Na fase clássica da Divisão Internacional do Trabalho, as antigas colônias da América

A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) refere-se às funções econômicas especializadas exercidas pelos países no plano econômico internacional.

A DITDivisão Internacional do Trabalho – é a distribuição de papéis que os países exercem frente à ordem econômica mundial. No sistema capitalista, desde o seu processo de surgimento e expansão colonial a partir do século XVI, há a tese de que não é possível para um único país dispor de todo os tipos de produções, matérias-primas e mercadorias. Sendo assim, estabeleceu-se uma especialização produtiva que, apesar de sofrer alterações ao longo do tempo, obedece às importâncias econômicas das nações desenvolvidas e subdesenvolvidas.

Resumidamente, a DIT passou por três sucessivos períodos. O primeiro ocorreu durante o chamado Capitalismo Comercial, o segundo, durante o Capitalismo Industrial; e o terceiro, durante o Capitalismo Financeiro.

Primeira Divisão Internacional do Trabalho

A primeira DIT esteve diretamente relacionada ao período de expansão marítima europeia e à consequente difusão do sistema capitalista pelo mundo, fruto do processo de colonização. Nesse período, as colônias tinham uma relação única e exclusiva com suas metrópoles, fornecendo a elas matérias-primas e recebendo delas os seus produtos então manufaturados – uma vez que a industrialização ainda não havia acontecido.

Segunda Divisão Internacional do Trabalho

Com a realização, na Europa, da Primeira e da Segunda Revolução Industrial, além dos processos de descolonização ou abolição das escravaturas que ocorreram em algumas partes do mundo, a economia internacional viu uma breve alteração da DIT. Nesse contexto, as colônias e os países periféricos continuaram a produzir matérias-primas e os países desenvolvidos e as metrópoles forneciam, dessa vez, produtos industrializados, seguindo o mesmo ritmo da primeira divisão.

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Segunda Fase da Divisão internacional do Trabalho

Terceira Divisão Internacional do Trabalho ou Nova DIT

Com a emergência da fase financeira do capitalismo e a consolidação do processo de Globalização, houve certo reordenamento da divisão internacional do trabalho, sem, no entanto, romper com a dominância econômica exercida pelos países desenvolvidos sobre os demais.

A partir da segunda metade do século XX, os países subdesenvolvidos iniciaram os seus processos de industrialização, caracterizados por serem do tipo tardios, ou seja, extremamente influenciados pelos interesses dos países centrais, bem como pela expansão das grandes empresas multinacionais. Apesar desse desenvolvimento industrial, as principais formas de tecnologia e os investimentos financeiros ainda pertencem às antigas metrópoles, enquanto as ex-colônias, além de continuarem produzindo matérias-primas, produzem agora produtos industrializados.


Terceira Fase da Divisão internacional do Trabalho

Com base nessas divisões acima apontadas, muitos críticos atacam a DIT, alegando que ela mais provoca a dependência econômica das nações pobres do que propriamente a integração da economia. Os seus defensores, por outro lado, afirmam que essa é a única forma de sustentação da economia capitalista global.

Por: Rodolfo F. Alves Pena

A DIT (Divisão Internacional do Trabalho) é uma divisão produtiva em âmbito internacional. Os países emergentes ou em desenvolvimento que obtiveram uma industrialização tardia e que possuem economias ainda frágeis e passíveis de crises econômicas oferecem aos países industrializados um leque de benefícios e incentivos para a instalação de indústrias, tais como a isenção parcial ou total de impostos, mão-de-obra abundante, entre outros.

A Divisão Internacional do Trabalho direciona uma especialização produtiva global, já que cada país fica designado a produzir um determinado produto ou partes do mesmo, dependendo dos incentivos oferecidos em cada país. Esse processo se expandiu na mesma proporção que o capitalismo. Nesse sentido, um exemplo que pode ser usado é a montagem de um automóvel realizada na Argentina, porém com componentes oriundos de diferentes países, como parte elétrica e eletrônica de Taiwan, borrachas da Indonésia e assim por diante. Isso ocorre porque cada país oferece certos atrativos. Desta forma, o custo do produto final será menor, aumentando os lucros.

A Divisão Internacional do Trabalho provoca desigualdades. Os países emergentes ou em desenvolvimento, como México, Argentina, Brasil e outros, adquirem tecnologias a preços altos, enquanto que os produtos exportados pelos países citados não atingem preços satisfatórios, favorecendo os países ricos.

A DIT corresponde a uma especialização das atividades econômicas em caráter de produção, comercialização, exportação e importação entre distintos países do mundo.

Antes desse processo vigorar no mundo, mais precisamente na década de 50, os bens manufaturados eram oriundos restritamente dos países industrializados, como Estados Unidos, Canadá, Japão e nações européias. Os países já industrializados tinham suas respectivas produções primeiramente destinadas ao abastecimento do mercado interno, e depois, o restante direcionado ao fornecimento de mercadorias industrializadas aos países subdesenvolvidos que ainda não haviam ingressado efetivamente no processo de industrialização.

Os países subdesenvolvidos tinham a incumbência de gerar matéria-prima com a finalidade de fornecê-la aos países industrializados.

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Após a Segunda Guerra Mundial, muitas empresas, sobretudo norte-americanas, começaram a instalar filiais em diferentes países do mundo. Isso foi intensificado com o processo da globalização, que transformou muitos países subdesenvolvidos, que no passado eram meros produtores primários, em exportadores também de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam até então.

Apesar da modificação apresentada na configuração econômica, os países da América Latina, Ásia e África, ainda ocupam destaque na produção de produtos primários.
O que os mantêm como produtores primários é principalmente o modo como os países subdesenvolvidos foram industrializados. Grande parte das empresas e indústrias existentes em países pobres é de nações desenvolvidas e ricas. Diante desse fato, todos os lucros adquiridos durante o ano não permanecem no território no qual a empresa se encontra, e sim, migra para o país de origem da mesma. Em outras palavras, as empresas transnacionais sempre buscam os interesses próprios sem considerar as causas sociais, econômicas e ambientais de onde suas empresas estão instaladas.

Quais são as fases da Divisão Internacional do Trabalho?

Resumidamente, a DIT passou por três sucessivos períodos. O primeiro ocorreu durante o chamado Capitalismo Comercial, o segundo, durante o Capitalismo Industrial; e o terceiro, durante o Capitalismo Financeiro.

Quais são as principais características da Divisão Internacional do Trabalho?

A Divisão Internacional do Trabalho direciona uma especialização produtiva global, já que cada país fica designado a produzir um determinado produto ou partes do mesmo, dependendo dos incentivos oferecidos em cada país. Esse processo se expandiu na mesma proporção que o capitalismo.

Qual foi a primeira Divisão Internacional do Trabalho?

A primeira DIT é conhecida como a DIT do Imperialismo. Ela funcionava em um contexto no qual existiam muitas colônias nos continentes da Ásia e da África. A relação, aqui, era parecida com a do Pacto Colonial. As colônias produziam matérias-primas para as suas metrópoles se desenvolverem.

O que é correto afirmar sobre a Divisão Internacional do Trabalho?

Resposta. Resposta:Divisão Internacional do Trabalho (DIT) A DIT (Divisão Internacional do Trabalho) é uma divisão produtiva em âmbito internacional. ... A DIT corresponde a uma especialização das atividades econômicas em caráter de produção, comercialização, exportação e importação entre distintos países do mundo.

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