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Um coiote se alimentando da carcaça de um animal. Em biologia chamam-se detritívoros, saprófagos ou necrófagos os animais que se alimentam de restos orgânicos (plantas ou, animais mortos)[1], reciclando-os e retornando-os à cadeia alimentar para serem reaproveitados pelos demais organismos vivos. Os exemplos mais comuns incluem os urubus, os abutres,os coiotes,as hienas e várias espécies de escaravelhos e moscas. Este tipo de alimentação é uma forma de saprofagia, que no caso de plantas se denomina saprofitia. Com a mesma etimologia também se usa, para os animais, o termo sapróvoros. Outros termos gerais para este tipo de seres vivos são sapróbios ou saprobiontes. Os seres detritívoros são de fundamental importância, pois promovem a degradação da matéria orgânica, facilitando o trabalho de fungos e bactérias. Referências
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Em biologia e ecologia, decomposição, mineralização e em alguns casos, apodrecimento, é o processo de transformação da matéria orgânica em minerais, que podem ser assimilados pelas plantas para a produção de matéria viva, fechando assim os ciclos biogeoquímicos. Este processo, não só fornece aos ecossistemas os compostos necessários ao desenvolvimento dos produtores primários, mas liberta-o igualmente de material que, se acumulado, poderia prejudicá-lo. A decomposição dos animais e plantas mortos, ou suas partes, dos dejetos ou outras excreções dos animais e de restos de comida é um processo complexo. Nos tecidos dos organismos mortos inicia-se a autólise das células pelas enzimas contidas nos lisossomas. Esses tecidos são ainda triturados e parcialmente consumidos pelos detritívoros. A parte não consumida ou que não faz parte da alimentação desses animais é então atacada por vários tipos de bactérias; as partes interiores, onde não existe oxigénio livre, são consumidas por bactérias anaeróbicas, causando a putrefação, que resulta em aminas como a putrescina e a cadaverina, que têm um odor "pútrido"; este é o processo conhecido vulgarmente como apodrecimento. Finalmente, intervêm as bactérias mineralizantes — os decompositores –, que transformam as moléculas orgânicas libertadas pelos processos anteriores em água, dióxido de carbono e sais minerais.[1] Estes processos dependem de muitos fatores bióticos e abióticos, como a abundância e tipos de decompositores no biótopo, a humidade, a temperatura e outros. Gases são comumente liberados em toda decomposição, sendo eles o hidrogênio, nitrogênio, gás carbônico, enxofre e metano. Estágios[editar | editar código-fonte]
Cadáver de um gato, já em avançado estado de decomposição. Apesar de não ser um estudo muito recente, a tafonomia ainda não tem um padrão universal para os estágios de decomposição. Porém esse um dos padrões mais utilizado por pesquisadores, descrito por Payne (1965) e dividiu em seis etapas utilizando porcos em uma temperatura média de 26,1◦C do solo.
[2] Organismos decompositores[editar | editar código-fonte]Os fungos na árvore são decompositores Em ecologia, chamam-se decompositores aos seres vivos heterótrofos, como algumas bactérias, fungos e protozoários, que "atacam" os cadáveres, excrementos, restos de vegetais e, em geral, matéria orgânica dispersa no substrato, decompondo-a em sais minerais, água e dióxido de carbono, que são depois reutilizados pelos produtores, num processo natural de reciclagem.[3] Na ausência de decompositores, os nutrientes ficam retidos na matéria orgânica, sendo impossibilitados de retornar ao solo. Além do grande acumulo de matéria orgânica, a falta de decompositores prejudicaria as plantas, pois impediria a extração e fixação dos nutrientes do solo.[4] A decomposição se inicia com a colonização de bactéria e fungos, presentes no ar e na água. Esses organismos, se utilizam de substâncias solúveis, como açúcares e aminoácidos, que são difusíveis. Após, os recursos residuais que não são difusíveis, são decompostos por especialistas microbianos, em um processo mais lento. Esses especialistas são capazes de decompor substâncias como carboidratos estruturais, suberina e quitina.[5] Os decompositores são responsáveis por grande parte da energia que circula nos fluxos energéticos do ecossistema, eles processam muita energia na " reciclagem da vida no planeta " ou seja na conversão da forma orgânica para a inorgânica.[6] Ocupam um nivel trófico à parte dos outros detritívoros, já que se alimentam da matéria orgânica em decomposição. Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Como são chamados os seres que decompõem as plantas e os animais mortos?*SERES DECOMPOSITORES: Algumas bactérias e fungos se alimentam de organismos mortos e restos de seres vivos, realizando o processo de decomposição; portanto, eles são chamados de decompositores.
Quem são os responsáveis pela decomposição?Ora, os decompositores são microrganismos, bactérias e fungos que, juntamente com pequenos animais, como as minhocas, o minhocuçu e os gôngolos, formam um batalhão de bichinhos que vivem no solo e são responsáveis pelo trabalho de reciclagem de detritos e de resíduos depositados em sua superfície.
Quais são os seres vivos que fragmento animais e plantas mortas facilitando a ação dos decompositores?Os detritívoros são organismos que, ao consumir matéria orgânica em decomposição, facilitam a ação dos organismos decompositores. Isso porque reduzem o tamanho dos pedaços dessa matéria. Entre eles estão, por exemplo, minhocas, caranguejos e lesmas.
Quais são os tipos de decomposição?Decomposição: exemplos
São exemplos de decomposição progressiva o apodrecimento e a putrefação de qualquer tipo de alimento, seja uma fruta, um legume ou um pedaço de carne.
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