A hipertensão arterial
Hipertensão arterial Pressão arterial elevada (hipertensão) é a pressão persistentemente alta nas artérias. Com frequência, a causa da hipertensão arterial não pode ser identificada, mas, às vezes, ela ocorre como... leia mais
Os medicamentos que são utilizados no tratamento de
hipertensão arterial
Hipertensão arterial Pressão arterial elevada (hipertensão) é a pressão persistentemente alta nas artérias. Com frequência, a causa da hipertensão arterial não pode ser identificada, mas, às vezes, ela ocorre como... leia mais
Diferentes tipos de anti-hipertensivos reduzem a pressão arterial através de diferentes mecanismos, assim, há várias estratégias de tratamento possíveis. Para algumas pessoas, os médicos usam uma abordagem em etapas com respeito ao tratamento medicamentoso: Eles começam com um tipo de anti-hipertensivo e acrescentam outros, se necessário. Para outras pessoas, os médicos acreditam que uma abordagem sequencial é preferível: Eles prescrevem um anti-hipertensivo e, se este for ineficaz, eles o interrompem e prescrevem outro tipo. Para as pessoas com pressão arterial igual ou acima de 140/90 mm Hg, normalmente são iniciados dois medicamentos ao mesmo tempo. Na escolha de um anti-hipertensivo, os médicos consideram fatores como
A idade, o sexo e o grupo étnico da pessoa
A gravidade da hipertensão arterial
A presença de outros quadros clínicos, como diabetes ou níveis elevados de colesterol no sangue
Os possíveis efeitos colaterais, que variam de medicamento para medicamento
Os custos dos medicamentos e dos testes necessários para verificar a existência de certos efeitos colaterais
A maioria das pessoas (mais de 74%) requer dois ou mais medicamentos para alcançar seu objetivo de pressão arterial.
A maioria das pessoas tolera os medicamentos anti-hipertensivos prescritos sem problemas. No entanto, qualquer medicamento anti-hipertensivo pode causar efeitos colaterais. Então, caso se desenvolvam efeitos colaterais, a pessoa deve dizer ao médico que pode ajustar a dose ou substituir o medicamento por outro. Normalmente, um medicamento anti-hipertensivo deve ser tomado indefinidamente para controlar a pressão arterial.
Os alfabloqueadores já não são usados como a principal terapia porque eles não diminuem o risco de morte. Bloqueadores adrenérgicos de ação periférica geralmente são usados somente se um terceiro ou quarto tipo de medicamento for necessário para controlar a pressão arterial.
Os inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) reduzem a pressão arterial em parte através da dilatação das arteríolas. Eles dilatam as arteríolas impedindo a formação de angiotensina II, uma substância química produzida no corpo que faz com que as arteríolas se contraiam. Especificamente, esses inibidores bloqueiam a ação da enzima de
conversão da angiotensina, que converte a angiotensina I em angiotensina II (consulte Regulação da pressão
arterial Regulação da pressão arterial: O sistema renina-angiotensina-aldosterona
Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs) reduzem a pressão arterial através de um mecanismo semelhante ao utilizado por inibidores da enzima conversora da angiotensina: Eles bloqueiam diretamente a ação da angiotensina II, que faz com que as arteríolas se contraiam. Uma vez que o mecanismo é mais direto, os bloqueadores do receptor da angiotensina II podem provocar menos efeitos colaterais.
Os alfa-agonistas de ação central reduzem a pressão arterial através de um mecanismo que lembra um pouco o dos bloqueadores adrenérgicos. Ao estimular certos receptores no tronco cerebral, esses agonistas inibem os efeitos da rede simpática do sistema nervoso. Esses medicamentos raramente são usados hoje em dia.
Os vasodilatadores diretos dilatam os vasos sanguíneos através de outro mecanismo. Um medicamento desse tipo quase nunca é usado sozinho - ele é adicionado como um segundo medicamento quando outro medicamento sozinho não reduz a pressão arterial suficientemente.
Um diurético tiazídico ou do tipo tiazida (como a clortalidona ou indapamida) pode ser o primeiro medicamento administrado para tratar a hipertensão arterial. Diuréticos podem fazer com que os vasos sanguíneos se alarguem (dilatem). Os diuréticos também ajudam os rins a eliminar sódio e água, diminuindo o volume de líquido pelo corpo e reduzindo, assim, a pressão arterial.
Diuréticos tiazídicos provocam a excreção de potássio na urina, portanto, às vezes, juntamente com um diurético tiazídico, deve-se tomar suplementos de potássio ou um diurético que não provoque a perda de potássio ou que faça os níveis de potássio aumentarem (diurético poupador de potássio). Normalmente, diuréticos poupadores de potássio não são usados individualmente, pois eles não controlam tão bem a pressão arterial como os diuréticos tiazídicos. No entanto, o diurético poupador de potássio espironolactona é utilizado sozinho algumas vezes.
Diuréticos são particularmente úteis para negros, idosos, pessoas obesas e pessoas com insuficiência cardíaca ou doença renal crônica.
O seguinte é um recurso em inglês que pode ser útil. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.
Associação Americana do Coração: Hipertensão arterial: Recurso completo para ajudar as pessoas a entenderem as causas da hipertensão arterial e controlarem as mudanças no estilo de vida necessárias ao tratamento