O que é quando treme a palpebra do olho

O que é quando treme a palpebra do olho

Olho tremendo ou tremor nos olhos é na realidade um tremor nas pálpebras e não do olho em si. Chama-se mioclonia e trata-se de um tremor involuntário das pálpebras que pode ocorrer sem um motivo aparente, mas que pode indicar também alguma doença nos olhos ou nos nervos da face.

O que quer dizer quando o olho esquerdo treme?

O tremor nos olhos, na linguagem da medicina, é chamado de blefaroespasmo essencial benigno e ocorre devido ao cansaço dos músculos da pálpebra.

O tremos é caracterizado por uma oscilação involuntária da região da pálpebra e dos olhos, decorrente de contrações de músculos.  Esses tremores podem ser sincrônicos ou alternados.

Se essa condição estiver a incomodar o paciente, é preciso que ele faça um minucioso exame oftalmológico, a fim de diagnosticar eventuais doenças associadas a esse tremor.

Em qualquer idade é possível  realizar o exame. Certamente o diagnóstico deve ser efetuado pelo médico oftalmologista.

O blefaroespasmo, na maioria das vezes é benigno, podendo ser leve, intenso, grave ou agudo.

O que fazer quando o olho fica tremendo?

Para que a pessoa possa se livrar  desse incômodo, dessa sensação de tremor, médicos especialistas recomendam que a redução da ingestão de cafeína.

Estudos demonstraram que a ingestão de cafeína propicia a libertação de neurotransmissores excitatórios, tais como a serotonina e a noradrenalina, que aumentam a atividade dos músculos e dos nervos.

Se for possível, evitar ambientes com muito vento, luz forte, sol e poluição são recomendados, pois essas situações só pioram o quadro. Além disso, evitar situações de estresses, diminuir ou interromper o consumo de bebidas alcoólicas.

Por que a pálpebra do olho fica tremendo?

A sensação é simplesmente incontrolável e incômoda. Mas, geralmente, desaparece após algumas horas ou até alguns dias.

Há alguns indícios que contribuem para essa situação, como, por exemplo:

  • estresse: como já sabemos, o estresse causa rigidez nos músculos, deixando-os tensos e contraídos. Em muitos casos, esses efeitos incidem também sobre as pálpebras, ocasionando assim os tremores.
  • cafeína: o consumo exagerado de bebidas cafeinadas acelera o organismo e, consequentemente, o deixa desidratado, permitindo a ocorrência de tremores.
  • vitamina B12, magnésio e potássio: a falta dessas vitaminas no organismo podem permitir a ocorrência de tremores. Essas vitaminas são importantes para o fortalecimento e hidratação dos músculos. Se elas estiverem baixas ou ausentes no organismo, os movimentos involuntários irão acontecer.
  • poucas horas de sono: insônia ou horas reduzidas de sono podem ocasionar tremores nos olhos. O ideal é fazer atividades físicas e relaxantes que auxiliam no equilíbrio do sono, evitando assim os espasmos.

Na literatura médica, há casos mais raros de tremores de olhos, especialmente, quando os espasmos acontecem independentemente da vontade do indivíduo e por longos períodos, o que altera o trabalho, a vida, o dia a dia da pessoa.

Para especialistas, a maioria dos casos de tremor de olhos não requer prescrição médica.

Se ocorrer, todavia, situações mais raras, o médico oftalmologista pode indicar tratamento com botox que pode resolver temporariamente o problema, uma vez que impede a conexão dos músculos e dos nervos. Nessa situação, o tratamento é feito com injeções de botox, para paralisar o músculo.

O que não pode ocorrer é o tremor se espalhar do olho para outras partes do corpo. Cuidado: isso pode ser uma forma de o corpo alertar de que algo não está a funcionar bem.

Nesse caso, é preciso consultar imediatamente o médico oftalmologista.


O blefaroespasmo é vulgarmente conhecido como o “tremor nos olhos” ou “tremor nas pálpebras”, que pode ser devido apenas ao cansaço ou stress ou, então, porque existe alguma patologia (doença) que origina esta sintomatologia. Na maioria dos casos, como veremos mais adiante, os “olhos tremem involuntariamente” apenas devido ao cansaço ou ao stress, contudo em caso de persistência da sintomatologia é importante efetuar consulta com o médico oftalmologista.

O blefaroespasmo é, muitas vezes, descrito pelos doentes como uma espécie de “tremeliques nos olhos”, “tremedeira nos olhos”, “olho tremendo ou a tremer”, “olho piscando ou a piscar”, “olho pulando ou a pular”, “pálpebra tremendo ou a tremer”, sempre de uma forma involuntária. Para além destas e, dada a sua frequência, muitas outras expressões são utilizadas pelos doentes.

Cientificamente o blefaroespasmo essencial ou benigno consiste na contração espasmódica e involuntária dos músculos das pálpebras, especificamente dos músculos orbiculares das pálpebras, podendo esta contracção ocorrer de forma unilateral (no olho direito ou no olho esquerdo) ou bilateral (nos dois olhos).

Na síndrome de blefaroespasmo apesar de os espasmos musculares involuntários serem identificados como queixas de tremores nos olhos, estes consistem em tremores das pálpebras (tremor palpebral) que podem ocorrer na pálpebra superior ou na inferior.

O blefaroespasmo é uma distonia muscular que é caracterizada por espasmos musculares involuntários (“tremores involuntários”) que resultam em movimentos e posturas anormais. Para além das pálpebras, os espasmos podem afetar outras partes do corpo como a cabeça, pescoço ou mão (distonias focais), ou afetar duas partes como o pescoço ou o braço (distonias segmentares), um dos lados do corpo (hemidistonia) ou o corpo inteiro (distonia generalizada).

O blefaroespasmo deve ser distinguido da mioquimia que consiste num ”tremor palpebral” que impede que a pessoa “pisque os olhos”.

Diagnóstico de blefaroespasmo

O diagnóstico deve ser realizado através de um minucioso exame oftalmológico, designadamente através do reflexo trigémino-palpebral e pelo reflexo ótico-palpebral, no sentido de despistar eventuais doenças associadas ao blefaroespasmo, como por exemplo, o derrame cerebral (hemorragia).

O diagnóstico de blefaroespasmo pode ser realizado na idade infantil, juvenil, nos adultos e nos idosos. O diagnóstico deve ser efetuado pelo médico oftalmologista, que em alguns casos, pode encaminhar o doente para outras especialidades médicas, como a Neurologia, por exemplo.

O blefaroespasmo ocular é um blefaroespasmo essencial que maioritariamente é benigno, mas em casos mais extremos pode ser diagnosticado como blefaroespasmo maligno. Pode, ainda, ocorrer um blefaroespasmo secundário que deriva de um outro problema de saúde.

O blefarospasmo pode ser leve, intenso, grave ou agudo. Quando o blefaroespamo é persistente poderá ser um indício de uma doença ocular ou neurológica.

Causas de blefaroespasmo

Na maioria dos casos de blefaroespasmo as causas estão associadas a condições de stress e ansiedade, nervosismo, cansaço físico, carência de vitaminas (especialmente de vitamina B), magnésio e de sais minerais, traumas emocionais e consumo excessivo de cafeína ou álcool.

As causas podem também estar relacionadas com um funcionamento anómalo dos núcleos basais que são estruturas cerebrais profundas, envolvidas no controlo dos movimentos oculares e palpebrais.

Podem, ainda, ser apontados como motivos o uso excessivo de computadores ou outros dispositivos eletrónicos, tais como: o telemóvel, tablet, vídeo jogos, televisão etc. O uso ininterrupto de lentes de contacto, uma condução prolongada e a leitura persistente podem também estar na origem do blefaroespasmo.

Na mulher, durante a gravidez ou gestação pode ocorrer blefaroespasmo como indicador da falta de vitamina B e magnésio, devendo neste caso haver um acompanhamento do médico obstetra e, se necessário, prescrição de medicamentos para colmatar essa carência.

No entanto, são muitos os casos de blefaroespasmos onde não existe uma causa definida. Nesta situação, designamo-lo por blefaroespasmo essencial idiopático.

Conheça, de seguida, os sinais e sintomas no blefaroespasmo.

Sintomas de blefaroespasmo

No blefaroespasmo os sintomas podem ser intermitentes, em remissão e de exacerbação (“olhos tremem muito”). O blefarospasmo pode manifestar-se durante muito tempo, ao longo de horas com alguns picos de manifestação ou manifestar-se o “tempo todo ou sem parar”), ou seja, pode persistir por dias (durante todo o dia ou ter momentos de remissão) e em alguns casos, durante semanas ou meses.

Maioritariamente, os sintomas são um incómodo persistente na parte de dentro do olho, no canto e na parte de baixo do olho, cansaço na área do olho, rejeição à poeira, “piscar” excessivo, contração lenta do olho, contração de músculos faciais, córnea seca, rejeição à luminosidade e sensibilidade à luz (fotofobia),“visão embaçada ou turva” e até mesmo dificuldades visuais que podem conduzir à cegueira.

Alguns sintomas como dores de cabeça, tonturas, lacrimejamento (“lágrimas em excesso”) podem, aliadas ao blefaroespasmo, ser um quadro clínico de algumas doenças oculares, tais como: blefarite, ceratite, glaucoma congénito, síndrome do olho seco e uveíte anterior ou enxaquecas (dores de cabeça) ou doenças neurológicas, entre outras.

Blefaroespasmo tem cura?

O blefaroespasmo pode ter diversas causas associadas. Nos casos de cansaço ou stress, o simples repouso permite resolver o problema. Nos outros casos, o prognóstico depende das causas subjacentes.

O blefaroespasmo essencial não tem cura. No entanto, podem ser realizados alguns procedimentos que nos permitam controlar os tremores das pálpebras.

Tratamento de blefaroespasmo

No blefaroespasmo, o tratamento deve ser efetuado de acordo com as causas subjacentes.

Nos casos de stress e cansaço, o doente deve procurar descansar, dormir o suficiente, combater o stress ou procurar momentos de relaxamento. Na maioria dos casos, estas atitudes permitem resolver o problema. O ato de mascar chicletes, bocejar, massajar as pálpebras pode aliviar ou fazer parar os sintomas, porém este alívio é momentâneo e não é a solução para a pálpebra deixar de tremer de uma forma definitiva.

O tratamento medicamentoso pode ser efetuado através da prescrição de suplementos de vitamina B e magnésio, entre outros medicamentos como os ansiolíticos.

Quando os tremores palpebrais persistem, recorre-se à injeção de toxina botulínica (botox) que deve ser feito em locais específicos das pálpebras. Este procedimento ajuda a diminuir a ação do músculo, evitando as contrações repetidas e pode ser utilizado várias vezes (de 5 em 5 meses) de forma a controlar o blefaroespasmo.

Em situações mais graves, como é o caso do blefaroespasmo maligno ou essencial pode ser recomendado pelo médico oftalmologista o recurso ao tratamento cirúrgico.

Cirurgia de blefaroespasmo

A cirurgia (ou operação) realizada no blefaroespasmo designa-se de miectomia e tem como primordiais objetivos a correção das alterações funcionais e eventualmente cosméticas associadas ao blefaroespasmo, neutralização e dessensibilização dos músculos de controlo da pálpebra e diminuir os intervalos da injeção de toxina botulínica.

O que fazer quando a pálpebra do olho fica tremendo?

Como evitar o tremor nas pálpebras?.
Fazer pausas periódicas nas tarefas que exigem esforço ocular;.
Respeitar o período de descanso;.
Beber bastante água;.
Moderar o consumo de substâncias estimulantes;.
Evitar situações estressantes;.
Ter momentos de lazer para descansar/relaxar;.
Evitar o contato com agentes alergênicos;.

É perigoso quando o olho fica tremendo?

Olho e pálpebra tremendo ou “pulando” sozinha, olho tremendo sozinho involuntariamente… Se você está com esse sintoma, não se desespere, pois geralmente o problema não é grave e costuma estar ligado ao estresse excessivo da rotina.

Quando a pálpebra fica tremendo o que pode ser?

Esse “tremor nos olhos”, como as pessoas costumam chamar,ocorre diretamente nas pálpebras,. É normal nos consultórios a queixa de que o olho está “tremendo” ou “pulando”. O nome desse tremor é mioquimia, e o que ocorre são contrações involuntárias de pequenas fibras do músculo da pálpebra na região pré-tarsal.

O que significa quando o olho direito começa a tremer?

Ter o olho tremendo geralmente é sinal de excesso de estresse, poucas horas de sono ou falta de vitaminas. No entanto, o tremor do olho também pode indicar alguma condição mais séria, como problemas de visão, olho seco ou alterações no sistema nervoso.