Por que as rochas sedimentares são importantes para estudarmos a história da Terra?

Por que as rochas sedimentares são importantes para estudarmos a história da Terra?

Desde que o ser humano começou a desenvolver tecnologia e interesse pelo conhecimento deste planeta, tentativas têm sido feitas para saber como a Terra se formou. Para saber como nosso planeta se formou e a evolução que teve, é preciso desenvolver todo o conhecimento e vestir as ações de forma cronológica. Daqui nasce um ramo da geologia chamado geocronologia. A geocronologia é um dos ramos da ciência que busca estudar a formação e o desenvolvimento do planeta Terra de forma cronológica.

Neste artigo vamos contar a vocês todas as características da geocronologia e qual a sua importância.

Índice

  • 1 O que a geocronologia estuda
  • 2 Ramos da geocronologia
  • 3 Como estudar a idade da Terra
    • 3.1 Métodos baseados na salinidade dos oceanos
    • 3.2 Métodos baseados na velocidade de sedimentação
    • 3.3 Métodos baseados em estratigrafia e paleontologia
    • 3.4 Métodos baseados no resfriamento da Terra e do sol

O que a geocronologia estuda

Por que as rochas sedimentares são importantes para estudarmos a história da Terra?

Geocronologia é uma ciência que visa ser capaz de determinar a idade e a sequência cronológica dos eventos geológicos que ocorreram na história da Terra. Para conhecer a formação dos elementos geológicos que compõem nosso planeta, reconhece-se a ordem em que aconteceram os diferentes eventos. Cada evento desde que nosso planeta foi formado desencadeou a formação do relevo como o conhecemos hoje. A função da geocronologia é investigar e ordenar todos esses eventos geológicos.

Além disso, é responsável por estabelecer unidades geocronológicas. Eles são unidades de tempo discretas, contínuas e sucessivas que fornecem uma escala de tempo que cobre toda a história da Terra. Pode ser estudado analisando o tempo geológico e através da geocronometria. Este ramo é responsável por conhecer as idades absolutas sempre com um certo grau de incerteza. Existem inúmeros métodos variados que são usados ​​para conhecer esta época e que incluem ciências multidisciplinares.

Também se tenta ordenar as unidades estratigráficas constituídas por corpos rochosos reais. O importante é delimitar todos os intervalos ocorridos ao longo do tempo, mesmo que haja um registro material contínuo da mesma queima de todas as etapas. As unidades cronoestratigráficas têm um equivalente de tempo geológico:

  • Tempo geológico: eon, era, período, época, idade, cron.
  • Geocronologia: eonotem, eratheme, sistema, série, piso, fuso horário.

Pode-se dizer que são as unidades de medida de cada tipo.

Ramos da geocronologia

Por que as rochas sedimentares são importantes para estudarmos a história da Terra?

Pode-se dizer que as pessoas de energia também são diferentes da bioestratigrafia. A bioestratigrafia é responsável pela ordem cronológica relativa das rochas sedimentares.. Isso pode ser alcançado graças ao estudo do conteúdo fóssil encontrado nas rochas. Desta forma, ele pode conhecer e estabelecer diferentes biozonas sucessivas no tempo. Essas biozonas são reguladas pelo princípio da sobreposição de estratos e pelo princípio da sucessão faunística. Esses princípios são dados na teoria de Deriva continental.

A diferença é que a bioestratigrafia não fornece a idade absoluta de uma rocha. É simplesmente responsável por colocá-lo dentro de um intervalo de tempo no qual todas as associações dos fósseis que existiram são conhecidas.

Como estudar a idade da Terra

Por que as rochas sedimentares são importantes para estudarmos a história da Terra?

A fim de conhecer e estudar a idade dos processos geológicos que ocorreram em nosso planeta ao longo da história, são utilizados diferentes métodos que estão incluídos na geocronologia. Vamos analisar alguns deles.

Métodos baseados na salinidade dos oceanos

Uma das primeiras tentativas que foi feita de forma quantitativa para obter as idades foi feita com base na salinidade dos oceanos. A ideia principal era calcular o tempo que o sarh levou para se acumular nos oceanos a partir da água inicialmente doce. Os primeiros oceanos foram formados por condensação da atmosfera primordial e não tinham sal. O sal foi se dissolvendo nas rochas pelos riachos e dois rios e transportado para o mar onde se concentrou.

Isso nos faz saber que basta calcular as quantidades de sais dissolvidos que os rios carregam, a quantidade de sal no mar e reduzir o tempo que é necessário para que esse sal se acumule. Este método não foi um dos principais, pois os cálculos não eram suficientes, pois havia poucos dados.

Métodos baseados na velocidade de sedimentação

A ideia que outros autores usarão é calcular o tempo que levou para as rochas sedimentares da crosta terrestre se formarem. Para isso, estimou-se o tempo que leva para depositar os sedimentos nos arenitos. Em seguida, tentou-se determinar o sucessor máximo que a rocha veio a se formar em cada período geológico. As estimativas dos autores foram altamente variáveis. Havia colunas estratigráficas que podiam variar perfeitamente de 25 a 112 km. Para a velocidade de sedimentação, também houve valores altamente variáveis ​​com os diferentes locais e tipos de rochas.

Métodos baseados em estratigrafia e paleontologia

Graças ao surgimento da tendência uniformitarista, foi um avanço muito importante, pois envolveu uma nova mentalidade científica. Essa ideia é o que inclui na geologia o tempo é praticamente ilimitado. Graças a isso, aos poucos foram recolhendo dados diferentes que foram alongando o tempo necessário para que tudo se pudesse dar nos fenômenos geológicos. Desta forma, é possível desatar todas as interpretações bíblicas e aprimorar o método científico.

Todos os geólogos que seguiram a mentalidade uniformitariana tiveram a confecção duradoura dos tempos geológicos. Isso é essencial quando se trata de compreender que os processos geológicos ocorrem em uma escala de tempo geológica. Porém, a Bíblia alertou para um catastrofismo em que a terra transformou o meio ambiente em pouco tempo.

Métodos baseados no resfriamento da Terra e do sol

Esses métodos eram termodinâmicos. O problema da idade da Terra foi abordado através da luminosidade do sol. A luz do sol era considerada proveniente do calor produzido durante a contração gravitacional de sua imensa massa. A ideia dessas teorias é que as partículas tendem a cair em direção ao centro e que a energia potencial é liberada nessa queda e é convertida em calor. Com essas idéias eles estimaram entre 20 e 40 milhões de anos.

Espero que com essas informações você possa aprender mais sobre geocronologia.


O conteúdo do artigo segue nossos princípios de Ética editorial. Para relatar um erro, clique Clique aqui.

Você pode estar interessado

Qual a importância das rochas sedimentares para a história geológica da Terra?

São relevantes para os estudos sobre a variação ambiental ao longo do tempo, bem como dos aspectos geológicos que formam a estrutura terrestre. Além disso, as rochas sedimentares apresentam grande importância econômica, uma vez que são utilizadas nas construções e como fontes de energia, por exemplo, o carvão mineral.

Qual é a importância das rochas sedimentares?

A importância econômica das rochas sedimentares deve ser destacada levando-se em conta a sua grande utilização principalmente na área da construção civil. Isso sem mencionar que tais rochas são as fontes de petróleo e hidrocarbonetos, de importância capital para a economia atual.

Como as rochas podem nos dar informações sobre a história do nosso planeta?

Resposta: As rochas sedimentares são, normalmente, estratificadas e contêm a maioria dos fósseis. A estratificação reflete as alterações que ocorreram na Terra e os fósseis contam a história da evolução da vida e dão informações acerca dos ambientes do passado (paleoambientes).

Qual é a importância das rochas para a Geografia?

As rochas são importantes matérias-primas utilizadas pelo homem há vários milênios. As rochas são agrupamentos de minerais agregados que compõem a estrutura sólida da Terra, sendo classificadas em magmáticas (ou ígneas), metamórficas e sedimentares.