Qual é a religião de Glória Maria?

O Roda Viva com Glória Maria, exibido ao vivo pela TV Cultura na segunda-feira (14) é, até aqui, a segunda edição mais vista do programa neste ano pela transmissão em tempo real, perdendo por 0,10 ponto da conversa com a geneticista Mayana Zatz.

Mas na exibição pelo canal do programa no YouTube, Glória já superava, na noite desta terça (15) a e entrevista com a bióloga, que foi ao ar em 31 de janeiro e somava, até então, 41,5 mil visualizações, ante 47 mil da jornalista.

Na TV, cada ponto equivale a 205.755 telespectadores em 2022, segundo dados da Kantar Ibope.

FRANQUEZA

Em duas horas e meia de conversa, Glória Maria falou sobre suas origens e pioneirismos, tratou de jornalismo, viagens, sua trajetória na Globo, o tumor no cérebro enfrentado há pouco mais de dois anos, religião e racismo, assunto que dominou metade do Roda.

"Você tem que aprender a se blindar da dor", disse ela sobre o melhor meio de enfrentar o racismo. Mãe de duas meninas, Maria e Laura, filhas não biológicas e também negras, a apresentadora contou que ensina as duas a enfrentar a questão no dia a dia.

Glória reconhece que há avanços na conscientização das pessoas e no combate ao preconceito, mas isso caminha de modo muito lento, de modo que o ideal é criar casca e aprender a se defender.

Alunas de escolas de elite no Rio, Maria e Laura já foram vítimas de racismo dentro da escola.

A entrevistada surpreendeu a bancada de jornalistas comandada por Vera Magalhães, toda formada por outras mulheres --incluindo esta colunista--, ao contar detalhes sobre a doença. Disse que Pedro Bial foi seu mais fiel ouvinte nesse período difícil, já que acorda cedo como ela, "às 5 da manhã". E permitiu-se pela primeira vez falar sobre a delicadeza do amigo Roberto Carlos, que lhe telefonou ainda no hospital, logo após sua chegada ao quarto após a cirurgia.

"Eu não falo nunca essas coisas, mas aquilo me comoveu muito", contou ela às jornalistas em um dos intervalos do Roda.

Glória fala ainda de sua boa relação com Roberto Marinho, a quem atribui boa parte do espaço que teve para crescer na TV Globo, de entrevistas com celebridades, cobertura de guerra, homens e viagens. A próxima meta, conta, é convencer a direção da emissora a lhe enviar para um pulinho até Marte.

A edição completa está disponível no canal do Roda Viva no YouTube, em versões na íntegra e recortes por assuntos abordados.

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

Gloria Maria prova a cannabis sativa em comunidade na Jamaica Divulgação/TV Globo

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“Curiosas.” Assim Ana Maria Braga definiu as experiências de Gloria Maria na Jamaica, quando a jornalista experimentou uma montanha-russa controlada pelo próprio passageiro e a erva usada por Bob Marley – e nos dois casos virou meme. “Eu fumei, não engasguei e eles viram que eu saí de mim. Me consideraram uma divindade”, resumiu Gloria a sua viagem mais famosa. A jornalista foi a convidada desta sexta-feira do matinal Mais Você, da Globo.

“Me disseram, ‘Você é uma rastafari’. Eu disse, ‘Não, sou católica’, e eles insistiram, ‘Em outras vidas, você foi uma rastafari’”, continuou, não sem certo orgulho, Gloria Maria, que não se negou a dar detalhes da viagem. “Essa comunidade rastafári é a mais radical de todas. Eles não acham que são jamaicanos, e sim descendentes de Haile Selassie (rei que governou a Etiópia por mais de 40 anos, no século XX). As mulheres não podem ser vistas durante vários dias por mês, só podem ser tocadas no período fértil. O meu produtor ficou três meses negociando para a gente entrar lá. O deus dessa religião é essa erva. Aqui a gente pode dizer que é a marijuana, a maconha. Então, para entrar lá, tinha que cumprir todo o ritual e, na despedida, tinha que fumar esse cachimbo”, justificou a jornalista, que se declarou “rainha dos memes”.

“Eu estava muito ressabiada comigo mesma. Uma coisa é você ouvir falar de maconha e erva, outra é ver uma cabaça de coco deste tamanho. Eu só volti a mim umas dez horas depois. Eu não era eu mais, Glória Maria.”

Gloria Maria ainda convidou Ana Maria Braga para acompanha-la em uma nova viagem à Jamaica.

Gloria Maria conversa com Ana Maria Braga Reprodução/TV Globo

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Qual é a religião da Glória Maria?

Glória se diz interessada pela cabala.

O que a Glória Maria fuma?

A jornalista Glória Maria, 72 anos, brincou ontem com um dos fatos mais "curiosos" de sua carreira: a vez que, durante a produção de uma reportagem sobre a Jamaica, precisou experimentar maconha.

O que Gloria Maria tem no cérebro?

A jornalista Gloria Maria afirmou que mesmo sabendo do alto risco de não sobreviver, ela não teve medo quando descobriu que estava com um tumor no cérebro. A apresentadora do “Globo Repórter” passou por uma cirurgia e conseguiu se livrar da doença sem ficar com sequelas.

Quantas línguas fala a Glória Maria?

PortuguêsGlória Maria / Idiomasnull

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