Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles
Amanda Beloti 11/05/2016

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles
Olá leitores! Hoje nosso tema é a ruptura do Tendão do Calcâneo, popularmente conhecido como Tendão de Aquiles. Ele é o tendão mais espesso e mais resistente do nosso corpo, formado pela união dos tendões dos três músculos que formam a panturrilha: tendão do gastrocnêmio medial, do gastrocnêmio medial e tendão do músculo sóleo. A união destes três músculos, que formam a panturrilha, também é chamada de tríceps sural.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

O músculo Sóleo se encontra por baixo dos gastrocnêmios

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Na região em que o tendão “cola” no osso do calcanhar, existem duas bursas (bolsas de líquido que servem como proteção aos atritos): uma entre o osso calcâneo e o tendão de Aquiles e outra entre o tendão e a pele. Em muitos casos, pode ocorrer a inflamação de algumas dessas bursas, a chamada bursite. Pode ser por trauma, sobrepeso, etc. Em outra oportunidade entraremos neste assunto específico.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Os músculos que formam o tendão de Aquiles (tendão do calcâneo) fazem o movimento de flexão plantar:

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

A ação principal destes músculos é fazer a impulsão na marcha, ou seja, dar a arrancada para tirar o pé do chão. Fazem também a arrancada de salto e corrida. Além disso, absorvem grande parte do impacto na fase de aterrissagem após o ato de saltar.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

A ruptura do tendão de Aquiles é mais freqüente no sexo masculino (na proporção de 5 para 1), na faixa etária de 30-50 anos, em pessoas obesas e em “atletas de fim de semana” (que não tem a musculatura preparada para a demanda exigida).

Apesar de a ruptura poder ser espontânea, sem nenhuma causa prévia, alguns fatores predispõem o indivíduo a tê-la: doenças reumáticas, infecções locais, doença renal crônica, hipertiroidismo (as doenças de tireoide alteram a composição dos tecidos do corpo, deixando-os mais elásticos ou mais rígidos), uso de corticoide local (as famosas infiltrações, que às vezes são feitas sem responsabilidade e sem se pensar nas consequências), e até mesmo o uso de corticoide oral por tempo prolongado (o corticoide “envelhece” os tecidos do corpo mais rapidamente).

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Rupturas por trauma direto (como com objetos cortantes, ou acidentes de moto por exemplo) são bem menos frequentes.

A ruptura espontânea é a causa mais comum e acontece por uma combinação de mecanismos de estresse sobre o tendão, que já está em está em estado de degeneração progressiva. O movimento que leva à ruptura é uma força inesperada de dorsiflexão do tornozelo associada a uma forte contração da panturrilha (movimento da imagem acima).

Quando ocorre a ruptura o paciente relata ter tido a sensação de uma pancada, um chute ou uma contusão na região do calcanhar, sendo que em alguns casos o som do rompimento é audível. Pode ocorrer em qualquer pedaço do tendão, mas normalmente acontece de 2-6cm acima da sua inserção no calcanhar.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

O diagnóstico de ruptura é facilmente feito pelo médico, que visualiza edema, hematoma e uma depressão local palpável, formando um espaço onde anteriormente era ocupado pelo tendão íntegro. O paciente não consegue continuar andando normalmente, perdendo força para ficar na ponta dos pés, além da dor intensa.

No exame de Ressonância Nuclear Magnética, é possível visualizar o local da ruptura.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Em quase todos os casos o desfecho da ruptura é cirúrgico, pois acomete indivíduos jovens, ativos, com alta demanda mecânica. Além disso na maioria das vezes a ruptura é total, não deixando nenhuma parte unida. A outra vantagem é que a chance de uma nova ruptura após a cirurgia é muito mais baixa que no tratamento conservador, chegando a 2% (contra 18%).

Após a cirurgia, o paciente deverá usar o “robofoot” – bota removível e a retirada dos pontos é rápida (2 semanas). O apoio sobre o calcanhar é progressivo, iniciado mais ou menos após 4 semanas.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Normalmente só não tem indicação cirúrgica pacientes idosos ou portadores de doenças clínicas que não permitam uma intervenção cirúrgica.

A fisioterapia pós-operatória é crucial para a reabilitação, para o restabelecimento total de força e amplitude de movimento do tornozelo. Mas a atividade física esportiva deve esperar um tempo maior para ser retomada, podendo variar de paciente para paciente, mas sendo em média uma espera de 4 meses.

Como o “robofoot” é removível, o fisioterapeuta já pode iniciar sua intervenção no tecido cicatricial, para prevenir aderências, além do controle do edema. A movimentação lenta e passiva do fisioterapeuta, realizando dorsiflexão e flexão plantar, favorece o correto alinhamento das fibras de colágeno tornando o novo tendão mais resistente. O ultrassom terapêutico pode ser associado nessa fase. Respeitado o período de cicatrização (mais ou menos 6-8 semanas) o fisioterapeuta pode, respeitando os limites de cada paciente, iniciar o tratamento de fortalecimento e flexibilidade, com descarga de peso gradativa, retirada das muletas e treino de marcha. Mas todo fisioterapeuta deve lembrar que cada caso é um caso e que não existe receita pronta, cada paciente terá uma resposta e um tempo de recuperação que deve ser respeitado.

Obrigada a todos pela leitura! Pedido de temas no e-mail ou no Facebook.

Até a próxima coluna!

  • O que é a Plica Sinovial Patológica
  • O que é a Síndrome da Hipermobilidade?
  • Hálux Rígido – desordem do "dedão" do pé

Amanda Beloti é fisioterapeuta graduada em 2009 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Cursa Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela mesma instituição. Instrutora Internacional de Pilates pela Pilates Plus (autorizada pela Associação Norte-Americana de Pilates). Sócia-proprietária do Consultório de Fisioterapia e Pilates STUDIO A. Saiba mais.

Os autores dos artigos assumem inteira responsabilidade pelo conteúdo dos textos de sua autoria. A opinião dos autores não necessariamente expressa a linha editorial e a visão do Portal ACESSA.com

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Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles
Amanda Beloti 11/05/2016

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles
Olá leitores! Hoje nosso tema é a ruptura do Tendão do Calcâneo, popularmente conhecido como Tendão de Aquiles. Ele é o tendão mais espesso e mais resistente do nosso corpo, formado pela união dos tendões dos três músculos que formam a panturrilha: tendão do gastrocnêmio medial, do gastrocnêmio medial e tendão do músculo sóleo. A união destes três músculos, que formam a panturrilha, também é chamada de tríceps sural.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

O músculo Sóleo se encontra por baixo dos gastrocnêmios

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Na região em que o tendão “cola” no osso do calcanhar, existem duas bursas (bolsas de líquido que servem como proteção aos atritos): uma entre o osso calcâneo e o tendão de Aquiles e outra entre o tendão e a pele. Em muitos casos, pode ocorrer a inflamação de algumas dessas bursas, a chamada bursite. Pode ser por trauma, sobrepeso, etc. Em outra oportunidade entraremos neste assunto específico.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Os músculos que formam o tendão de Aquiles (tendão do calcâneo) fazem o movimento de flexão plantar:

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

A ação principal destes músculos é fazer a impulsão na marcha, ou seja, dar a arrancada para tirar o pé do chão. Fazem também a arrancada de salto e corrida. Além disso, absorvem grande parte do impacto na fase de aterrissagem após o ato de saltar.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

A ruptura do tendão de Aquiles é mais freqüente no sexo masculino (na proporção de 5 para 1), na faixa etária de 30-50 anos, em pessoas obesas e em “atletas de fim de semana” (que não tem a musculatura preparada para a demanda exigida).

Apesar de a ruptura poder ser espontânea, sem nenhuma causa prévia, alguns fatores predispõem o indivíduo a tê-la: doenças reumáticas, infecções locais, doença renal crônica, hipertiroidismo (as doenças de tireoide alteram a composição dos tecidos do corpo, deixando-os mais elásticos ou mais rígidos), uso de corticoide local (as famosas infiltrações, que às vezes são feitas sem responsabilidade e sem se pensar nas consequências), e até mesmo o uso de corticoide oral por tempo prolongado (o corticoide “envelhece” os tecidos do corpo mais rapidamente).

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Rupturas por trauma direto (como com objetos cortantes, ou acidentes de moto por exemplo) são bem menos frequentes.

A ruptura espontânea é a causa mais comum e acontece por uma combinação de mecanismos de estresse sobre o tendão, que já está em está em estado de degeneração progressiva. O movimento que leva à ruptura é uma força inesperada de dorsiflexão do tornozelo associada a uma forte contração da panturrilha (movimento da imagem acima).

Quando ocorre a ruptura o paciente relata ter tido a sensação de uma pancada, um chute ou uma contusão na região do calcanhar, sendo que em alguns casos o som do rompimento é audível. Pode ocorrer em qualquer pedaço do tendão, mas normalmente acontece de 2-6cm acima da sua inserção no calcanhar.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

O diagnóstico de ruptura é facilmente feito pelo médico, que visualiza edema, hematoma e uma depressão local palpável, formando um espaço onde anteriormente era ocupado pelo tendão íntegro. O paciente não consegue continuar andando normalmente, perdendo força para ficar na ponta dos pés, além da dor intensa.

No exame de Ressonância Nuclear Magnética, é possível visualizar o local da ruptura.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Em quase todos os casos o desfecho da ruptura é cirúrgico, pois acomete indivíduos jovens, ativos, com alta demanda mecânica. Além disso na maioria das vezes a ruptura é total, não deixando nenhuma parte unida. A outra vantagem é que a chance de uma nova ruptura após a cirurgia é muito mais baixa que no tratamento conservador, chegando a 2% (contra 18%).

Após a cirurgia, o paciente deverá usar o “robofoot” – bota removível e a retirada dos pontos é rápida (2 semanas). O apoio sobre o calcanhar é progressivo, iniciado mais ou menos após 4 semanas.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Normalmente só não tem indicação cirúrgica pacientes idosos ou portadores de doenças clínicas que não permitam uma intervenção cirúrgica.

A fisioterapia pós-operatória é crucial para a reabilitação, para o restabelecimento total de força e amplitude de movimento do tornozelo. Mas a atividade física esportiva deve esperar um tempo maior para ser retomada, podendo variar de paciente para paciente, mas sendo em média uma espera de 4 meses.

Como o “robofoot” é removível, o fisioterapeuta já pode iniciar sua intervenção no tecido cicatricial, para prevenir aderências, além do controle do edema. A movimentação lenta e passiva do fisioterapeuta, realizando dorsiflexão e flexão plantar, favorece o correto alinhamento das fibras de colágeno tornando o novo tendão mais resistente. O ultrassom terapêutico pode ser associado nessa fase. Respeitado o período de cicatrização (mais ou menos 6-8 semanas) o fisioterapeuta pode, respeitando os limites de cada paciente, iniciar o tratamento de fortalecimento e flexibilidade, com descarga de peso gradativa, retirada das muletas e treino de marcha. Mas todo fisioterapeuta deve lembrar que cada caso é um caso e que não existe receita pronta, cada paciente terá uma resposta e um tempo de recuperação que deve ser respeitado.

Obrigada a todos pela leitura! Pedido de temas no e-mail ou no Facebook.

Até a próxima coluna!

  • O que é a Plica Sinovial Patológica
  • O que é a Síndrome da Hipermobilidade?
  • Hálux Rígido – desordem do "dedão" do pé

Amanda Beloti é fisioterapeuta graduada em 2009 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Cursa Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela mesma instituição. Instrutora Internacional de Pilates pela Pilates Plus (autorizada pela Associação Norte-Americana de Pilates). Sócia-proprietária do Consultório de Fisioterapia e Pilates STUDIO A. Saiba mais.

Os autores dos artigos assumem inteira responsabilidade pelo conteúdo dos textos de sua autoria. A opinião dos autores não necessariamente expressa a linha editorial e a visão do Portal ACESSA.com

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles
Amanda Beloti 11/05/2016

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles
Olá leitores! Hoje nosso tema é a ruptura do Tendão do Calcâneo, popularmente conhecido como Tendão de Aquiles. Ele é o tendão mais espesso e mais resistente do nosso corpo, formado pela união dos tendões dos três músculos que formam a panturrilha: tendão do gastrocnêmio medial, do gastrocnêmio medial e tendão do músculo sóleo. A união destes três músculos, que formam a panturrilha, também é chamada de tríceps sural.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

O músculo Sóleo se encontra por baixo dos gastrocnêmios

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Na região em que o tendão “cola” no osso do calcanhar, existem duas bursas (bolsas de líquido que servem como proteção aos atritos): uma entre o osso calcâneo e o tendão de Aquiles e outra entre o tendão e a pele. Em muitos casos, pode ocorrer a inflamação de algumas dessas bursas, a chamada bursite. Pode ser por trauma, sobrepeso, etc. Em outra oportunidade entraremos neste assunto específico.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Os músculos que formam o tendão de Aquiles (tendão do calcâneo) fazem o movimento de flexão plantar:

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

A ação principal destes músculos é fazer a impulsão na marcha, ou seja, dar a arrancada para tirar o pé do chão. Fazem também a arrancada de salto e corrida. Além disso, absorvem grande parte do impacto na fase de aterrissagem após o ato de saltar.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

A ruptura do tendão de Aquiles é mais freqüente no sexo masculino (na proporção de 5 para 1), na faixa etária de 30-50 anos, em pessoas obesas e em “atletas de fim de semana” (que não tem a musculatura preparada para a demanda exigida).

Apesar de a ruptura poder ser espontânea, sem nenhuma causa prévia, alguns fatores predispõem o indivíduo a tê-la: doenças reumáticas, infecções locais, doença renal crônica, hipertiroidismo (as doenças de tireoide alteram a composição dos tecidos do corpo, deixando-os mais elásticos ou mais rígidos), uso de corticoide local (as famosas infiltrações, que às vezes são feitas sem responsabilidade e sem se pensar nas consequências), e até mesmo o uso de corticoide oral por tempo prolongado (o corticoide “envelhece” os tecidos do corpo mais rapidamente).

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Rupturas por trauma direto (como com objetos cortantes, ou acidentes de moto por exemplo) são bem menos frequentes.

A ruptura espontânea é a causa mais comum e acontece por uma combinação de mecanismos de estresse sobre o tendão, que já está em está em estado de degeneração progressiva. O movimento que leva à ruptura é uma força inesperada de dorsiflexão do tornozelo associada a uma forte contração da panturrilha (movimento da imagem acima).

Quando ocorre a ruptura o paciente relata ter tido a sensação de uma pancada, um chute ou uma contusão na região do calcanhar, sendo que em alguns casos o som do rompimento é audível. Pode ocorrer em qualquer pedaço do tendão, mas normalmente acontece de 2-6cm acima da sua inserção no calcanhar.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

O diagnóstico de ruptura é facilmente feito pelo médico, que visualiza edema, hematoma e uma depressão local palpável, formando um espaço onde anteriormente era ocupado pelo tendão íntegro. O paciente não consegue continuar andando normalmente, perdendo força para ficar na ponta dos pés, além da dor intensa.

No exame de Ressonância Nuclear Magnética, é possível visualizar o local da ruptura.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Em quase todos os casos o desfecho da ruptura é cirúrgico, pois acomete indivíduos jovens, ativos, com alta demanda mecânica. Além disso na maioria das vezes a ruptura é total, não deixando nenhuma parte unida. A outra vantagem é que a chance de uma nova ruptura após a cirurgia é muito mais baixa que no tratamento conservador, chegando a 2% (contra 18%).

Após a cirurgia, o paciente deverá usar o “robofoot” – bota removível e a retirada dos pontos é rápida (2 semanas). O apoio sobre o calcanhar é progressivo, iniciado mais ou menos após 4 semanas.

Depoimentos de pessoas que operaram o tendão de aquiles

Normalmente só não tem indicação cirúrgica pacientes idosos ou portadores de doenças clínicas que não permitam uma intervenção cirúrgica.

A fisioterapia pós-operatória é crucial para a reabilitação, para o restabelecimento total de força e amplitude de movimento do tornozelo. Mas a atividade física esportiva deve esperar um tempo maior para ser retomada, podendo variar de paciente para paciente, mas sendo em média uma espera de 4 meses.

Como o “robofoot” é removível, o fisioterapeuta já pode iniciar sua intervenção no tecido cicatricial, para prevenir aderências, além do controle do edema. A movimentação lenta e passiva do fisioterapeuta, realizando dorsiflexão e flexão plantar, favorece o correto alinhamento das fibras de colágeno tornando o novo tendão mais resistente. O ultrassom terapêutico pode ser associado nessa fase. Respeitado o período de cicatrização (mais ou menos 6-8 semanas) o fisioterapeuta pode, respeitando os limites de cada paciente, iniciar o tratamento de fortalecimento e flexibilidade, com descarga de peso gradativa, retirada das muletas e treino de marcha. Mas todo fisioterapeuta deve lembrar que cada caso é um caso e que não existe receita pronta, cada paciente terá uma resposta e um tempo de recuperação que deve ser respeitado.

Obrigada a todos pela leitura! Pedido de temas no e-mail ou no Facebook.

Até a próxima coluna!

  • O que é a Plica Sinovial Patológica
  • O que é a Síndrome da Hipermobilidade?
  • Hálux Rígido – desordem do "dedão" do pé

Amanda Beloti é fisioterapeuta graduada em 2009 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Cursa Especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pela mesma instituição. Instrutora Internacional de Pilates pela Pilates Plus (autorizada pela Associação Norte-Americana de Pilates). Sócia-proprietária do Consultório de Fisioterapia e Pilates STUDIO A. Saiba mais.

Os autores dos artigos assumem inteira responsabilidade pelo conteúdo dos textos de sua autoria. A opinião dos autores não necessariamente expressa a linha editorial e a visão do Portal ACESSA.com

Quanto tempo para pisar após cirurgia de tendão de Aquiles?

Geralmente 45-60 dias sem pisar. Essa região é frágil, inclusiva em dificuldades para cicatrização da pele também.

Quais os riscos da cirurgia do tendão de Aquiles?

Risco basicamente de infecção, dor local, cirurgia futura, e riscos da anestesia. Mas sem geral super segura, sem problemas ou preocupações.

Quanto tempo um tendão leva para se emendar após a cirurgia?

A cicatrização e a resistência completa do tendão ocorrem com oito semanas de sutura, e até esse período não de pode fazer qualquer movimento brusco. O resultado final, de potência e mobilidade, é observado com seis meses de evolução. É importante que o paciente lembre que esse ganho será progressivo.

Como é a fisioterapia pós cirurgia de tendão de Aquiles?

Após retirada da tala de imobilização Além dos recursos como gelo com tens, se ainda estiver com dor, ultrassom e massagem, pode-se começar exercícios de alongamento da panturrilha e movimentação ativa do pé para cima e para baixo na posição sentada.