Qual a diferença entre missionário e apóstolo

Infelizmente, para muitos o apostolado é como se fosse uma promoção: antes eu era pastor e hoje sou apóstolo! Por sua vez, Paulo, diferentemente de Pedro e Timóteo, tinha o chamado para o apostolado a quem coube as funções próprias do apostolado. …

Qual é a função de um apóstolo?

O termo apóstolo é designado para um trabalho específico dentro da estrutura de cargos da igreja. Prioritariamente, este serviço seria o de expandir a mensagem do evangelho para novas localidades, organizando a vida cristã entre os fiéis.

O que é ser um apóstolo?

Significado de Apóstolo

substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus. Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.

Qual é o dever de um pastor?

No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos 20:28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.

O que a Bíblia fala sobre diaconisa?

1. [ História religiosa ] Na Igreja cristã primitiva, mulher que exercia certas funções em actos religiosos, como na imersão baptismal a mulheres. 2. … [ Religião ] Mulher que não recebe ordens, mas desempenha funções em algumas igrejas protestantes.

O que é o ministério apostólico?

Também é utilizado para definir as correntes neopentecostais que aceitam a existência de apóstolos, bispos, pastores e missionários, e que seguem o modelo de evangelismo celular. … Muitas denominações cristãs possuem a ideia de que o ministério apostólico cessou com os doze primeiros apóstolos.

O que significa o ministério de apóstolo?

O apostolado é um ministério que nenhum homem pode tomar sobre si. Nem é um ministério que um homem pode colocar sobre outro. Jesus chama; se ele não chamar, não haverá apostolado. … Vez após vez Paulo reafirma que ele é um apóstolo de Jesus Cristo, não pela vontade do homem mas pelo mandamento de Deus.

Qual é o papel do profeta na Igreja?

Possuem como missão espalhar a Fé de Deus à humanidade. Entre eles encontram-se várias figuras Bíblicas como Isaías, Daniel, João Batista, e assim por diante, adicionando também os Profetas do Islão, como também da própria religião Bahá’í.

Qual a diferença entre apóstolo e evangelista?

Profeta. … O profeta pode ser movido mais em palavra de sabedoria, como Ágabo (Atos 11.27-30; 21.10-11) ou em exortação, edificação e consolação, como no caso de Judas e Silas (Atos 15.32). Evangelista. É a pessoa que Deus usa para estender o alcance do evangelho e fazer com ele seja obedecido nas diferentes localidades.

O que é apóstolo na língua portuguesa?

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa

4 O que prega qualquer ideia, doutrina ou credo político; arauto, defensor, paladino.

Por que Paulo foi considerado apóstolo?

Depois de acirradas discussões, Paulo saiu vitorioso. Foi, em parte, por causa dessa liberalização que Paulo arrebanhou um número tão grande de fiéis. Ao final do encontro, Paulo recebeu a alcunha de “apóstolo dos gentios”, em contraposição a Pedro, chamado de “apóstolo dos judeus”.

Quais os sinais do apostolado?

Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas. As coisas que provam que, de fato, sou apóstolo foram feitas entre vocês com muita paciência. Foram sinais, maravilhas e milagres.

O que é apostolado de Paulo?

(1-7). o apóstolo Paulo se apresenta como apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus. … É significativo ele começar com essa observação, pois alguns em Corinto questionavam se Paulo havia, de fato, sido comissionado pelo Senhor.

Paulo tem a certeza que o caminho da fé não significa conquistar a Deus, mas, pelo contrário, ser conquistado por Ele

Por Giovanni Crippa *

O apóstolo Paulo nasceu em Tarso, na região da Cilícia, Ásia Menor, atual Turquia (At 9, 11; 21, 39; 22, 3; cf. 9, 30; 11, 25), entre os anos 7 e 10 depois de Cristo. Pertencente a uma família judaica da Diáspora (desde o VI século antes de Cristo, houve inúmeras emigrações de judeus para fora da Palestina), foi criado dentro das “tradições paternas” (Gl 1, 14). Estes dois ambientes marcaram sua vida de tal maneira que ele teve dois nomes: o judaico, Saulo, (At 7, 58), e o grego, Paulo (At 13, 9).

No caminho de Damasco aconteceu um encontro – estamos por volta do ano 36 d.C. – que mudou a vida de Paulo. Estava indo contra Cristo e naquele momento fez a experiência de Jesus que veio ao seu encontro: "Saulo, Saulo, por que você me persegue? Quem és tu, Senhor? Eu sou Jesus, a quem você está perseguindo” (At 9, 4-5).

Ele mesmo resumiu esta experiência, o sentido da sua vocação e da sua missão: “Deus, porém, me escolheu antes de eu nascer e me chamou por sua graça, quando Ele resolveu revelar em mim o seu Filho, para que eu O anunciasse entre os pagãos” (Gal 1, 15-16).

A primazia da fé e da graça

Paulo tem a certeza que o caminho da fé não significa conquistar a Deus, mas, pelo contrário, ser conquistado por Ele. A fé é um render-se a Deus que se revela: “fui conquistado por Jesus Cristo” (Fl 3, 12). A conversão não foi fácil. Homem seguro de si, convicto da sua fé judaica, da sua cultura grega, do prestígio de ser cidadão romano. Auto-suficiente, artífice da sua própria salvação, obtida através da observância da Lei. Intransigente com tudo aquilo que afetava suas certezas. Lutava por uma idéia: o conceito que tinha de Deus. Este lado negativo, porém, manifestava uma sinceridade profunda e um desejo de totalidade.

Depois de Damasco, Paulo não se baseia mais naquilo que é ou faz, mas no amor fiel de Deus. Paulo se sente amado gratuitamente por Deus, apesar de sua vida e do seu pecado. “Onde o pecado se multiplicou, a graça de Deus se multiplicou muito mais” escreve na carta aos Romanos (5, 20). Escrevendo a Timóteo, descreve o caminho da sua conversão: “... obtive misericórdia porque eu agia sem saber, longe da fé. Sim, ele me concedeu com maior abundância a sua graça, junto com a fé e o amor que estão em Jesus Cristo” (1 Tm 1, 13-14).

A centralidade de Cristo

O homem que nasce no caminho de Damasco passa pela cruz. Paulo procurava a Deus numa idéia, na Lei, mas agora encontra o rosto de Deus nos cristãos que ele mesmo perseguia. O caminho para encontrar a Deus é o Filho crucificado e vencedor da morte. O Cristo crucificado é o centro da sua pregação: “Nós, pelo contrário, anunciamos um Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” (1 Cor 1, 23).

“Quando fui ao encontro de vocês – escreverá aos Coríntios – eu não quis saber outra coisa a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado” (1 Cor 2, 2). No Cristo crucificado, Paulo descobre um Deus diferente, um Deus que ama até o fim, até morrer. É o amor que salva!

“Conhecer Cristo” para Paulo não é somente conhecer a verdade de Cristo, isto é, a sua morte e ressurreição, mas é, sobretudo, a descoberta de um amor sem limites. O apóstolo conhecia o amor que Deus tinha reservado para com o seu povo, conhecia as palavras com as quais o Deuteronômio, Isaías, Oséias, Jeremias e Ezequiel cantavam este amor. Mas em Cristo morto e ressuscitado por nós, Paulo descobre um amor que ultrapassa radicalmente a sua imaginação (cf Gl 2, 20).

O anúncio e o serviço

O amor de Cristo tornou-se a força motivadora de toda a ação evangelizadora e missionária paulina. De fato, como os homens poderiam ter o amor de Cristo sem alguém que o anunciasse ou testemunhasse? (cf Rm 10, 13-15).

Anunciar o Evangelho é uma ordem e uma necessidade interior, existencial, que exige a dedicação de toda a vida. Na primeira carta aos Tessalonicenses, a carta que Paulo escreveu por primeiro, ele afirma “Queríamos tanto bem a vocês, que estávamos prontos a dar-lhes não somente o Evangelho de Deus, mas até a nossa própria vida” (1Ts 2, 8). Depois de sua “conversão”, Paulo atravessa parte da Ásia Menor (atual Turquia), da Síria e da Arábia (atual Jordânia), até Jerusalém, antes de se dirigir para a Europa, indo até a Grécia e, enfim, a Roma.

Por causa de Cristo, Paulo torna-se missionário, renuncia à carreira, padece perseguições e dificuldades até o martírio. “Sou um crucificado por Cristo. Eu vivo. Mas não mais eu: Cristo é que vive em mim” (Gl 2, 19-20). “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9, 16). Paulo se torna apaixonado por Cristo: “Quem nos poderá separar do amor de Cristo?” (Rm 8, 35-39). Apóstolo por vocação (cf Rm 1, 1-15), Paulo é, antes de tudo, o servo da Palavra. Sua preocupação primária não é batizar (1Cor 1, 10), mas fundar comunidades animadas pelos vários ministérios missionários. Sua metodologia missionária se adapta aos diferentes ouvintes: aos judeus apresenta Jesus como o herdeiro das promessas feitas a Israel; sua pregação aos gregos concentra-se na apresentação do Deus único e da iminente volta de Cristo na Parusia.

A exemplo do Mestre, Paulo se torna um crucificado por amor, que oferece a vida, um servidor: servo de Deus (2Cor 6, 4); servo de Jesus Cristo (Rm 1, 1); servo do Evangelho (Ef 3, 7); servo da Igreja (Cl 1, 25); servo de todos (1Cor 9, 19).

O testamento

Escrevendo a Timóteo, seu companheiro e fiel colaborador, Paulo deixa um testamento que é um programa de vida para todo missionário: “Lembre-se de que Jesus Cristo, descendente de Davi, ressuscitou dos mortos. Esse é o meu Evangelho, por causa do qual eu sofro, a ponto de estar acorrentado como um malfeitor. Mas a palavra de Deus não está algemada. É por isso que tudo suporto por causa dos escolhidos, para que também eles alcancem a Salvação que está em Jesus Cristo, com a glória eterna. Estas palavras são certas: se com Ele morremos, com Ele viveremos; se com Ele sofremos, com Ele reinaremos. Se nós O renegamos, também Ele nos renegará. Se lhe formos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode renegar a si mesmo” (2Tm 2, 8-13).

* Giovanni Crippa é um sacerdote católico italiano do Instituto Missões Consolata. Foi elevado a bispo pelo papa Bento XVI em 21 de março de 2012. É bispo diocesano da Diocese de Estância.
(CC BY 3.0 BR)

Qual a diferença de Apóstolo e missionário?

Para mim, nos dias atuais o apóstolo é o chamado Missionário, que ora está num lugar, ora vai para outro, pois, sua missão é estar nos locais onde se faz mais necessário e que ora é aqui e ora é ali e ora é acolá! Enfim, até que me provem o contrário, não vejo diferença entre Missionário e apóstolo!

Qual é a função de um Apóstolo?

Significado de Apóstolo substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus. Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.

Qual é a função do missionário na Bíblia?

O Missionário é um pregador, é aquele indivíduo que exerce a pregação da sua fé. É aquele que se dedica a propagar uma idéia, um enviado, alguém que teve a incumbência de levar a Palavra de Deus, ou quando não há deslocamento geográfico, há um compromisso de exercer a vocação nos ambientes onde é solicitado.

Qual é o chamado de um missionário?

O Senhor precisa que todo rapaz que tenha capacidade se prepare e renove seu compromisso, a partir de hoje à noite, de ser digno de um chamado do profeta de Deus para servir em missão.

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