Quem são os maiores acionistas da Coca

A Berkshire Hathaway, a empresa de investimentos fundada por Warren Buffett, é a maior acionista individual da Coca-Cola, com cerca de 400 milhões de ações, ou 9% da empresa.

Como a Berkshire é a empresa de investimentos mais bem sucedida do mundo, tudo o que Buffett diz, faz, ou deixa de fazer atrai muita atenção.

Nas últimas semanas, Buffett foi criticado porque a Berkshire se absteve de apoiar publicamente outros acionistas da Coca que questionavam o plano de remuneração dos executivos, tido como muito agressivo pelos acionistas descontentes.

Na reunião anual de acionistas da Berkshire, que reuniu 30 mil pessoas em Omaha neste sábado, Buffett explicou que fez saber ao CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, que considerava o plano de remuneração da Coca “excessivo”, mas que preferiu não se opor publicamente à Coca-Cola para não desgastar a empresa.

Dado o histórico de Buffett em gestão de investimentos, o mercado lhe dará o benefício da dúvida. (E depois do que ele disse hoje, não será surpresa se a Coca voltar atrás.)

O interessante é notar que o debate sobre remuneração de executivos mal começou no Brasil.

Casos recentes como os da PDG Realty e Gafisa, em que os acionistas se insurgiram contra a remuneração dos executivos no momento em que as empresas quase quebraram, podem ter servido como um ensaio para um debate mais profundo e estruturado sobre o tema no Brasil.

Na gestora de private equity GP Investimentos, a acionista NCH Capital está questionando os pagamentos ao management, que considera fora de compasso com os resultados recentes da empresa.

Um outro caso é o da operadora de shoppings BR Malls. De acordo com levantamento feito pelo Valor Econômico no ano passado, usando dados de 2012, enquanto o Itaú Unibanco teve um gasto médio por diretor estatutário de R$ 9,05 milhões, a BR Malls, cujo valor de mercado é 20 vezes menor que o Itaú, gastou quase o mesmo: R$ 9,04 milhões por cabeça. Ainda que a remuneração dos gestores não tenha que estar atrelada ao tamanho da empresa, a diferença de escala chama a atenção.

Não há nada de errado em executivos ganharem muito bem. Um pacote de remuneração agressivo pode ser exatamente o que uma empresa precisa para estimular e reter seus melhores gestores. Quase ninguém reclama, por exemplo, de quanto ganham os executivos da Ambev ou da Renner, que entregam resultados com consistência há anos.

O problema é quando a remuneração vai numa direção e a performance da ação, em outra, por períodos mais longos. Ou, ainda, quando a remuneração dos executivos (paga em ações ou opções) permite que eles vendam essas ações muito rápido, se desvencilhando do futuro de médio prazo da empresa, como aconteceu na PDG e a na Gafisa.

“No Brasil, como a maioria das empresas tem capital votante e não votante, nossos maiores conflitos ainda são entre controladores e minoritários”, diz um gestor. “Nos EUA, onde quase todas as empresas só têm ações votantes e o capital é pulverizado entre milhares de acionistas, as brigas acontecem quando os executvos tentam tirar vantagem dos acionistas criando pacotes de remuneração nababescos. No Brasil, na medida em que tivermos mais empresas com capital pulverizado, vamos ter que ficar de olho nisso”.

The Coca-Cola Company

Edifício sede em Atlanta, Geórgia, EUA

Tipo

Empresa de capital aberto
Cotação NYSE: KO
DJIA component
S&P 100 component
S&P 500 component
Atividade Bebidas
Fundação 1 de maio de 1892 (129 anos) Atlanta, Geórgia, EUA
Fundador(es) Asa Griggs Candler
Sede Atlanta, Geórgia, EUA
Área(s) servida(s)
Mundo
Pessoas-chave James Quincey (CEO e Presidente)
Empregados

+700 000 colaboradores

  • Próprio:79 000 (2021)[1]


Produtos

  • Água
  • Refrigerante
  • Chá
  • café
  • Bebida energética
  • Bebida esportiva
  • Sucos
  • Produtos lácteos
  • sopa[2]

Valor de mercado US$ 256.1 bilhões (31 de dezembro de 2021)[1]
Ativos
US$ 94.35 bilhões (2021)[3][1]
Lucro
US$ 9.80 bilhões (2021)[3][1]
LAJIR
US$ 12.42 bilhões (2021)[3][1]
Faturamento
US$ 38.65 bilhões (2021)[3][1]
Website oficial
Global
Brasil
Portugal

The Coca-Cola Company (NYSE: KO), geralmente referida como Coca-Cola Company ou simplesmente Coca-Cola, dependendo da região, é uma empresa multinacional estadunidense, fabricante e comerciante de bebidas não-alcoólicas e concentrados de xaropes. É mais conhecida pelo seu produto Coca-Cola, inventado em 1886 pelo farmacêutico John Pemberton, em Columbus, Geórgia.

A fórmula da Coca-Cola e a marca foram compradas em 1889 por Asa Griggs Candler, que constituiu a empresa The Coca-Cola Company em 1892. Além da bebida homônima Coca-Cola, a Coca-Cola Company oferece atualmente mais de 500 marcas em cerca de 200 países e serve 2,1 bilhão de doses por dia.[4][5][6][1]

A empresa opera um sistema de distribuição franqueada onde a Coca-Cola Company só produz o concentrado de xarope que é depois vendido para várias engarrafadoras de todo o mundo. A Coca-Cola Company é dona da sua engarrafadora âncora na América do Norte, a Coca-Cola Refreshments, Inc.[7]

A Coca-Cola Company está sediada em Atlanta, Geórgia, nos Estados Unidos. Sua ação COCA34[8] está cotada na Bolsa de Valores de Nova Iorque e faz parte do índice Dow Jones, S&P 500 Index, Russell 1000 Index e Russell 1 000 Growth Stock Index. Seu atual presidente e executivo-chefe é James Quincey. A Coca-Cola Company é o maior produtor e distribuidor de bebidas do mundo, seguido pela AmBev. Desde 2010, a Coca-Cola Company tem doado mais de 120 milhões de dólares ao financiamento de estudos científicos e a associações de luta contra a obesidade.[9]

História[editar | editar código-fonte]

Origens[editar | editar código-fonte]

Em 8 de maio de 1886 é lançada oficialmente a bebida Coca-Cola nos Estados Unidos. Sem ter a menor ideia que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, John Pemberton em 1889 vendeu a fórmula para o também farmacêutico e empresário Asa Griggs Candler, por aproximadamente 2 300 dólares. Candler tornou-se o primeiro presidente da empresa e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e à marca.

Asa Candler, um vendedor nato, transformou a Coca-Cola de uma simples invenção em um grande negócio. Descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com canetas, relógios, balanças, abajures, cartões e calendários com a marca Coca-Cola.

A promoção agressiva funcionou: a marca estava em todos os lugares ganhando popularidade. A popularidade do refrigerante exigiu novas formas de apresentações que permitiram a mais pessoas apreciarem esse líquido refrescante. No dia 31 de janeiro de 1893, a marca Coca-Cola foi registrada oficialmente. Em 1895, a Coca-Cola já era vendida em todos os estados e territórios dos Estados Unidos. Nesta época, três fábricas nas cidades de Chicago, Dallas e Los Angeles já engarrafavam o produto.

Expansão internacional[editar | editar código-fonte]

Em 1897, o produto já chegava, ainda que em pequenas quantidades ao Havaí e outros países, como Canadá e México. Toda essa expansão fez com que em 1903 a Coca-Cola alcançasse mais de 300 milhões de copos vendidos. A empresa cresceu rapidamente e se expandiu por todo território americano, atravessando fronteiras, com seus produtos chegando a Cuba (1906), Panamá, Porto Rico, França e outros países. Talvez ninguém tenha causado tanto impacto na empresa como Robert Woodruff.

Mapa mundial do consumo de Coca-Cola por habitante em cada país.

Em 1918 seu pai comprou a empresa de Candler, juntamente com outros investidores, e Robert assumiu a presidência cinco anos depois. Foi Candler quem introduziu a marca no mercado americano. Mas foi Woodruff quem consolidou a marca e a liderança do produto em todo o mundo, durante os 60 anos em que ficou à frente do comando da empresa. Verdadeiro gênio do marketing, vislumbrou muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas publicitárias inovadoras; Abriu fábricas na Espanha, Bélgica, França, Itália, Guatemala, Honduras, Peru, Austrália e África do Sul; alavancou o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem com 6 unidades (conhecida como six-pack); instalou geladeiras horizontais nos pontos de venda, entre outras inovações que tornaram a marca ainda mais fácil de ser apreciada e reconhecida. Com uma estratégia de marketing agressiva e um sistema de produção franqueado, a Coca-Cola Company começou a expandir negócios e em 1920 já tinha 1.000 fábricas engarrafadoras autorizadas, exportando produtos para diversos países do mundo.

De meados da década de 1940 até 1960 dobra-se o número de países com operação de engarrafamento. Apenas em 1955 a Coca-Cola Company lança novos produtos como, a Fanta[10] e em 1961 a Sprite, TaB e Fresca e hoje a The Coca-Cola Company atua em 200 países ou territórios e conta com 500 marcas diferentes servindo 1,7 bilhão de doses a cada dia.[4][5][6] Em 1941 os Estados Unidos entraram oficialmente na Segunda Guerra Mundial, enviando milhares de homens e mulheres para as frentes de combate. A marca acompanhou esses combatentes, pois Woodruff determinou que o produto fosse vendido a US$ 0,05 para todo soldado não importando onde quer que estivesse, em qualquer parte do mundo, independente de quanto isso custaria à empresa. E foi também durante a guerra que milhares de europeus experimentaram a bebida pela primeira vez. Quando a guerra acabou, a Coca-Cola Company já tinha muitos negócios pelo mundo e milhões de apreciadores. A visão de Woodruff de que uma Coca-Cola deveria estar sempre ao alcance das pessoas foi se tornando aos poucos uma realidade.

Final do século XX[editar | editar código-fonte]

Na década de 1980 foram iniciadas as primeiras transformações na empresa, em 1981, o cubano naturalizado estadunidense Roberto Goizueta, que deixou seu país em 1961 após a revolução, tornou-se CEO da empresa. Ele organizou as inúmeras fábricas engarrafadoras instaladas no território americano em uma única empresa, que se chamaria Coca-Cola Enterprises Inc.. Além disso, lançou no mercado a Diet Coke, em 1982, que se tornaria o terceiro refrigerante mais vendido no mundo. Uma iniciativa que entraria para a história da marca foi à mudança do sabor da Coca-Cola original, em 1985, a primeira alteração na fórmula depois de 99 anos de história. Na fase de testes, os consumidores demonstraram apreciar muito o novo sabor. No mundo real isso não aconteceu, pois havia uma relação emocional muito forte com a fórmula original. Os consumidores pediram o retorno da antiga fórmula e não faltavam críticas dizendo que foi o maior erro de marketing da história.[carece de fontes]

Mas Goizueta tinha o poder de transformar o erro em vitória. A fórmula original retornou ao mercado, amparada por uma enorme campanha publicitária, que incluiu a troca de nome para Coca-Cola Classic, e rapidamente o refrigerante começou a aumentar a liderança em relação à concorrência. Foi nesta década que teve início à famosa Guerra das Colas, uma batalha de marketing e propaganda entre a marca e sua principal rival, a Pepsi-Cola.[11] Nos anos seguintes a empresa lançou inúmeras variações do refrigerante se aproveitando da força da marca. Surgia então a Coca-Cola com sabor de cereja, de baunilha, com gotas de limão, com sabor de lima. Todas essas novidades ajudaram a marca Coca-Cola a se manter na liderança do mercado mundial de refrigerantes. Em 2009, a Coca-Cola eliminou a palavra "classic" dos rótulos de seu principal produto nos Estados Unidos, para torná-lo mais atraente para o público jovem. A empresa havia introduzido a palavra "classic" nas embalagens em 1985, para diferenciar a bebida da então recém-lançada a New Coke. Em 2011, ao completar seus 125 anos de um sucesso estrondoso, mais de 1,7 bilhões de copos eram consumidos. Era a celebração da marca mais valiosa do mundo,[12] do mais poderoso símbolo do capitalismo e da cultura americana, além de ser a a bebida oficial em tempos de guerra, responsável por globalizar a atual imagem do Papai Noel,[13] capaz de associar seu nome a alguns dos maiores eventos esportivos do mundo. Além disso, ao longo de todos esses anos a marca Coca-Cola se enraizou em muitas culturas pelo mundo afora.[14][15]

Países lusófonos[editar | editar código-fonte]

Brasil[editar | editar código-fonte]

No Brasil, a Coca-Cola chegou em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. A empresa fabricou no Recife, em Pernambuco, os seus primeiros refrigerantes em solo brasileiro, visando atender às Forças Armadas dos Estados Unidos, que utilizavam a cidade como base militar. Em 1942 foi instalada no Rio de Janeiro a primeira fábrica própria. Em 1943, abre em São Paulo uma filial e em 1945 a segunda fábrica carioca é inaugurada. Neste ano o sistema de franquia é iniciado no país.[16]

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Em 1974 ocorreu a primeira iniciativa para trazer a Coca-Cola para Portugal. Essa tentativa foi falhada apesar de já quase todos os países terem acesso à Coca-Cola incluindo as colónias portuguesas. Foi só no ano de 1976 que se deu uma nova tentativa, quando o empresário Sérgio Geraldes Barba reuniu-se em Paris, juntamente com o presidente da Coca-Cola Espanha, construindo as bases para a criação da Refrige (Sociedade Industrial de Refrigerantes, S.A.), que iria ser a concessionária da Coca Cola em Portugal.[17] O projecto da Refrige avança a 3 de Março de 1977 e a Coca-Cola é fabricada e vendida pela primeira vez em Portugal, na capital, Lisboa em 4 de Julho de 1977, duas semanas depois pelo entreposto do Porto de Portugal e mais tarde em Novembro desse mesmo ano na cidade de Coimbra.

Em junho de 1978 dá se a inauguração da fábrica de Azeitão dando-se ainda nesse mesmo ano a expansão para a região de Açores e Madeira. Os anos 1980 foram caracterizados por uma fase de expansão da The Coca-Cola Company em Portugal, tendo como objectivo oferecer uma maior gama de produtos aos consumidores (Sprite, Fanta Laranja, Coca-Cola sem Cafeína e Coca-Cola Light).

Nos anos 1990 a The Coca Cola-Company deu seguimento à expansão iniciada nos anos 80 com a introdução no mercado da Fanta Ananás, Aquários, e Nestea Pêssego e Limão. Na actualidade, a Coca-Cola está subdividida em duas empresas, a Coca-Cola Portugal[18] que se ocupa da produção e a Refrige que trata do engarrafamento.

Produtos[editar | editar código-fonte]

A The Coca-Cola Company oferece aproximadamente 500 marcas distribuídas em 200 países, além de suas bebidas homônimas Coca-Cola.

TaB foi a primeira tentativa da Coca-Cola Company para desenvolver um refrigerante diet, utilizando sacarina como um substituto do açúcar. Introduzido em 1963, o produto ainda hoje é vendido, embora suas vendas tenham diminuído desde a introdução da Diet Coke.

A Coca-Cola Company também produz uma série de outros refrigerantes, incluindo a Fresca, a Fanta (introduzido por volta de 1941) e o Sprite. A bebida Fanta teve origens que remontam à Segunda Guerra Mundial, quando Max Keith, conseguiu reunir operações da Coca-Cola na Alemanha durante a guerra, e queria ganhar dinheiro com a Alemanha nazista, mas não queria uma publicidade que não afetasse significativamente. Keith recorreu para a produção de uma bebida diferente e suave, a Fanta, que provou ser um sucesso, e quando a Coca-Cola Company voltou após a guerra, a comissão aprovou a marca Fanta. O refrigerante alemão Fanta Klare Zitrone, que era muito vendido na época, logo depois tornou-se Sprite em resposta à 7 Up.

Durante a década de 1990, a empresa respondeu ao interesse crescente dos consumidores em bebidas saudáveis ​​através da introdução de diversas novas marcas de bebidas não-carbonatadas. Entre elas, o suco Minute Maid, a bebida esportiva Powerade, o chá Nestea (em uma joint venture com a Nestlé), e a água Dasani, entre outros. Em 2001 a divisão Minute Maid lançou a marca de sucos de laranja Simply Orange.

Em 2004, talvez em resposta à crescente popularidade de bebidas diet, tais como a Atkins Diet, a Coca-Cola Company anunciou a intenção de desenvolver e vender uma alternativa de baixo carboidrato à Coca-Cola Classic, chamado de C2 Cola. A C2 continha uma mistura de xarope de milho de frutose, aspartame, sucralose e acessulfame de potássio. A C2 foi projetado para imitar o sabor da Coca-Cola Classic. Mesmo com menos da metade de energia dos hidratos de carbono padrão em refrigerantes, a C2 não é um substituto para refrigerantes de zero caloria, como o Diet Coke. O C2 foi colocado à venda nos Estados Unidos em 11 de Junho de 2004, e no Canadá, em Agosto de 2004. O C2 é um futuro incerto devido às suas vendas decepcionantes.

A Coca-Cola é a bebida mais vendida na maioria dos países, e foi reconhecida como a marca mais valiosa do mundo em 2010 segundo a consultoria Interbrand.[19] Enquanto que no Oriente Médio, uma das únicas regiões do mundo onde a Coca-Cola não é popular como refrigerante, mas, no entanto, detém quase 25% de participação no mercado (enquanto que a Pepsi detém %75) e teve um crescimento de dois dígitos em 2003.[20] Do mesmo modo, na Escócia, onde a bebida local, Irn Bru, é mais popular; dados de 2005 mostram que tanto a Coca-Cola e Diet Coke conseguiram superar a Irn Bru em vendas.[21] No Peru, a bebida nativa do país, Inca Kola, tem sido mais popular do que a Coca-Cola, o que levou a Coca-Cola Company à entrar em negociações com a empresa de refrigerantes e comprar 50% de suas participações. No Japão, refrigerantes não são populares, mas sim chás e cafés são os mais apreciados pelos habitantes. Como tal, a marca mais vendida da Coca-Cola Company no país não é a Coca-Cola, mas o café Geórgia.

Em 6 de Julho de 2006, um funcionário da Coca-Cola Company e duas outras pessoas foram presos por terem sido acusados ​​de tentar vender as fórmulas comerciais da empresa à concorrente, a PepsiCo por 1,5 milhões de dólares. A fórmula da Coca-Cola, é talvez o segredo comercial mais bem guardado do mundo, e nunca foi publicado oficialmente. Através disso, uma informação foi relacionada à uma nova bebida em desenvolvimento. Os executivos da Coca-Cola Company verificam os documentos e eram válidos. Pelo menos um frasco de vidro contendo uma amostra da nova bebida foi oferecida para venda, em documentos judiciais. A denúncia foi revelada pela PepsiCo, que prontamente notificou às autoridades.[22]

A empresa anunciou uma nova bebida de chá verde, a Enviga, em 2006, juntamente com a tentativa de novos cafés como a Far Coast e Chaqwa.

Em 25 de maio de 2007 a Coca-Cola Company anunciou que iria comprar a Glacéau e a Burn por 4,1 bilhões de dólares.[23]

Em 3 de setembro de 2008 a Coca-Cola Company anunciou a sua intenção de fazer uma oferta de compra à China Huiyuan Juice Group Limited (que possui uma quota de 42% do mercado de suco pronto chinês[24]) por 2,4 bilhões de dólares.[25] O Ministério do Comércio da China bloqueou o acordo em 18 de Março de 2009, argumentando que o acordo prejudicaria as pequenas empresas de suco prontos locais, e poderia ter aumentado os preços do suco no mercado e as escolhas dos consumidores.[26]

Em outubro de 2009 a Coca-Cola Company revelou a Coke mini, um refrigerante de baixa caloria, que detém apenas 7,5 onças fluidas. Os primeiros estoques chegaram a Nova York e depois a Washington DC em dezembro] de 2009 e a todo o país até março de 2010.

A Coca-Cola Company opera uma atração turística no centro de Atlanta, Geórgia, chamado "World of Coca-Cola" que é um museu temático de dois andares onde muito dos sabores vendidos pela empresa podem ser provadas, bem como contar a história da empresa.

Participação no mercado nacional e internacional[editar | editar código-fonte]

A Coca-Cola Company vende seus produtos em mais de 200 países do mundo, inclusive nos maiores mercado consumidores de refrigerantes. O Brasil é o quarto maior consumidor de produtos Coca-Cola no mundo, ficando atrás de China, México e Estados Unidos.

Na América Latina a Coca-Cola distribui suas vendas entre principalmente México e Brasil, mas mantém negócios em todos os outros países. Dados da ACNielsen mostram que a Coca-Cola detinha participação de 56% no mercado de refrigerantes do Brasil em Setembro de 2006, incluindo todas as marcas da empresa nesta categoria de produtos.[27][28] De acordo com o Annual Report 2005,[29] dos mais de 50 bilhões de porções de todos os tipos de bebidas consumidas no mundo a cada dia, bebidas que ostentam as marcas de propriedade ou licenciadas da Coca-Cola Company são responsáveis ​​por aproximadamente 1,5 bilhões (o valor mais recente, em 2010, mostra que agora servem 1,7 bilhão de bebidas por dia). Destes, bebidas com a marca Coca-Cola ou Coke representaram aproximadamente 78% do total de vendas da empresa.

Aquisições[editar | editar código-fonte]

Numa tentativa de aumentar seu portfólio, a Coca-Cola Company comprou o estúdio de cinema Columbia Pictures em 1982 por 750 milhões de dólares. A Columbia ofereceu publicidade para produtos da The Coca-Cola Company em seus filmes enquanto esteve sob comando da empresa, mas depois de alguns sucessos, a Columbia Pictures começou a ir mal nas finanças não garantido retorno de lucro, e a Companhia foi vendida em 1989 para a japonesa Sony por 3,9 bilhões de dólares (cerca de 6,2 bilhões de reais).[30][31][32][33][34]

Em 2006, a Coca-Cola Femsa e a The Coca-Cola Company fecharam acordo para adquirir a sucos Del Valle por meio de uma oferta pública no México, onde localiza-se a sede da empresa. O valor total do negócio foi de 470 milhões de dólares.[35][36] Em 2008, a multinacional comprou a fabricante chinesa de sucos Huiyuan 2,5 bilhões de dólares, na maior aquisição de uma empresa chinesa por uma companhia estrangeira na história da China.[37] Em 2014, a Coca-Cola adquiriu por 1,25 bilhão a Green Mountain Coffee Roasters, uma empresa que produz máquinas e cápsulas para produção de café e bebidas quentes,[38][39] além de ter comprado uma participação de 16,7% na Monster Beverage 2,15 bilhões de dólares.[40][41]

No Brasil, a empresa adquiriu as marcas Guaraná Jesus,[42] Sucos Mais[43] e Leão Junior S.A.[44]

Patrocínios[editar | editar código-fonte]

Esportes[editar | editar código-fonte]

A The Coca-Cola Company é um dos parceiros empresariais mais antigos da FIFA. A empresa se associou formalmente à entidade em 1974 e quatro anos depois se tornou patrocinadora oficial da Copa do Mundo. A marca da empresa esteve presente nos estádios de todas as edições do torneio desde 1950.

A Coca-Cola Company patrocina muitas das competições oficiais da FIFA ao redor do mundo além da Copa do Mundo. A empresa patrocina a Copa do Mundo de Futebol Feminino, Copa do Mundo Sub-20, Copa do Mundo Sub-17, Copa do Mundo de Futebol de Areia, Copa do Mundo de Clubes, FIFA Interactive World Cup, Copa do Mundo Feminina Sub-20, Copa do Mundo de Futsal e a Copa das Confederações.

A Coca-Cola Company patrocinou a Football League Championship desde o início da temporada de 2004-05 (a partir de Agosto de 2004) até o início da temporada 2010-11, quando a competição encontrou um novo patrocinador, a NPower.

Ainda pelo futebol, a companhia por meio de sua marca Coca-Cola também patrocina as competições da UEFA, como a Eurocopa.[45][46]

A The Coca-Cola Company também têm um relacionamento de longa data com o Movimento Olímpico. A empresa participou dos Jogos Olímpicos de Amsterdã, em 1928, e apoia os Jogos Olímpicos desde então. A Coca-Cola Company também trabalha junto aos Comitês Olímpicos Nacionais apoiando atletas e times de aproximadamente 190 países e em 2005 a Coca-Cola Company e o COI estenderam o acordo de parceria, para até 2020.[5][47]

Outras competições importantes que a empresa patrocina é a NASCAR, NBA, PGA Tour, NRL e NCAA.

Televisão[editar | editar código-fonte]

A empresa patrocina a série American Idol, do canal Fox e também o talk show noturno da PBS, Charlie Rose, nos Estados Unidos.[48]

Programas sociais[editar | editar código-fonte]

Em Abril de 1999 a Coca-Cola Company fundou o "Instituto Coca-Cola para a Educação", cujo objetivo era promover a inclusão social por meio de programas educacionais. Mais tarde o instituto passaria a ser chamado de "Instituto Coca-Cola", atuando em três principais áreas: Educação, Meio Ambiente e Estimulo à Vida Saudável. O sistema Coca-Cola ainda faz parcerias com os diversos grupos empresariais autorizados com projetos nas áreas de Meio Ambiente, Saúde, Cultura e Comunidade.[49]

Críticas[editar | editar código-fonte]

A Coca-Cola Company enfrenta acusações de que a Coca-Cola traria efeitos colaterais perversos na saúde de consumidores, não havendo comprovação científica ou consenso sobre o assunto.[50][51] Há também acusações de práticas monopolistas por parte da multinacional.[52]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Coca-Cola
  • Pepsi

Referências

  1. a b c d e f g «2021 Annual Report» (PDF). Coca-Cola IR. pp. 3, 10, 12, 46, 76. Consultado em 1 de agosto de 2022
  2. «Coca-Cola Products». www.thecoca-colacompany.com. Consultado em 18 de junho de 2012. Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2009
  3. a b c d «2021 Earnings Release» (PDF). Coca-Cola IR. 10 de fevereiro de 2022. p. 11. Consultado em 1 de agosto de 2022
  4. a b «"A Coca-Cola é forte, mas tem desafios"». meioemensagem.com.br. 9 de maio de 2011. Consultado em 15 de junho de 2012
  5. a b c «Press Release from Business Wire : The Coca-Cola Company» 🔗. economia.uol.com.br. 26 de setembro de 2009. Consultado em 14 de junho de 2012
  6. a b «Muhtar Kent Presidente da Coca-Cola Company». www.bloomim.com.br. Consultado em 15 de junho de 2012
  7. «The Coca-Cola Company Announces Next Step In Creation Of Coca-Cola Refreshments». 10 de abril de 2010
  8. «COCA34 - THE COCA-COLA COMPANY: cotação e indicadores». statusinvest.com.br. Consultado em 26 de julho de 2022
  9. «Coca e Pepsi lutam contra a obesidade, mas com segundas intenções». Uai. 19 de outubro de 2016. Consultado em 20 de outubro de 2016
  10. «Fábrica da felicidade». consumidormoderno.uol.com.br. 26 de abril de 2011. Consultado em 15 de junho de 2012
  11. «A eterna guerra das Colas». pcom.com.br. 4 de agosto de 2011. Consultado em 14 de junho de 2012
  12. «Coca-Cola é marca mais cara pelo 12º ano; Apple entra no Top 10». economia.terra.com.br. 4 de outubro de 2012. Consultado em 18 de junho de 2012
  13. «O Papai-Noel foi criado pela Coca-Cola? Saiba origens do Natal». noticias.terra.com.br. Consultado em 15 de junho de 2012
  14. «Influência da Coca-cola na cultura brasileira». pt.shvoong.com. 16 de março de 2006. Consultado em 14 de junho de 2012
  15. «Coca-Cola, símbolo do capitalismo ocidental, chega à Coreia do Norte». folha.uol.com.br. 20 de junho de 2006. Consultado em 14 de junho de 2012
  16. «Linha do tempo: conheça a história da Coca-Cola Brasil». The Coca-Cola Company. Consultado em 4 de abril de 2017
  17. «Quem Somos». Consultado em 15 de junho de 2012
  18. «Site da Coca-Cola Portugal»
  19. «2010 Ranking of the Top 100 Brands». Interbrand. Consultado em 21 de junho de 2012. Arquivado do original em 12 de fevereiro de 2011
  20. «Coke and Pepsi battle it out» (em inglês). www.ameinfo.com. 8 de abril de 2004. Consultado em 21 de junho de 2012. Arquivado do original em 8 de abril de 2006
  21. «Man charged over discovery of £40,000 worth of cocaine in car». www.scotsman.com (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2021
  22. Day, Kathleen (6 de julho de 2006). «3 Accused In Theft Of Coke Secrets» (em inglês). ISSN 0190-8286. Consultado em 15 de janeiro de 2021
  23. «Coca-Cola to buy Glacéau for $4.1 billion» (em inglês). Consultado em 21 de junho de 2012
  24. «Financial News - Setting the agenda for the City». www.fnlondon.com. Consultado em 15 de janeiro de 2021
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  27. «COCA-COLA TEM PARTICIPAÇÃO RECORDE NO MERCADO DO PAÍS». G1 Globo. 3 de setembro de 2006. Consultado em 13 de junho de 2012
  28. «Coca-Cola tem participação recorde no mercado brasileiro». estadao.com.br. 3 de outubro de 2006. Consultado em 13 de junho de 2012
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  37. «Coca-Cola compra empresa na China». Estadão. 3 de setembro de 2008. Consultado em 14 de outubro de 2014
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  39. «Coca-Cola adquire 10% de empresa». Exame. 6 de fevereiro de 2014. Consultado em 14 de outubro de 2014
  40. «Coca-Cola adquire Montser». Jornal O GLOBO. 15 de agosto de 2014. Consultado em 14 de outubro de 2014
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  42. «Guaraná Jesus». O NORDESTE
  43. «Coca-Cola compra Sucos Mais». Folha de SP. 29 de julho de 2005. Consultado em 14 de outubro de 2014
  44. «Coca-Cola compra Matte». Folha de SP. 21 de março de 2007. Consultado em 14 de outubro de 2014
  45. «Coca-Cola Renews Football Partnership With UEFA Through 2009» (em inglês). www.prnewswire.co.uk. 19 de dezembro de 2008. Consultado em 16 de junho de 2012
  46. «UEFA e Coca-Cola unidas no EURO». UEFA.com. 26 de fevereiro de 2010. Consultado em 21 de junho de 2012
  47. «McDonalds próximo de renovar com o COI até 2020». terramagazine.terra.com.br. Consultado em 15 de junho de 2012
  48. «charlierose». Consultado em 21 de junho de 2012. Arquivado do original em 19 de setembro de 2012
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  50. «Coca e Pepsi mudam fórmula para evitar alerta de câncer nos EUA». folha.uol.com.br. 9 de março de 2012. Consultado em 14 de junho de 2012
  51. «Fórmula da Coca-Cola não vai mudar no Brasil». Extra Globo. 9 de março de 2012. Consultado em 13 de junho de 2012
  52. «CFC multa Coca-Cola». 27 de maio de 2007. Consultado em 10 de junho de 2012

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

  • Butler, David; Tischler, Linda (10 de fevereiro de 2015). Design to Grow: How Coca-Cola Learned to Combine Scale and Agility (and How You Can Too) 1ª ed. Nova Iorque: Simon & Schuster. ISBN 978-1-4516-7627-3
  • Garrett, Franklin Miller (1969). «The Eighteen-Eighties». Atlanta and Environs: A Chronicle of Its People and Events, 1880s-1930s 2ª ed. Athens, Geórgia.: University of Georgia Press. ISBN 978-0-8203-3128-7
  • Giebelhaus, August W. (13 de maio de 2008). «Coca-Cola Company». The New Georgia Encyclopedia. Georgia Humanities Council
  • «Robinson, William E.: Papers, 1935–69». Abilene (Kansas), Kansas: Dwight D. Eisenhower Library
  • Zyman, Sergio (1 de junho de 1999). The End of Marketing as We Know It. Nova Iorque: HarperBusiness. ISBN 0-88730-986-0. (pede registo (ajuda))

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Sítio oficial (em inglês)

Quem são os maiores acionistas da Coca

PepsiCo, Inc. Coca-Cola Consolidated, Inc. Keurig Dr Pepper Inc. Celsius Holdings, Inc.

Quem é o atual dono da Coca?

Seu atual presidente e executivo-chefe é James Quincey. A Coca-Cola Company é o maior produtor e distribuidor de bebidas do mundo, seguido pela AmBev.

Quais marcas a Coca

MARCAS.
Coca-Cola..
Sprite..
Fanta..
Schweppes..
Crystal..
Topo Chico..

Quantos acionistas têm a Apple?

A partir de 2021, os principais acionistas da Apple incluíam Warren Buffet's Berkshire Hathaway com 5.56% das ações da empresa. Seguido por outros acionistas individuais como Tim Cook, CEO da Apple com mais de 3.3 milhões de ações, Artur Levinson, presidente da Apple, com mais de 4.5 milhões de ações, e outros.

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