição atmosférica aconteceu no ano de 1952 em Londres e ficou conhecido como big smoke. Nessa ocasião, a liberação de enxofre a partir da queima do carvão das indústrias somado às condições climáticas adversas, formaram um grande nevoeiro de poluição sobre a cidade. Estima-se que durante aquela semana 4.000 pessoas tenham morrido em decorrência da fumaça. Outros milhares de pessoas morreram ou ficaram doentes após o ocorrido. Conheça também os outros tipos de poluição. Quais algumas das principais consequências da poluição atmosférica 1 inversão?Este acúmulo de poluentes é muito prejudicial para a saúde, podendo ocasionar doenças respiratórias associadas à poluição do ar, tais como bronquite e pneumonia, além de provocar cansaço excessivo e outros problemas.
Quais são as consequências da inversão?irritação na pele e nos olhos; redução da qualidade do ar respirado, no qual há elevada concentração de gases poluentes; impedimento da convecção natural do ar, impossibilitando assim a circulação das massas de ar fria e quente.
Quais são as causas e consequências da inversão térmica?Embora natural, a inversão térmica é potencializada pela ação antrópica. Tendo em vista que esse fenômeno impede a dispersão da poluição, ele resulta no aumento de doenças respiratórias, irritação nos olhos e na pele, alergias e redução da qualidade do ar nas cidades.
Quais são os principais consequências da poluição atmosférica?Dentre os problemas de saúde causados pela poluição atmosférica destacam-se as doenças respiratórias, como asma e bronquite, pneumonias, tosses, irritações e alergias. Em casos mais graves, a poluição do ar pode causar danos aos sistemas imunológico, nervoso e reprodutivo, hipertensão, câncer e até mesmo, a morte.
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