Qual é a recordista atual do título do Grande Prêmio Mundial de vôlei feminino?

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QUASE LÁ: BRASIL FOI VICE TRÊS VEZES

A seleção brasileira de vôlei feminino já é considerada há muitos anos uma das grandes potências mundiais no esporte, por isso chama muita atenção o fato de nunca ter vencido o Campeonato Mundial.

Em 1994, quando o torneio foi disputado na China, as brasileiras chegaram na final e foram derrotadas pela seleção de Cuba, grande potência do vôlei na época, por 3 a 0. As cubanas também haviam conquistado as Olimpíadas em Barcelona-1992.

No Mundial de 2006, o Brasil fez uma campanha belíssima ao conseguir mais uma medalha de prata, sendo derrotado na final pela Rússia por 3 a 2. O vice-campeonato consolidou a seleção brasileira como potência no vôlei feminino. Dois anos depois, as brasileiras venceram as Olimpíadas de Pequim-2008.

Esta passou a ser a sina da seleção brasileira: ter desempenhos melhores nas Olimpíadas do que no Campeonato Mundial. A equipe de Fabi e Paula Pássaro perdeu novamente para a Rússia na final por 3 a 2 em 2010, mas ganhou os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

No último Mundial, em 2018, as brasileiras saíram sem medalha. Dois anos depois, conquistaram de maneira surpreendente uma prata nas Olimpíadas de Tóquio.

Enquanto o Brasil nunca foi campeão mundial, a Sérvia venceu uma vez, justamente no último campeonato.

CAMPANHAS PARECIDAS: A TRAJETÓRIA DAS FINALISTAS

Se formos julgar pelas campanhas, a final do Mundial deverá ser muito equilibrada. A Sérvia venceu todas as partidas que disputou até aqui, enquanto o Brasil perdeu apenas uma, para o Japão na primeira fase de grupos.

Nas quartas de final, as duas equipes passaram sufoco em jogos nos quais eram favoritas. O Brasil precisou conseguir uma virada milagrosa contra o Japão por 3 a 2, enquanto as sérvias venceram a Polônia pelo mesmo placar. Já na semifinal, em confrontos de grande equilíbrio, ambas superaram as adversárias por 3 a 1 - o Brasil contra a Itália e a Sérvia contra os Estados Unidos.

Brasil e Sérvia fizeram suas caminhadas até a final em países diferentes. As brasileiras jogam desde a fase de grupos na Holanda, enquanto as sérvias atuaram em solo polonês. O último jogo do campeonato será no país onde a seleção brasileira vem jogando, no ginásio que atuou nas duas fases anteriores.

SEM ZEBRAS: FAVORITAS FIZERAM JUS ÀS EXPECTATIVAS

Em entrevista ao LANCE!, antes do início do Mundial, a ex-jogadora e comentarista Fabi Alvim disse que as quatro favoritas eram Sérvia, Itália, Estados Unidos e Brasil, justamente as seleções semifinalistas. Ela ainda apontou como parte de um "segundo escalão" exatamente as quatro equipes que alcançaram as quartas de final: Japão, Turquia, China e Polônia.

O histórico justifica o desempenho. Nas Olimpíadas de Tóquio, o Brasil foi prata e a Sérvia bronze. Na Liga das Nações deste ano, as equipes ficaram no mesmo lugar do pódio que ocuparam nos Jogos Olímpicos.

AS CRAQUES: QUEM SÃO OS DESTAQUES DAS FINALISTAS?

As duas finalistas têm jogadoras com potencial para serem eleitas as melhores do torneio. Pelo lado sérvio, Tijana Boskovic, de 25 anos, é a quarta maior pontuadora do Mundial. Gabi, capitã e craque brasileira, fica logo atrás, na quinta posição. A frente delas estão a italiana Paola Egonu, a polonesa Magdalena Stysiak e a belga Britt Herbots.

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Além de ser uma das maiores pontuadoras, Gabriela lidera a competição em recepções, foram 99 até aqui. A jogadora de 28 anos do Vakif, da Turquia, disputa com a italiana Egonu o posto de melhor do mundo.

O Brasil ainda tem outra arma fortíssima para encarar as sérvias: Ana Carolina, a Carol. A central brasileira lidera a competição em bloqueios, são 57, recorde da história do Mundial. Para se ter noção da grandeza dessa estatística, a porto-riquenha Ortiz Neira, segunda no ranking do fundamento, teve 39. A sérvia de maior destaque no atributo, Stevanovic Jovana, tem metade dos bloqueios de Carolana.

A EQUIPE BRASILEIRA

O time brasileiro comandado por José Roberto Guimarães foi bastante modificado ao longo da competição. No início, as titulares foram Macris, Carol Gattaz, Pri Daroit, Kisy, Carolana, Gabi e Nyeme. Ao longo do torneio, Kisy perdeu a vaga para Tainara e Nyeme para Natinha.

Depois do início ruim contra o Japão, a equipe foi reconfigurada. Na semifinal contra a Itália, as titulares foram Macris, Carol Gattaz, Rosamaria, Lorenne, Carolana, Gabi e Nyeme.

SAIBA ONDE ASSISTIR

+ Final do Mundial de vôlei: onde assistir a decisão entre Brasil e Sérvia

Além de transmitida pelo SporTV2, onde todo o Mundial foi exibido, a final terá transmissão da Globo, a partir das 15h. Luiz Carlos Jr. narra com comentários de Fabi Alvim e Nalbert.

Qual é o recordista atual do título do Grande Prêmio Mundial de voleibol feminino?

Após a conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2012, o Brasil conquistou os títulos do Grand Prix em 2013, 2014, 2016 e 2017 consolidando-se como o maior vencedor do torneio com doze títulos.

Quem é o maior campeão de vôlei do mundo?

Campeonato Mundial de Voleibol Masculino
Voleibol
Primeiro campeão
União Soviética
Atual campeão
Itália (4º título)
Maior campeão
União Soviética (6 títulos)
Campeonato Mundial de Voleibol Masculino - Wikipédiapt.wikipedia.org › wiki › Campeonato_Mundial_de_Voleibol_Masculinonull

Quem foi campeão do Mundial de vôlei feminino?

Seleção Sérvia de Voleibol FemininoCampeonato Mundial de Voleibol Feminino / Último campeãonull

Quantos títulos mundiais tem o vôlei feminino?

Confira, abaixo, todos os países que já foram campeões mundiais com as seleções femininas de vôlei. No feminino, a Rússia, que herdou os títulos da União Soviética, segue como a maior campeã , com sete títulos. Em seguida, Cuba e Japão têm três ouros cada. A Sérvia se iguala à China com duas conquistas.

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