As construções como instrumento de avaliação na Educação de infância

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Avaliação na educação infantil: uma construção possível

Este estudo teve como objetivo verificar os diferentes pressupostos e critérios de Avaliação na Educação Infantil na escola envolvida, considerando a fase de desenvolvimento; como esta é articulada nos processos de Gestão Escolar e no Projeto Político Pedagógico; e destacar qual a concepção teórico-prática dos professores (as) sobre Avaliação na Educação Infantil. O estudo teve como aporte teórico autores como Hoffmann (1996, 1998, 1999, 2003) Lima (1999) Lück (2006) entre outros. A investigação desenvolveu-se através de uma abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso com a realização de questionários a professores e pais, observação em sala de aula e análise do Projeto Político Pedagógico. Foi possível constatar que a escola trabalha com a Avaliação na Educação Infantil de forma a atender ao desenvolvimento integral da criança, considerando a fase atual em que se encontram de aprendizagem, inserindo-se, assim, dentro do Projeto Político Pedagógico. Observou-se que a escola desenvolve princípios de uma gestão democrática integrando professores, funcionários, alunos, pais e comunidade em geral. Nesse sentido, a Avaliação foi apresentada como preocupação de pais e professores, acompanhando o aluno individualmente em todos os seus níveis de aprendizagem e que serve de forma a investigar as dificuldades e avanços de cada um. A partir disso, foi possível constatar que a Avaliação é parte de um processo que exige a participação de todos os envolvidos no contexto escolar.

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Políticas de educação infantil e avaliação.

Ao se analisarem as bipolaridades apresentadas na Figura 1, tal- vez seja admissível que a opção pelo foco no produto (e não no pro- cesso), em procedimentos (e não em teoria explicitada) ou em técnicas quantitativas (e não qualitativas) possa ser (e é) justificada. Por exemplo, uma avaliação estrita do acesso à creche pode basear-se no indicador taxa de frequência (porcentagem de crianças da idade prevista que fre- quentam creche sobre o número de crianças da faixa etária), pois não se dispõe, até o momento, de outra maneira para estabelecer metas para o acesso à creche e avaliar se a meta vem sendo atingida. Porém, não é concebível acatar uma concepção de avaliação da/na educação infantil que não seja sempre mediada por valores, que não esteja atenta à totali- dade da pessoa criança, que não seja ética e iluminadora para tomada de decisões socialmente justas e democráticas. Pode-se até não explicitar a tomada dessas posições, mas elas estão presentes na concepção adotada.

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Avaliação da aprendizagem na educação infantil

Avaliar a aprendizagem na Educação Infantil, nada mais é que comparar o realizado pela criança com padrões de desenvolvimento e aprendizagem previamente definidos e estáticos, objetivando apenas verificar os conhecimentos e habilidades alcançados para proceder à classificação à hierarquização dos “melhores” até os “não tão bons”. O modelo classificatório não pode se fazer presente na educação infantil, principalmente porque a avaliação deve estar continuamente a serviço da prática pedagógica para melhorá-la e, em consequência, favorecer e aperfeiçoar a aprendizagem e o desenvolvimento. O exercício do processo avaliativo preocupado com a promoção da aprendizagem e do desenvolvimento, a implementação de uma avaliação formativa, principalmente na educação infantil, precisará a cada dia configurar- se como realidade. A presente pesquisa pautou - se nas leituras reflexivas e interpretativas propostas por vários teóricos, a exemplo de: ESTEBAN (1993), LUCKESI (1995), HOFFMANN (2006), RAPHAEL (1998), FERREIRA (2007), e outros, referendados nas entrelinhas do texto em pauta, cuja composição é centrada nas informações colhidas no material de leitura. A pesquisa é composta de duas seções, onde a primeira aborda o conceito de avaliação no que concerne à Educação Infantil; na segunda, houve uma atenção maior no que diz respeito à descrição e análise de práticas avaliativas adequadas para a Educação Infantil. Intenta-se com esse trabalho oferecer subsídios aos iniciantes ou aqueles que são alheios ao exercício de uma avaliação de cunho formativa. Os métodos utilizados para a coleta de dados foram observações diretas em estágio supervisionado e entrevistas realizadas junto a docentes da Escola Municipal de Educação Infantil Ilma de Souza Ramalho. Os dados foram sistematizados em categorias de análises e interpretações à luz das teorias abordadas. Os resultados sinalizam que o processo de avaliação é essencial à educação, é através dela que se define essa ação como julgamento de valor dos resultados alcançados na prática de ensino.

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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

No caminho do crescimento, as crianças conquistam mais independência e precisam que os pais e educadores lhes de em o apoio e o incentivo necessário para vencerem os desafios. É notável que dentro de cada função avaliativa existam instrumentos que são utilizados pelo professor para cada tipo de aluno ou turma. E que servem para verificar o nível de conhecimento dos alunos tanto individual como em grupos, cada um desses instrumentos trabalha em função de seus objetivos metodológicos. Nessa perspectiva é necessário falarmos sobre tipos e funções de avaliação na Educação Infantil.

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A Avaliação na Educação Infantil

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), na seção II, em seu artigo 31, inciso I, Lei nº 12.796/2013, referente à Educação Infantil, "(...) a avaliação mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental" e ainda no inciso V, sobre o registro da avaliação, “expedição de

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A avaliação e a educação infantil

Nos últimos anos a Educação Infantil tem sido objeto de pesquisa em diferentes vertentes, principalmente por abandonar o caráter assistencialista e priorizar o desenvolvimento integral da criança. Partindo do princípio educativo os recursos e planejamentos didáticos mudaram, consequentemente a avaliação começa a ser pensada também na perspectiva da Educação Infantil. Com base nisso, o presente trabalho procura pontuar o conceito de avaliação, bem como sua utilização ou não na Educação Infantil, especificamente em turmas de Pré II de uma Escola Municipal de Umuarama. Entende-se que a avaliação na Educação Infantil deve ser vista como parte de desenvolvimento de potencialidades dos alunos, preparação de novos indivíduos para a sociedade, num processo contínuo, formativo e processual que não tem caráter punitivo ou classificatório, mas, sim o de diagnosticar a aprendizagem para que o professor possa fazer a intervenção necessária. Diante disso, serão necessarias as seguintes problemáticas: Como acontece o processo avaliativo dos alunos da Educação Infantil? Em que momentos são utilizados atividades avaliativas? Como acontece o arquivamento das atividades avaliativas? Há pautas avaliativas pré-determinadas? Para fundamentar o estudo, buscou-se base teórica em autores como Hoffman (1966) que refere-se à avaliação e Piaget (1970) no que trata ao desenvolvimento infantil.

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Estudos de avaliação na educação infantil

importante na execução desse estudo. Inicialmente, faz uma discussão da avaliação no contexto da Educação In- fantil, onde se percebe a distância entre o significado de avaliação em toda a sua dimensão e as propostas avalia- tivas, que se originam de cobranças das famílias de clas- se média em busca de propostas pedagógicas diferen- ciadas do atendimento basicamente assistencialista de guarda e proteção. Hoffmann faz duras críticas às fichas de comportamento, tão comumente utilizadas e que não conseguem fornecer a real amplitude que é o universo in- fantil, em pleno desenvolvimento e rico em descobertas, além dos pareceres descritivos padronizados ao final de cada semestre ou bimestre letivo. Não é levado em con- sideração o fato de que oficialmente não há uma exigên- cia nem padronização dessa avaliação, o que permitiria possibilidades e modelos de avaliação com maior riqueza de informações sobre a criança e que pudessem de fato ressignificar a prática educativa, não esquecendo o seu contexto, sua realidade, as concepções de criança e de educação infantil. A autora define alguns pressupostos básicos para a avaliação nesse nível de ensino. São eles:

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Avaliação na educação infantil : o que temos e o que queremos

A presente monografia apresenta reflexões a respeito da avaliação das aprendizagens, em especial, a desenvolvida na educação infantil, período escolar em que atuo atualmente. O foco central consiste em analisar a prática avaliativa de uma professora do 2º período de um Centro de Educação Infantil da Rede de Ensino Público do Distrito Federal, buscando verificar em que medida ela está sendo utilizada como fonte impulsionadora do processo e desenvolvimento da aprendizagem das crianças. Neste sentido, pela característica da pesquisa, o estudo trouxe à tona as ideias acerca do papel que a avaliação exerce no trabalho pedagógico desenvolvido na educação Infantil. Os dados foram coletados em campo e analisados sob a luz de teóricos como Bloom, Hastings e Madaus (1983), entre outros, que afirmam que a avaliação deve funcionar como um subsídio para a aprendizagem e deve ocorrer durante todo o processo de ensino. Buscou-se observar e analisar se a professora interlocutora do estudo tem consciência da importância da avaliação formativa nesta fase da infância, quais procedimentos e instrumentos utiliza em sua sala de aula, assim como os critérios que adota para avaliar seus educandos. A pesquisa possibilitou perceber que a docente pesquisada tem consciência do valor da avaliação para o desenvolvimento dos discentes, buscando sempre motivar os alunos e promover atividades que despertam seus interesses, possibilitando assim uma educação de qualidade.

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O processo de avaliação na educação infantil

Iniciamos o nosso estudo com uma questão, buscando compreender como ocorre o processo de avaliação na educação infantil no Município de Caucaia? Com a finalidade de responder a esta questão e de alcançarmos os objetivos propostos, optamos por desenvolver um estudo de natureza qualitativa exploratória em duas escolas: uma na rede pública e uma na rede privada, sendo que, os instrumentos utilizados para recolha de dados foram entrevista semiestruturada e observação com professores selecionados efetivos com experiência de, no mínimo, cinco anos em sala de aula na educação infantil e análise documental. Em nossas considerações finais aprofundamos o nosso olhar para a temática e os objetivos em estudo, analisando e refletindo sobre a importância da avaliação como instrumento de melhoria nas práticas de ensino na Educação Infantil sob a perspectiva dos professores. São também descritas as limitações ocorridas durante o nosso estudo, bem como as recomendações para as futuras investigações.

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Incluir na educação infantil: é possível

A oferta de educação em sistemas inclusivos, desde o nascimento, e do atendimento educacional especializado, fundamentam-se nos documentos internacionais de direitos da criança ONU (2006), Fórum Mundial de Educação (UNESCO, DAKAR, 2000), Declaração Mundial de Educação Para Todos, Jomtien (1990) e Declaração de Salamanca (1994). A política nacional de educação inclusiva assume as recomendações dessas declarações às quais enfatizam que o êxito da escola inclusiva depende: da identificação e avaliação precoce, da estimulação de crianças com necessidades educativas especiais, desde as primeiras idades, e da preparação da escola como forma de impedir condições incapacitantes.

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Método dialético: uma construção possível na pesquisa em educação da infância?

O empenho investigativo sobre a docência na educação infantil considerou a importância dessa temática na atual conjuntura político-educacional brasileira, além, obviamente, dos estudos internacionais. A estreita relação entre a qualidade educativa e a formação geral e específica dos educadores de instituições de educação infantil vem sendo apresentada enfaticamente na literatura da área, indicando um vínculo direto entre a atuação docente e a implementação de um projeto pedagógico inovador, no qual se possam superar as propostas de caráter assistencialista, compensatório, recreacionista ou preparatório (antecipador) que marcaram a trajetória das instituições. Assim, foi essencial a interpretação da historicidade, buscando situar a educação infantil no próprio movimento social, de modo a compreendê-la não a partir de si mesma nem da consciência que as professoras têm dela, mas, como afirma Marx (1983), é preciso explicar essa consciência a partir das contradições da vida material. Recorreu-se, para tanto, ao inventário do recente panorama legal da educação infantil, em âmbito nacional e local, como uma das formas de manifestação desse campo de trabalho docente.

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A construção da ideia de número na educação infantil

Em nossa pesquisa, as crianças mostraram, pelas respostas dadas às tarefas propostas, que estão a caminho da construção da ideia de cardinalidade. Na atividade 2, quando as crianças foram motivadas a responder porque achavam que tinham mais fichinhas do que tampinhas, elas realizavam a contagem para justificar, apontando para cada um dos elementos da fileira, atribuindo a eles um nome. Mas é possível perceber que o nome do último elemento contado não representava o conjunto todo. Ou seja, o fato de elas contarem os elementos não significa que conseguiam realizar a inclusão de classes. Esta análise que fazemos baseia-se no fato de que a maior parte dos alunos, ao contarem, descobriam que existia sete tampinhas e sete fichinhas, mas, mesmo assim, continuavam dizendo que havia mais fichinhas.

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Teatro e educação infantil: um encontro possível

Para realizar a prática do teatro na infância o professor precisa se basear no princípio de que as crianças têm uma capacidade intelectual e corporal particular a ela, sendo capaz de apreender a Literatura, as Artes Plásticas, a dança, a Música, o Teatro que os adultos possam lhe oferecer. Entretanto, cada atividade precisa ser analisada e muitas das vezes adaptada para conseguir atender às necessidades cognitivas em construção de acordo com sua maturação para a realização das atividades propostas. O professor (a) de Educação Infantil deve desenvolver-se em seu conhecimento nos campos variados da arte e aprimorar-se em sua capacidade expressiva, para que possa ampliar seu poder comunicativo através de efeitos dramáticos transmitidos pelo uso adequado da voz e do corpo, visando levar a criança a vivenciar as possibilidades expressivas e dramáticas do seu próprio corpo, sua voz, sua imaginação, atraindo sua atenção pelo sensível, pelo encantamento do imaginário da leitura e Consequentemente do teatro. Desta maneira, a criança sentindo-se acolhida e respeitada na interação do diálogo com o adulto ela começa a ampliar sua própria expressão, sua capacidade de argumentar e defender idéias, torna-se mais carinhosa e integral, em interação mais aproximada com o outro, aprendendo através do jogo faz-de-conta/dramático uma gama de possibilidade de sentido para a vida. O faz-de-conta no trabalho com a Educação Infantil segundo o RECNEI BRASIL, 1998, p. 31,33) manifesta-se primordialmente através da imitação.

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A construção das linguagens a partir da literatura infantil de uma turma de educação infantil

Não é possível que se instaurem debates acalorados pró e contra as virtudes e incovenientes de tal ou qual tipo de grafia (contínuas ou descontínuas) em uma época em que a urgência maior é introduzir os estudantes ao teclado... o computador permite uma nova aglutinação: o autor das marcas pode ser seu próprio editor. No teclado tem à sua disposição uma grande quantidade de tipos de caracteres. Antes tinha havia quatro opções: maiúscula/minúscula, sublinhado ou não. Agora pode variar o tamanho e o tipo dos caracteres. Pode inserir desenhos ou quadros e pode enviar diretamente à impressora. Em outras palavras: o autor intelectual e o autor material se completam agora com o editor material. (FERREIRO, 1996, p. 263 (tradução livre); apud COSCARELLI; RIBEIRO, p. 71, 2007)

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O lugar da educação física na construção da aprendizagem infantil

“... é o tempo lúdico no qual a atividade determina o tempo e não o tempo determina a atividade. Sendo assim a educação física organiza como a “hora de...” assim como as disciplinas escolares, não tem sentido para as crianças pequenas que pensam, agem e sentem como uma totalidade complexa. A disciplina como organização racional de conteúdo fragmenta tanto o conhecimento, quanto o sujeito-criança”. A criança em um processo pedagógico passa a ser não somente o sujeito que aprende, mas sim aquele que aprende junto com os outros, produzindo valores, linguagens, signos, símbolos, sinais e um conhecimento grandioso, isso tudo com o seu grupo social (BASEI, 2008).É a partir da socialização de atividades em grupos que as crianças começam a se relacionar com os demais, conhecer o meio social e o seu físico. Com as práticas das atividades certas para cada faixa etária é possível que a criança descubra e respeite seus limites de forma prazerosa.

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Educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: articulação necessária e possível

O que se faz necessário é a construção de uma proposta pedagógica que compreenda, respeite e atenda as necessidades das crianças dessa faixa etária. Contemplando seu pleno desenvolvimento nos aspectos físico, social, psicológico, cognitivo e intelectual. É importante ampliar ao máximo as possibilidades de aprendizagens, compreendendo que o primeiro ano não pode se restringir exclusivamente ao processo de alfabetização e ao letramento, mas sim, ter o lúdico muito presente no cotidiano deste primeiro ano, fazendo com que a criança não sinta o “baque” ou “trauma” nesta transição, ou seja, nesta nova etapa de sua vida. Conforme nos faz refletir Cecília Meireles em seu verso quando diz: “Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... e vivo escolhendo o dia inteiro! Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo! Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo”.

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A sugestionabilidade infantil : construção de um instrumento de avaliação

No seu estudo, Ceci, Papiemo e Kulkofsky (2007), interessaram-se também pelas capacidades semânticas das crianças, e de que modo estas afectavam ou não o grau de sugestionabilidade. Para estes autores, a capacidade semântica diz respeito ao domínio do conhecimento da língua, bem como à capacidade de usar a linguagem, bem como a capacidade de aprender e atribuir significado aos conceitos. Através deste estudo, foi possível constatar que crianças com capacidades semânticas mais avançadas, são menos susceptíveis a questões sugestivas. Este estudo leva a uma nova onda de investigações muito actuais, que pretendem demonstrar que a idade cronológica não é o melhor, ou único preditor da sugestionabilidade, sendo a sugestionabilidade infantil influenciada por uma multiplicidade de factores e sua interacção, não se esgotando no factor idade cronológica.

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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA ENTRE A BUSCA DO IDEAL E A CONSTRUÇÃO DO POSSÍVEL, O REAL

Gustavo: Eu diria que esses elementos seriam, em primeiro lugar, a crítica no sentido de uma avaliação sobre a cultura e sobre a educação que é realizada. Acho que se pode pensar na educação como tendo duas grandes funções: a social e a geral. Uma função de reproduzir a cultura, ou seja, quando as crianças estão crescendo são socializadas para aprenderem como vivem os seus pais, as pessoas do seu meio e, inclusive aí, como se relacionam com a natureza e tudo em volta. Então há a função de reproduzir a cultura, essa é uma função. A outra é a da cultura em si, aí se vê que, se a educação está tomando um rumo obsoleto, destrutivo, não cabe a ela apenas repetir o passado, isso é uma parte da história; a outra parte seria revisar o passado e atualizá-lo para o presente. Ou seja, o que os nossos pais estão fazendo, como eles se relacionam entre si e como se relacionam em sociedade: de forma cooperativa ou competitiva? Eles são tolerantes ou intolerantes? São colaboradores ou destruidores? Essas perguntas deveriam ser feitas pela educação. Todas as vezes que a educação concluísse que a cultura não estaria em um bom caminho, o da geração do bem-estar, da promoção da igualdade, da justiça e aí também entra a preservação do meio, entraria a crítica, para julgar a cultura, avaliá-la e propor mudanças. Essa é a colocação preliminar.

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A IDENTIDADE E AUTONOMIA EM CONSTRUÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tanto a criança como o professor estão mergulhados neste processo. A identidade do educador está sendo modificada a cada gesto, cada palavra, cada olhar do educando. Todas as situações vivenciadas vão introjetando diferentes formas de agir, pensar, de ser, construindo assim novas identidades. Não é possível ser uma só pessoa, somos muitas pessoas em um só corpo. Corpo capaz de interagir e transformar a realidade a sua volta. Flexível e mutável para garantir a sobrevivência e permanência de ser humano no mundo líquido em que vivemos.

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Educação ambiental e literatura infantil: uma relação possível?

Mais tarde, em 1977, ocorreu a I Conferência Intergovernamental sobre EA, em Tbilisi na Geórgia (ex-URSS), evento organizado pela UNESCO que contou a com a colaboração da ONU - PNUMA 8 , no qual a finalidade foi elaborar recomendações aos países membros com o objetivo de minimizar os problemas ambientais causados pelo próprio homem. (GRACIOLLI E ZANON, 2017). Resultado desse encontro – firmado pelo Brasil – surgiram as definições, objetivos e estratégias para a EA que seguem sendo adotadas, enquanto referência indispensável, em políticas públicas por todo o mundo. Importante destacar que esse documento, afirma que o processo de Educação Ambiental deve promover a construção de conhecimentos, valores, competências e atitudes relacionadas à participação consciente da sociedade com o meio ambiente. Com base nessa conferência os Estados- membros foram convocados a incluírem em suas políticas educacionais, ações para integrar conteúdos, diretrizes e atividades que abrangem a Educação Ambiental. Destaca-se a recomendação nº 1, presente nesse documento:

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Quais são os instrumentos de avaliação que podemos utilizar na Educação Infantil?

De acordo com Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (BRASIL, 1998), os principais instrumentos avaliativos são a observação e o registro, através dos quais o professor pode fazer a abordagem contextualizada dos processos de aprendizagem das crianças, das qualidades de interações e acompanhar os processos ...

Quais são as formas de avaliação na Educação Infantil?

A avaliação, como sendo parte intrínseca do processo de ensino/aprendizagem, possui três tipos fundamentais, que o analisa e o modifica. São elas as três funções principais para a avaliação: diagnóstica, formativa e somativa.

Quais são os tipos de instrumentos de avaliação?

Quais os instrumentos de avaliação formativa?.
Autoavaliação. A autoavaliação é um dos principais instrumentos de avaliação formativa. ... .
Testes tradicionais. Os próprios testes tradicionais também são utilizados como instrumentos de avaliação formativa. ... .
Simulados. ... .
Seminários. ... .
Trabalhos em grupo..

São importantes instrumentos na avaliação da aprendizagem das crianças?

Assim, a avaliação deverá ser realizada com o auxílio de basicamente dois instrumentos: acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.