“Guerra fria paz imposs�vel, guerra improv�vel.” A frase � de Raymond Aron, cientista pol�tico e estudioso das Rela��es Internacionais. Assinale a alternativa que cont�m o argumento que justifica a frase em quest�o. Show
a) A guerra n�o era interessante do ponto de vista econ�mico e social. b)A URSS e os EUA defendiam a paz e o idealismo pol�tico. c)O poder de destrui��o das armas nucleares e a incompatibilidade ideol�gica. d)A capacidade da ONU de dissuadir as pot�ncias. e)A press�o dos demais Estados do sistema internacional. Foto: Divulgação “O foco é o controle do Oriente Médio, de vital interesse para os EUA por questões políticas, influência no conflito Israel versus Palestina, conexão com a Ásia, o entorno da Rússia, o acesso ao Mar Mediterrâneo” Foto: Divulgação O contexto de disputas estratégicas e conflitos indiretos que caracterizou a Guerra Fria no período entre o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e a extinção da União Soviética, em 1991, foi sintetizado com muita propriedade pelo cientista político francês Raymond Aron: uma disputa que inviabiliza a paz, mas também não leva à guerra. A disputa entre as duas grandes potências ganha um novo sentido com os acontecimentos envolvendo EUA e Rússia na atualidade, em relação à guerra civil da Síria. Após um ataque com armas químicas, cuja autoria foi atribuída pelos EUA ao governo Sírio, que provocou a morte de 87 civis na província de Idlib, no dia 4 de abril, o presidente norte-americano ordenou um ataque com mísseis desde o Mar Mediterrâneo, que destruiu a base aérea de Al Shayrat, em Homs, supostamente usada como depósito de armamentos químicos. Com a popularidade em baixa, Donald Trump aumentou o tom das provocações e posicionou navios de guerra na Península da Coreia. Seguiram-se acusações mútuas entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin, aliado de Bashar al-Assad, que governa sob a ameaça de deposição por grupos armados em meio a uma guerra civil que já provocou a morte de 400 mil pessoas. Para o chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP e professor do Programa de Pós-graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP), Reginaldo Nasser, trata-se de uma “guerra patrocinada” por interesses estratégicos no Oriente Médio. “É uma mensagem que ele (Trump) enviou para a Rússia, principalmente, para que ela cuide dos seus apadrinhados, caso da Síria e também o Irã”, analisa Nasser nesta entrevista. Extra
Classe – Quais são as consequências do ataque contra bases do governo da Síria, justificado pelo presidente Donald Trump como de “interesse vital” para a segurança nacional dos Estados Unidos? Marinha dos Estados Unidos/ Divulgação Porta-aviões norte-americano posicionado no Mar Mediterrâneo disparou 59 mísseis contra base Síria em represália a ataque com gás sarín que matou 87 civis em território sírio Marinha dos Estados Unidos/ Divulgação EC – Esse pretexto oculta o real interesse – que não se resume às reservas de petróleo – dos EUA e aliados na região? EC – A decisão de Trump de bombardear uma base aérea na Síria
desestabiliza as relações entre Washington e Moscou? Logo após o ataque, o presidente russo Vladimir Putin declarou que iria retaliar… EC – Em 2013, quando o ex-presidente Barack Obama cogitava uma ação militar na Síria em
represália a um ataque químico que matou 1,4 mil civis em território sírio, o Trump empresário foi contra: “Não ganhamos nada, e só irão nos acontecer coisas ruins!”. Por que desta vez o uso de armas químicas fez o Trump presidente abandonar seu discurso reiterado de aproximação com Moscou e de não intervenção na Síria? EC – Um recado extensivo ao Irã e à Coreia do Norte? EC – O apelo às “nações civilizadas” para acabar com o terrorismo e a “carnificina na Síria” indica que os EUA costuram uma coalizão para intervir no país? EC – Para o presidente russo, a
ação dos norte-americanos foi uma “agressão contra uma nação soberana” com um “pretexto inventado”. Faz sentido pensar que o ataque com gás sarín não tenha partido das tropas do presidente Sírio Bashar al-Assad? Foto: Médicos Sem Fronteiras/ Divulgação Ativistas sírios inspecionam corpos de vítimas de ataque com armas químicas que matou 1,4 mil civis em 2013 Foto: Médicos Sem Fronteiras/ Divulgação EC – Por que o uso de armas químicas e bombas de fragmentação é crime de guerra? EC – Acredita que os responsáveis pelo ataque sofrerão sanções da ONU EC – Assad é de fato o ditador sanguinário que a propaganda norte-americana e a mídia vendem para o mundo? EC – No meio desse cenário, entre o teatro de guerra patrocinada por EUA e Rússia e o ditador Assad e o terror do Estado Islâmico, quem leva a pior são os sírios, a população civil… EC – Como equacionar essa crise? Por que a Guerra Fria era uma guerra improvável paz impossível?“Guerra improvável” devido às armas nucleares que significaria uma mútua destruição. Já “Paz impossível” representa o conflito de interesses e a incompatibilidade entre dois sistemas antagônicos (SOCIALISMO = controle estatal X CAPITALISMO = livre mercado).
O que explica a frase do pensador Raymond Aron sobre A Guerra Fria A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável e a paz impossível?Resposta. A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível. Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Porque segundo Raymond Aron A guerra entre os blocos era improvável mas a paz era impossível explique detalhadamente?A eclosão da guerra entre os blocos era improvável, mas a paz era impossível, sintetizava o cientista político francês Raymond Aron. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses em disputa. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro.
Foi um período em que a guerra era improvável mas a paz era impossível?Por essa razão, o sociólogo Raymond Aron proferiu uma frase que ficou mundialmente conhecida: "A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível".
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