a) Falso – Os países do continente africano possuem os menores índices mundiais de expectativa de vida. Vários fatores são determinantes nesse processo: desnutrição, conflitos étnicos, doenças, etc. Entre as nações africanas que apresentam as menores expectativas de vida estão: Serra Leoa (42,1 anos), Angola (42,1 anos) Ruanda (45,8 anos).
b) Falso – A AIDS é o principal fator de mortalidade na África. O continente possui mais de 70% dos portadores mundiais do vírus HIV. A dimensão da epidemia é tão grande, que interfere nas projeções demográficas do continente. Nos 38 países mais afetados, a população em 2015, deverá ser 10% menor do que seria na ausência da enfermidade.
c) Falso – Os conflitos étnico-separatistas são constantes no continente africano. A grande diversidade étnica e o processo de colonização e independência dessas nações agravaram esses conflitos, fato que provoca combates e milhares de mortes.
d) Verdadeiro – Atualmente, as grandes potências europeias não estimulam conflitos no continente africano. Esse processo ocorreu na fase de colonização durante o século XIX, além do XX, em consequência da Guerra Fria.
e) Falso – A situação econômica, política e social dos países africanos estimulam a emigração da sua população. Os constantes conflitos internos, além da pobreza e “exclusão” do processo de globalização, desencadeiam fluxos migratórios para outros países.
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Terceiro maior continente, com extensão de 30,1 milhões de quilômetros quadrados, a África possui 1,031 bilhão de habitantes. Essa região do planeta apresenta grande diversidade paisagística e cultural. Esses elementos contribuíram para uma subdivisão do continente: a África Mediterrânea e a África Subsaariana.
Ao abordar esse tema em sala de aula é de fundamental importância a utilização do mapa-múndi, além do mapa da divisão do continente africano, visto que esses materiais permitirão a localização dos países abordados.
Inicie o conteúdo explicando que a África possui uma grande diversidade física, étnica e cultural. Em seguida, cite que o continente, em razão dessas diferenças, pode ser dividido em duas regiões: África Mediterrânea, localizada na porção norte, banhada pelo Mar Mediterrâneo e com população majoritariamente mulçumana e África Subsaariana, ocupando a porção centro-sul e com grande diversidade étnico-cultural.
Destaque que essa regionalização, além dos elementos culturais, tem como fator determinante o deserto do Saara, que é considerado um divisor natural. A África Mediterrânea, situada ao norte do deserto do Saara, corresponde a 25% do território continental, sendo formada por apenas cinco países: Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito.
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É importante explicar que a África Mediterrânea foi dominada pelos povos árabes durante os séculos VII e VIII. Esse fato contribuiu de forma significativa para a propagação da cultura árabe, com destaque para o idioma e a religião (islamismo). Sendo assim, essa porção da África apresenta semelhanças com o Oriente Médio.
Em seguida, elucide que a África Subsaariana ocupa a maior parte do continente africano (75%). Essa região, localizada ao sul do deserto do Saara, possui grande pluralidade cultural, com diversas danças, religiões (cristianismo, judaísmo, islamismo, além de crenças tradicionais) e grupos étnicos distintos. Essa é a região que apresenta os piores indicadores socioeconômicos do planeta.
Posteriormente, solicite a realização de um trabalho em grupo (até 3 pessoas) no qual cada equipe deverá apresentar os pontos distintos e as semelhanças entre a África Mediterrânea e a África Subsaariana. Para isso, os estudantes deverão pesquisar o processo de colonização, a cultura, economia, aspectos sociais, conflitos étnicos e características físicas. Por fim, realize um debate no dia da entrega dos trabalhos.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
DIFERENÇAS ENTRE A ÁFRICA DO NORTE E A ÁFRICA SUBSAARIANA
Todos esses elementos contribuíram para uma subdivisão regional, que estabeleceu a África Mediterrânea (também chamada de África do Norte, Islâmica ou Setentrional) e a África Subsaariana.
Essa regionalização do continente tem o deserto do Saara como divisor natural e os aspectos humanos, em especial a religião, como fator cultural. A África Mediterrânea, situada ao norte do deserto do Saara, é composta por apenas cinco países (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito), além do território do Saara Ocidental. Já a África Subsaariana, compreende toda a área localizada ao sul do Saara, correspondendo a mais de 75% do continente.
As nações que integram a África Mediterrânea são banhadas pelo Mar Mediterrâneo ou pelo Oceano Atlântico. Apresentam características físicas e humanas semelhantes às das nações do Oriente Médio. O clima é desértico e a maioria dos habitantes é de origem árabe e seguidora do islamismo. Apesar de possuir problemas, essa porção do continente detém os melhores indicadores socioeconômicos da África.
A agricultura nessa região é desenvolvida nas proximidades do Rio Nilo e na área denominada Maghreb. Porém, as principais fontes de receitas são oriundas da produção de petróleo, gás natural, além de vários outros minérios: fosfato, ouro, cobre, etc. O turismo é outra importante atividade econômica na África Mediterrânea, com destaque para Egito e Marrocos, que recebem milhões de visitantes anualmente.
Com população majoritariamente negra, a África Subsaariana apresenta grande diversidade cultural. A pluralidade religiosa é uma característica dessa porção continental, onde há cristãos, mulçumanos (principalmente na região do Sahel), judeus, além de várias crenças tradicionais. Os diversos grupos étnicos possuem dialetos, danças e costumes próprios, fato que contribui para a riqueza cultural da África. Porém, em alguns países, vários conflitos armados são desencadeados por diferentes grupos étnicos.
As riquezas no subsolo impulsionam a mineração. A África do Sul detém grandes reservas de diamante, cromo, platina, ouro (maior produtor mundial), entre outros minérios. Outro destaque é a grande produção de petróleo e gás natural nos países da África Subsaariana. O turismo, promovido nos diversos parques naturais, é outra importante fonte de recursos financeiros.
Apesar dessa grande riqueza mineral, a África Subsaariana apresenta vários problemas socioeconômicos e os organismos internacionais não desenvolvem políticas eficazes para solucioná-los. A fome, por exemplo, castiga grande parte dos africanos, os índices de desnutrição são absurdos nessa região do planeta: República Democrática do Congo (76%), Somália (72%), Burundi (63%), Serra Leoa (47%).
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 33,4 milhões de portadores do vírus HIV no mundo, 22,4 milhões residem na África Subsaariana. Cerca de 1 em cada 3 adultos de Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Zimbábue está infectado. Estima-se que a população desses países possa ser reduzida em 25% até 2020, como consequência da doença. Além da AIDS, a malária também é responsável pela morte de vários habitantes – anualmente, um milhão de africanos morrem em decorrência da doença.
Diante desse cenário, os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) das nações que compõem a África Subsaariana são os piores do planeta, reflexo da baixa expectativa de vida e do PIB per capita, além das altas taxas de analfabetismo e de mortalidade infantil.
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A INFLUÊNCIA DA CHINA A ÁFRICA
A África é o lugar em que a China mais investe. Segundo um porta-voz do Ministério do Exterior chinês, somente no primeiro semestre de 2016 Pequim fechou 245 novos acordos no valor de 50 bilhões de dólares no continente africano. O Império do Meio já superou, há muito, os EUA e as antigas potências coloniais europeias como principal parceiro comercial dos africanos.
No fim de 2016, foi inaugurada a ferrovia entre a Etiópia e Djibuti, construída por empresas chinesas; obras semelhantes estão em execução no Quênia e na Nigéria. Elas são tudo, menos altruístas, e sim parte do projeto Rota da Seda, com o qual a China pretende expandir suas vias de comércio com vista a se tornar a maior potência econômica mundial.
Além de projetos de infraestrutura e acordos sobre matérias-primas, Pequim aposta cada vez mais em iniciativas militares, tendo estabilidade como palavra-chave. “Na estratégia da China para a África, agora a segurança também desempenha um papel importante. Isso reflete o pensamento chinês sobre temas e interesses globais.
Atualmente, Pequim tem participação em sete de um total de nove missões de paz das Nações Unidas na África: mais do que qualquer outro membro do Conselho de Segurança da ONU. A potência asiática está envolvida no Sudão do Sul, Sudão e Mali. Em Djibuti, no leste africano, atualmente constrói sua primeira base naval no continente, apoiando a partir de lá as missões de combate à pirataria no Golfo de Áden. Os EUA e a França também operam grandes bases militares em Djibuti.
Ao mesmo tempo em que visa proteger seus cidadãos na África, a China também quer enviar um sinal para o mundo. Durante muito tempo o país teve uma imagem muito ruim, tendo sido criticado não somente pelos Estados ocidentais, mas também na África. Com o aumento de esforços, Pequim quer mostrar que é um agente global responsável.
A prática das empresas chinesas na África é igualmente alvo de críticas. Ocorrem muitas violações, por exemplo na proteção e segurança do trabalho nas minas. Além disso, os muitos chineses que passam pelas cidades e vilarejos africanos são acusados de tirarem os empregos da população local.