O eclipse solar é um fenômeno raro que acontece quando a Lua está localizada entre o planeta Terra e o Sol. Nessa posição, a Terra fica coberta por uma sombra.
Eclipses do Sol em 2022
Em 2022 acontecerão dois eclipses solares parciais, mas nenhum deles será visível no Brasil.
O primeiro eclipse parcial solar acontecerá no dia 30 de abril de 2022 e poderá ser visto no sudoeste do Pacífico e em algumas partes da América do Sul.
O segundo eclipse parcial solar acontecerá no dia 25 de outubro de 2022 e poderá ser visto em algumas partes da Europa, África, Ásia e Oriente Médio.
No Brasil, a previsão é de que um eclipse solar total seja visível apenas em 2045.
Tipos de Eclipse
A sombra projetada pela Lua, que atinge algum ponto da superfície do planeta Terra, é que determina o desaparecimento do Sol.
Segundo a forma como é visível, o eclipse é classificado da seguinte forma:
Eclipse Total: ocorre quando o Sol fica totalmente encoberto pela Lua, bloqueando toda a luz solar. Um eclipse total do Sol demora cerca de 400 anos para se repetir num mesmo lugar do planeta Terra.
Eclipse Parcial: ocorre quando apenas uma parte do Sol fica encoberta pela Lua, bloqueando parcialmente a luminosidade do Sol.
Eclipse Anular ou Anelar: ocorre porque o diâmetro angular da Lua é menor que o diâmetro do Sol, de forma que o satélite (Lua) consegue cobrir apenas o centro do disco solar, formando um anel brilhante.
Eclipse Híbrido: nesse caso, dependendo do local em que é observado, o eclipse pode ser anelar ou total.
Como ocorre e qual a duração?
O eclipse do Sol ocorre apenas nos momentos em que a Lua está na fase nova.
Ele não ocorre sempre, uma vez que as órbitas da Terra e da Lua diferem no tocante às suas posições e formatos.
Isso porque a órbita do planeta Terra em torno do Sol não se encontra no mesmo plano que a órbita da Lua em torno da Terra.
É curioso notar que se não existisse uma inclinação entre os planos das órbitas, os eclipses seriam um fenômeno corriqueiro. Assim, ocorreria um eclipse lunar a cada lua cheia e um eclipse solar a cada lua nova.
O eclipse solar ocorrido em 15 de janeiro de 2010 (Eclipse Anular do Sol) foi considerado o eclipse mais longo do milênio. Ele teve a duração de 11 minutos e 7,8 segundos.
Como ver o eclipse?
Não é recomendado visualizar o fenômeno do eclipse a olho nu, pois as radiações que emanam do Sol podem queimar o tecido ocular.
Também não se deve usar óculos escuros, filmes velados, radiografias. Binóculos ou telescópios só poderão ser usados com o uso de filtros especiais para esse fim. O ideal é não exagerar na observação.
Os especialistas recomendam que a observação seja feita apenas por alguns segundos e com a utilização de óculos específicos. Os óculos usados para soldar podem ser uma opção segura, desde que sua tonalidade seja superior a 14.
Dos tipos de eclipses que existem, o mais nocivo para visualizar a olho nu é o eclipse solar parcial. Isso porque o brilho do Sol permanece praticamente igual.
Eclipse Solar e Eclipse Lunar
O eclipse solar ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. O eclipse lunar , por sua vez, ocorre quando a Terra está entre a Lua e o Sol, ou seja, no momento em que a Lua penetra na sombra da Terra.
Os eclipses solares ocorrem na fase da lua nova, já os lunares ocorrem na fase da lua cheia. Nesses momentos, o Sol encontra-se numa linha de encontro entre o plano da órbita lunar e a órbita solar denominada de “Linha dos Nodos”.
De modo geral, os eclipses ocorrem quatro vezes por ano (dois solares e dois lunares).
Leia sobre as fases da Lua.
Referências Bibliográficas
NASA - National Aeronautics And Space Administration
Disponível em:
//eclipse.gsfc.nasa.gov/SEdecade/SEdecade2021.html
Acesso 04 de janeiro de 2022
Professor de Matemática licenciado e pós-graduado em Ensino da Matemática e Física (Fundamental II e Médio), com formação em Magistério (Fundamental I). Engenheiro Mecânico pela UERJ, produtor e revisor de conteúdos educacionais.
O eclipse solar é um fenômeno natural que resulta do alinhamento entre a Terra, o Sol e a Lua. Para que esse tipo de eclipse ocorra, é necessário que um corpo (geralmente a Lua) se interponha entre a Terra e o Sol,
encobrindo parte ou totalidade da luz solar. Assim, a depender do encobrimento do Sol gerado pela Lua, pode-se ter: A visibilidade de um eclipse solar é restrita, ou
seja, apenas uma pequena região da Terra consegue observar o fenômeno, de acordo com a posição que ocupam a Lua e Sol. É importante lembrar que os eclipses solares podem acontecer apenas durante a Lua Nova, a fase em que a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra. Além disso, para que ocorra um eclipse solar, é necessário que a Lua atravesse o plano orbital da Terra. Isto acontece somente duas vezes
a cada ano, por conta do grau de inclinação da Lua em seu deslocamento em relação ao eixo terrestre, que é de cinco graus. Os eclipses solares podem ser classificados de acordo com a visibilidade solar. Assim, podem ocorrer eclipses solares totais, parciais, anelares (anulares / em anel) ou híbridos. A seguir, confira a diferença entre cada uma dessas classificações. Embora as duas maiores classificações para eclipses solares sejam os eclipses parciais ou totais, há, na verdade, quatro tipos possíveis de eclipses solares. Veja cada um deles: Índice
Introdução
Tipos de eclipse solar
Mais informações sobre eclipses solares
Os eclipses solares são eventos relativamente raros, porque não costumam acontecer nos mesmos lugares. Assim, passam-se muitos anos até que uma mesma região presencie dois ou mais eclipses solares.
A raridade do fenômeno resulta da inclinação existente entre a órbita da Terra em torno do Sol e a órbita da Lua em torna da Terra. Se essas órbitas estivessem no mesmo plano, os eclipses solares seriam eventos corriqueiros, que aconteceriam a cada Lua Nova.
Além disso, os eclipses solares são muito curtos. Sua duração é de, em média, sete minutos. O eclipse anular do Sol ocorrido no ano de 2015 durou 11 minutos e 7,8 segundos e, por isso, foi considerado o eclipse mais longo do milênio.
Não se recomenda assistir a um eclipse solar a olho nu, pois as radiações vindas do Sol são capazes de danificar as células dos olhos. Óculos escuros e radiografias, por exemplo, também não são recomendados.
O ideal é usar binóculos e telescópios devidamente preparados para a observação do fenômeno.
Entre todos os tipos de eclipses solares, o mais perigoso para ser observado a olho nu é o parcial, pois nele, o brilho do Sol continua praticamente o mesmo, oferecendo maior perigo ao homem.
Exercício de fixação
UNIRG-TO
O esquema a seguir representa um eclipse solar, no qual a Lua, ao passar entre a Terra e o Sol, produz regiões de umbra (cone de sombra), penumbra e antumbra. Na região da umbra, o eclipse é total (A), na região de penumbra, o eclipse é parcial (C) e na antumbra é anular
(B).
Essas regiões acontecem porque os raios que partem do Sol:
A são independentes.
B interferem-se ao passar pela Lua.
C são reversíveis.
D propagam-se retilineamente.