Aspectos que também devem ser levados em consideração na construção do conhecimento no ser humano.

Vivemos em uma sociedade cada vez, mas evoluída, onde as informações estão abertas a todos, onde os conhecimentos crescem a cada dia, de uma forma espantosa e é nesta sociedade em que os alunos fazem parte, são indivíduos conhecidos como “nativos digitais” (PRENSKY, 2001).

O conhecimento bem sabemos dar-se-á por meio da interação do indivíduo e o mundo que o cerca.  Porém, para que o sujeito possa construir o seu conhecimento é necessário que o mesmo tenha uma participação ativa neste processo, que ele interaja de forma significativa e que venha a ter uma aprendizagem que não seja apenas superficial.  Reforçando está ideia BEHRENS; MASSETO; MORAN (2000, p.23) dizem: “Aprendemos quando interagimos com os outros e o mundo e depois, quando interiorizamos, quando nos voltamos para dentro, fazendo nossa própria síntese, nosso reencontro do mundo exterior com a nossa reelaboração pessoal”.

O conhecimento se dá por meio da interação do indivíduo e o mundo que o cerca. Porém, para que o sujeito possa construir o seu conhecimento é necessário que o mesmo tenha uma participação ativa neste processo, que ele interaja de forma significativa e que venha ter uma aprendizagem que não seja apenas superficial.

Para que o educando tenha sucesso na sua caminhada a favor da construção do conhecimento, das autodescobertas, é necessário, também, que a sua ação seja consciente e voluntária, ou seja, o aluno aprendiz deve sentir a vontade de conhecer, sendo assim ele deve buscar o conhecimento, visando às novas descobertas.

Assim, uma aprendizagem que permite ao aluno ser autor possibilita  ao aluno assumir o controle sobre suas descobertas, suas escolhas e suas tarefas. Ele se torna responsável pelo seu processo de aprendizagem, pela sua melhoria e, então, ele se torna um orientador de si mesmo. Mas isso não significa que o professor não tenha importância nenhuma, pelo contrário, a comunicação com o professor abre caminhos para trilhar novas ideias, novos conhecimentos. A socialização com os colegas de classe, que tenham o mesmo interesse em aprender, permite por meio da interação abrir portas para a construção e reconstrução de novos e velhos conhecimentos, e exercitando-os dentro da sala de aula. Assim, a aprendizagem dentro e fora da escola devem se tornar únicas, pois tanto uma quanto outra tem como objetivo comum o desenvolvimento cognitivo do aluno.

Dessa forma, pensar em construção do conhecimento por meio da autoria, nos leva a refletir sobre o papel da escola, do professor e do aluno. Educar não se resume apenas em fazer com que os alunos assimilem conteúdos, mas sim proporcionar ao sujeito condições para que eles próprios construam o seu conhecimento.

Dessa forma, a função da escola, os objetivos do ensino mudam-se, visando à construção do conhecimento. A escola passa a ser um lugar da verdadeira aprendizagem e para que isso realmente aconteça é preciso que ela avalie as questões relacionadas ao currículo escolar, buscando uma ação pedagógica que realmente contribua para a construção do conhecimento, Neste contexto, para que a escola cumpra o seu papel, espera-se que a mesma não caia na ideia tradicional de ensinar, ou seja, na mera decodificação, memorização e mecanização do ensino, alienando os alunos a cerca do conhecimento que os espera. Reforçando esta ideia Becker(2001, p.79) “ (...) O compromisso da escola deve ser o de construir o novo, superando o arcaico, e não o de repetir, interminavelmente o antigo.”

Para atingir o objetivo de formar alunos críticos, formadores de opinião, que sejam capazes de aprender o novo e construir o novo, a escola precisa repensar em suas ações pedagógicas que visam este objetivo, e como consequência, a ação do professor também precisa mudar. Com isso, o professor, em pleno exercício do ato de ensinar, deve mobilizar e estimular o aluno para que ele possa buscar o conhecimento. Ao invés de dar o conhecimento pronto ao aluno, o professor, através da sua ação pedagógica deve estimular o aluno a construir o seu conhecimento, produzir conhecimento e refletir sobre o mesmo, com o auxilio do professor.

Para isto, o professor deve promover no aluno uma motivação, mostrando a ele a relação entre o que se aprende e o mundo que o cerca, possibilitando ao aprendiz uma autoconfiança levando-o a refletir a respeito do próprio processo de aprendizagem.

Segundo Becker (2001, p.35) “(...) um modelo empirista, segundo o qual o sujeito é tabula rasa, é totalmente determinado pelos estímulos que o rodeiam.” Dessa forma, deve-se encarar e observar a realidade do aluno de forma clara e objetiva para que a ação pedagógica não caia numa concepção empírica. Considerar o meio em que o aluno  está inserido é um começo para estimular no aluno sua própria construção do conhecimento, evitando assim tratar o aluno como “tabula rasa”.

Produzir conhecimentos é fazer com que o aluno seja autor da sua própria historia é permitir ao aluno o desenvolvimento de suas potencialidades, exercitando assim suas habilidades de leitura e escrita, de argumentação, de investigação, de elaboração de estratégias, em outras palavras, é permitir ao aluno o seu pleno desenvolvimento de suas estruturas mentais.

Segundo Becker (2001, p.73):

(...) Tendências que têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima (ideologia) em continuar essa forma particular de transmissão que é a escola, que consiste em fazer repetir, recitar, aprender a ensinar  o que já está pronto, em vez de fazer agir, operar, criar, construir a partir da realidade vivida pelos alunos e professores, isto é, pela sociedade- a próxima e aos poucos as distantes. A educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual acorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e por outro, os problemas atuais e o conhecimento já construído (“acervo cultural da humanidade”).

Para tanto é preciso uma transformação não só do aluno e do professor, mas da escola de um modo geral, é ver a educação como um processo que visa à formação de alunos que possam ser autônomos e produtores de conhecimento. Porém vemos que os objetivos a qual a escola, segue é o sistema quem os determina e neste contexto a prioridade são os conteúdos, uma vez que o ingresso dos alunos em muitas universidades baseia-se em conteúdos que caíram em avaliações de cunho classificatório. Vemos algumas mudanças com relação a estes questionamentos, como é o caso do ENEM, mas ainda muito precisa ser feito para que verdadeiramente possamos ter alunos autores e produtores de conhecimento na educação básica.

Quais os aspectos que também devem ser levados em consideração na construção do conhecimento no ser humano Freud?

Para FREUD (1976 e) a aquisição do conhecimento depende da relação professor-aluno. Relação esta, que ganha destaque no período de latência quando, em geral, os professores tomam o lugar dos pais. Os sentimentos provenientes da resolução edípica, que eram dirigidos aos pais, pertencerão agora aos professores.

Quais os aspectos que devem ser levados em consideração na construção do conhecimento humano?

A construção de conhecimento exige do indivíduo algumas competências, como: saber pensar; saber observar; saber estabelecer relações; saber questionar; saber aproveitar o conhecimento acumulado através das experiências vivenciadas ao longo da vida; ter capacidade de apreender; ter consciência da própria ignorância.

Quais elementos são importantes para a construção do conhecimento?

A educação tem um papel importante na construção do conhecimento do indivíduo, pois o conhecimento não é construído, ele é transmitido e depende do modo de como cada um aprende, pois nem todos aprendem da mesma forma.

Como se dá a construção de conhecimento?

A construção do conhecimento é entendida como um processo dinâmico, sem fim, do qual a linguagem faz parte. É a linguagem que consolida, de fato, o novo conhecimento. "O pensamento não é simplesmente expresso em palavras; é por meio delas que ele passa a existir" (2).