Com a percepção alterada de algumas cores. Principalmente do verde, vermelho e azul – e das cores derivadas deles. Isso porque a discromatopsia, também conhecida como daltonismo, afeta células localizadas na nossa retina, chamadas de cones, que são as responsáveis por percebermos cada uma dessas cores. O daltonismo é uma anomalia recessiva do cromossomo X. Não existe tratamento ou cura, porém é possível encontrar lentes e óculos que
ajudam a minimizar o problema. Curiosidade: Na visão normal, os pigmentos verde, vermelho e azul são bem definidos
Cada um com sua cor
Tipos de daltonismo afetam diferentes tons
SANGUE SÉPIA?
Tipo – Protanopia
É quando há diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o daltônico pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza. Varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. O verde tende a parecer semelhante ao vermelho. É como se a visão do vermelho e suas misturas fossem enxergadas como sépia
– Como surgiram os nomes das cores?
ESPERANÇA MARROM
Tipo – Deuteranopia
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Um daltônico com deuteranopia não vê a cor verde! Mas o resultado final é semelhante ao da protanopia, ou seja, os tons vistos são puxados para o marrom. Assim, quando ele observa uma árvore, enxerga tudo em apenas uma cor, com uma pequena diferença de tonalidade entre tronco e folhas
Curiosidade: Alguns daltônicos têm problemas com dois cones e percebem apenas uma cor. O vermelho e o verde são as mais comuns
MUNDO ROSA
Tipo – Tritanopia
A espécie mais rara de daltonismo interfere na visão das cores azul e amarelo. Não se perde a visão total do azul, mas as tonalidades enxergadas são diferentes. O amarelo vira um rosa-claro. Já o laranja não existe
Será que você é?
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Desenvolvido em 1917 pelo médico japonês Shinobu Ishihara, o teste que leva seu sobrenome é um dos mais utilizados no mundo para detecção da doença. O método é composto de um conjunto de 38 placas com pontos coloridos em intensidades diferentes e, ao centro, há um numeral com uma cor que o daltônico não pode identificar. O resultado é fácil de notar: se você enxergar o número no centro, não é daltônico. Se não enxergar, melhor procurar um especialista. As cores variam para diagnosticar o grau de daltonismo do paciente.
Curiosidade:Quer simular como você enxergaria se tivesse daltonismo? No site bit.ly/testedalton, é possível escolher uma imagem, selecionar um tipo da doença e simular!
FONTESDr. Giovanni Colombini, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Unirio
Pergunta da leitora – Catarina Hubel, São Paulo, SP
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- Deuteranopia
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Ciência, Mundo Estranho, Saúde
Como enxergam os daltônicos?
Com a percepção alterada de algumas cores
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É comum não observar a beleza de coisas que fazem parte do dia a dia, acontece por causa da rotina acelerada das pessoas. Você já percebeu o tom vermelho das suculentas maçãs nas barracas das feiras livres? Ou o verde escuro das belas verduras? Pois é, depois de ler essa matéria, seu olhar nunca mais será o mesmo!
No centro da retina existem dois tipos de fotorreceptores – células que captam a luz que chega à retina, transmitindo para o cérebro um impulso nervoso, permitindo que este reconheça imagens – do tipo cone, que permitem a visão em cores; e o do tipo bastonete, que permite a visão em preto e branco. Uma pessoa é considerada daltônica quando não tem cones suficientes, por isso, a mensagem relativa à cor não chega ao cérebro. Daltonismo é uma denominação comum para pessoas que têm alterações na visão das cores.
Chamada pelos médicos de discromatopsia, o daltonismo é uma doença hereditária e genética ligada ao cromossomo X. A mulher transmite, mas raramente tem o distúrbio. A percepção do daltônico é alterada principalmente na visão das cores verde, vermelho e azul, e das cores derivadas. Em alguns casos, há lesões no aparelho visual e no sistema neurológico que podem causar alterações da visão cromática.
Quais são os tipos de daltonismo existentes e como são diagnosticados
É uma doença que não tem cura e nem tratamento. Também não tem nenhuma relação com outras doenças oftalmológicas, nem evolui. Na visão normal, os pigmentos verde, vermelho e azul são bem definidos. Cada tipo de daltonismo influencia em tons diferentes.
Tipo Protanopia: Diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. Na visão do daltônico, o que ele enxerga são tons de marrom, verde ou cinza. Mas vai variar de acordo com a quantidade de pigmentos do objetivo focado. A tendência é que o verde pareça vermelho, tipo sépia.
Tipo Deuteranopia: Esse não enxerga a cor verde. Os tons vistos são mais próximos do marrom. Quando o daltônico visualiza uma árvore, ele enxerga apenas uma cor, com pouca diferença de tons entre tronco e folhas.
Alguns daltônicos apresentam o distúrbio em dois cones e distinguem apenas uma cor. O vermelho e o verde são as mais comuns.
Tipo Tritanopia: Um tipo raro que interfere na visão das cores azul e amarelo. Não é o caso da perda da visão total do azul, mas na percepção das tonalidades, que são diferentes. O amarelo é enxergado como rosa claro, e o laranja desaparece.
As deficiências congênitas protan e a deutan são as mais comuns em homens, chegando a atingir aproximadamente 8% da popula- ção masculina e 0,4% da feminina.
A adaptação faz parte da vida…
Para o daltônico não faltam possibilidades de estar integrado. Adaptar-se ao distúrbio buscando novas alternativas é saudável. O designer português Miguel Paiva desenvolveu uma tese que mudaria a vida das pessoas com algum nível de daltonismo.
Ele criou o ColorAdd, um sistema de cores que representa uma forma de comunicar o nome de cada cor de maneira universal, adequando sua percepção. Símbolos gráficos indicam as cores primárias (ciano, magenta e amarelo), além do preto e do branco. Para formar as cores secundárias, é preciso misturar os símbolos. É como usar uma paleta de cores: misturando o verde com amarelo tem-se o azul; o amarelo com azul, o verde.
O sistema tem capacidade para ser usado em diversas áreas, como: produtos, arquitetura, artes plásticas etc. Segundo a mídia especializada, o ColorAdd foi aprovado pela comunidade científica internacional.