Há vários tipos de pigmentos que conferem cores diferentes à tinta. Vejamos: Show Pigmento branco – O mais utilizado é o dióxido de Titânio (TiO2), por ter um baixo custo por unidade de poder de cobertura. São produzidos pela mistura de uma solução de nitrato de chumbo ou de acetato de chumbo com uma solução de dicromato de sódio. É possível a presença de fíleres até um peso igual ao do pigmento na forma de gesso, argila ou barita. Decanta com facilidade. Toners e lacas – Os toners são pigmentos orgânicos insolúveis que podem ser usados diretamente como pigmento em virtude da durabilidade e do poder de coloração que apresentam. As lacas são o resultado da precipitação de corantes orgânicos, usualmente de origem sintética, sobre uma base inorgânica. São empregadas em muitas cores. Na verdade, as lacas são pigmentos inorgânicos tingidos. A parte inorgânica, ou base, é um fíler como argila, barita ou branco fixo e hidróxido de alumínio. O corante orgânico pode ser precipitado sobre uma base preexistente, suspensas na solução, ou a base e o corante pode ser coprecipitados, por exemplo, sobre o branco fixo ou o hidróxido de alumínio. Os toners e lacas são moídos em óleo ou aplicados conforme qualquer outro pigmento. Diluentes ou fíleres Diversas substâncias inertes, naturais ou precipitadas podem ser adicionadas às tintas a fim de que contribuam para a formação de uma melhor película, melhorem as propriedades de resistência ao intemperismo e forneçam uma base para o pigmento verdadeiro, além de impedirem a decantação muito rápida e reduzirem o custo do pigmento. Os diluentes ou fíleres são essas substâncias. Essas partículas mais sólidas das tintas refletem muitos dos raios de luz destrutivos e dessa maneira ajudam a prolongar a duração de toda a tinta. Outra razão, não menos importante, para a adição de fíleres ou diluentes é para a obtenção de uma uniformidade da superfície em que a tinta é aplicada. Óleos secativos e ácidos graxos Constituem os materiais formadores de película, sem os quais os pigmentos não seriam mantidos na superfície. Raramente, os óleos secativos são usados sem modificação. É possível efetuar de diversas formas a sua melhoria: pela ação de secantes; pelo encorpamento do óleo; pelo fracionamento e separação; pela isomerização ou conjugação; pela desidratação ou até mesmo por outras reações da ligação dupla do carbono. A melhoria do óleo através da ação de secantes é a mais utilizada. As películas de tinta são formadas pela secagem de diversos óleos insaturados, entre eles, o óleo de linhaça mais usado no fabrico de tintas. A secagem é uma transformação química, representando uma oxidação e uma polimerização; é acelerada pelo pré-tratamento do óleo e pela adição de agentes secantes, que funcionam como catalisadores, e são portadores de oxigênio e solúveis no óleo. Estes secantes são usados em pequenas quantidades, constituem 1 a 2% em peso. Temos como exemplos de secantes os naftenatos, resinatos, linoleatos, entre outros. Solventes Resinas São os formadores de películas que podem ser sintéticos ou naturais. A resina é o veículo
responsável por fornecer brilho e pelas propriedades físicas, entre elas a impermeabilidade da tinta após a secagem. As resinas naturais são aquelas encontradas na natureza, em geral em árvores coníferas. Temos como exemplo, o pinho de onde é extraída a resina de pinho, e a goma-laca extraída de ramos e galhos de algumas árvores, geralmente encontradas na Índia. Procedimentos de fabricação As diversas operações necessárias à misturação das tintas são inteiramente físicas. No misturador que é semelhante a uma amassadeira, com lâminas em sigma, irão, em seguida, os veículos e as tintas. A carga de material é transferida para o andar de baixo, onde ocorre a moagem, a fim de se obter uma mistura homogênea, e misturação complementar, onde os corantes e solventes serão adicionados à massa formada. Na moagem podem ser usados diversos moinhos. Um dos métodos mais antigos é o da moagem ou dispersão entre duas mós. Estão sendo adotados para a moagem de tintas e esmaltes, os moinhos a areia, os agitadores a alta velocidade e os moinhos de mós a alta velocidade. Os fatores dominantes na escolha do moinho são os tipos de pigmentos e de veículos. A misturação e a moagem dos pigmentos no óleos exigem muita habilidade e experiência, a fim de que se garanta um produto uniforme, sem que o preço seja muito elevado. Para remover os pigmentos não dispersados, usam-se centrífugas, peneiras ou filtros a pressão. A tinta é transferida para latas ou tambores, que são rotulados, embalados para o depósito; cada etapa é completamente automática. Tintas a látex O veículo desta classe de tintas é uma emulsão de aglutinante em água. O aglutinante pode ser um óleo, ou uma resina acrílica ou de acetato de polivinila, ou qualquer outra que seja emulsionável. Esse tipo de tinta foi desenvolvido para atender às exigências de maior facilidade de aplicação, de secagem rápida, de cheiro pouco ativo, de facilidade de limpeza, de maior durabilidade e de impermeabilidade à sujeira. A ausência de solventes voláteis reduz a grande poluição atmosférica. Dispersão do pigmento Preferem-se os álcalis e pigmentos livres de sódio, pois tornam mínima a eflorescência provocada pelo sulfato de sódio sobre a superfície da tinta. Uma típica tinta a látex consiste em 35% de pigmento e fíler e cerca de 21% de ingredientes formadores de película. Vernizes Um verniz é uma solução ou dispersão sem pigmento, de resinas sintéticas e/ou naturais em óleos ou em outros meios dispersores, usado como revestimento protetor e/ou decorativo de diversas superfícies e que seca por evaporação, oxidação e polimerização de partes dos seus constituintes. Não tendo pigmentos, os vernizes são menos resistentes à luz que as tintas, os esmaltes e as lacas pigmentadas. Formam, entretanto, uma película transparente, que acentua a textura da superfície revestida. A pressão no sentido de
reduzirem-se os solventes poluentes da atmosfera nos vernizes e nas tintas, juntamente com o desejo de se ter a limpeza das ferramentas e das sobras de trabalho feita à água, levaram ao desenvolvimento de vernizes à água. Os charões raramente são usados. São vernizes opacos, a que se adicionam asfalto ou um material semelhante, a fim de que se adquira cor e lustre. Resinas utilizadas nos vernizes A goma-laca é uma importante resina proveniente da fêmea de um inseto (Coccus lacca) que excreta um exsudato ao se alimentar em certas árvores da Índia. Esse exsudato recobre os ramos do vegetal e fornece a goma-laca em barras. Esta goma é coletada e purificada até a goma comercial. As resinas fenólicas são muito resistentes à água e a diversas substâncias químicas. Para que estes materiais sejam solúveis nos óleos e nos solventes de uso comum na indústria dos vernizes, é necessário modificá-los, o que pode ser feito, seja pela adição de materiais mais moles, como o éster de colofonia, seja pelo controle da reação mediante a escolha de um fenol parassubstituído, com o que a reação é suspensa antes de se formar no produto final infusível e insolúvel. As resinas alquídicas são formadas pela condensação de ácidos dicarboxílicos com álcoois poliídricos e modificadas com ácidos graxos, para melhorar a solubilidade. Como constituintes de vernizes ou de esmaltes, apresentam beleza e flexibilidade características, que têm acentuada permanência na exposição prolongada ao tempo. As propriedades das formulações alquídicas podem ser modificadas pelo uso de ácidos graxos ou de óleos secativos e não secativos, ou pelo uso do pentaeritritol com a glicerina, pelo uso de anidridos dibásicos entre outros, com todas as parcelas de anidrido ftálico, e pela modificação com outras resinas (fenólicas e de pinho). Por isso, encontram aplicações extremamente diversificadas em várias formulações de tintas. Em grande parte, substituíram os vernizes a óleo. Lacas Tintas de imprimir As tintas de imprimir são uma dispersão fina de pigmentos ou corantes num veículo, que pode ser um óleo secativo com ou sem resinas naturais ou sintéticas, e a que se adicionam secantes ou diluentes. São usados os óleos secativos, ou os óleos de petróleo, e as resinas, embora os sistemas mais novos, à base de resina sintética, estejam encontrando grande aceitação em virtude da secagem e de terem propriedades de trabalho boas. As tintas de imprimir têm uma ampla
variedade de composições e larga variação nas suas propriedades. Isso é conseqüência de se usar um grande número de processos de impressão e de tipos de papéis. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Qual a diferença entre tinta esmalte e verniz?O Verniz é um acabamento indicado para estruturas de ambientes internos, como móveis, portas ou, até mesmo, pisos. Como o Verniz não contém proteção solar, para os ambientes externos, ele é indicado como uma pré-pintura - aplicado antes de usar um esmalte para completar o acabamento.
Qual é a composição do verniz?O verniz possui a seguinte composição química: Resinas (Alquídicas, epóxi, poliuretânicas, acrílicas, poliéster, vinílicas e nitrocelulose) Pigmentos (Inorgânicos: dióxido de titânio,óxido de ferro, óxido de ferro, cromatos e molibidatos de chumbo, negro de fumo, azul da Prússia, etc.
Qual é a composição de um esmalte?A composição do esmalte é, basicamente, 85% de solventes e os 15% restantes de resinas, plastificantes e outros componentes do esmalte.
O que pode substituir o esmalte?Spray de cabelo ou desodorante aerosol
Se você tem um spray de cabelo ou desodorante no formato aerosol em casa, você pode utilizá-los para remover o esmalte velho. Essa dica é bem simples, você só precisará borrifar o produto em um algodão ou pedaço de papel higiênico e esfregá-lo nas unhas, o resultado é imediato.
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