1. Compare as diferenças existentes entre a colonização espanhola e a portuguesa. Colonização Espanhola: exploração de ouro e prata; a principal mão de obra utilizada era a indígena, em regime compulsório de trabalho (mita e encomieda), embora houvesse tráfico de escravos para algumas regiões. Colonização Portuguesa: exploração do pau-brasil e, mais tarde, da lavoura açucareira. Quanto à mão de obra prevaleceu o escambo e, em seguida, a escravidão indígena, escravos trazidos da África. O processo de ocupação das terras portuguesas foi mais lento.
2. Explique quando e como se iniciou a colonização inglesa da América do Norte. Identifique quem eram as pessoas que se dirigiam para lá. Iniciou-se no século XVII, com fundação da Companhia de Comércio Britânica. Muitos colonos eram puritanos perseguidos ou pessoas empobrecidas com o processo de cercamento das terras comuns na Inglaterra que passaram a ser destinada a produção de lã.
3. Identifique quais países colonizaram a América do Norte, além da Inglaterra, e que região cada um deles ocupou. A Espanha (sul dos atuais Estados Unidos e México) e a frança (Quebec, no atual Canadá, e Louisiana). A Holanda fundou a cidade de Nova York, inicialmente chamada de Nova Amsterdã.
4. Cite a principal atividade econômica colonial exercida no norte do atual Estados Unidos e o que impulsionou o seu desenvolvimento. A manufatura, impulsionada pelas trocas comerciais com as áreas do sul dos Estados Unidos e a região do Caribe.
5. Com base na sua resposta, é possível afirmar que a colonização dessa região não tinha interesse mercantilista, como no resto da América? Por quê? Não. Assim como as metrópoles européias, essa região visava ao lucro e à acumulação ao iniciar as trocas comerciais com as demais colônias, exercendo o papel de uma metrópole dentro da América.
6. Retome as fotos da seção Para começar e explique por que as populações negras e indígenas das Américas são ainda hoje marginalizadas. A marginalização dessas populações pode ser relacionadas á questão dos negros (escravismo) e à dos indígenas (extermínio em nome da expansão territorial e da defesa
A expansão do comércio europeu, a partir do século XV, impeliu várias nações europeias a empreenderem políticas que visassem ampliar o fluxo comercial como forma de fortificar o estado econômico das nascentes monarquias nacionais. Nesse contexto, a Espanha alcança um estrondoso passo ao anunciar a existência de um novo continente à Oeste. Nesse momento, o Novo Mundo desperta a curiosidade e a ambição que concretizaria a colonização dessas novas terras.
Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.
Um dos mais debatidos processos de dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado por Montezuma. Em razão da inegável inferioridade numérica, nos questionamos sobre como uma nação de porte tão pequeno como a Espanha foi capaz de impor seu interesse contra aquela numerosa população indígena.
Para explicarmos essa questão, devemos avaliar uma série de fatores inerentes a essa terrível e violenta experiência que marca o passado americano. Primeiramente, frisamos a superioridade bélica dos europeus, que contavam com potentes armas de fogo e atordoavam os nativos que se deparavam com a inédita imagem de homens montados em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos dias.
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Enquanto o confronto e a doença funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida importância a outra estratégia espanhola. Em alguns casos, os espanhóis instigavam o acirramento das rivalidades entre duas tribos locais. Dessa forma, depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica agia para controlar as tribos em questão.
Depois da conquista, os colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Para o cumprimento de tamanha tarefa, além de contar com uma complexa rede administrativa, os espanhóis aproveitaram da mão de obra dos indígenas subjugados.
Somente na passagem dos séculos XVIII e XIX, momento em que a Revolução Industrial e o Iluminismo ganhavam forma, observou-se o fim da exploração colonial. Os processos de independência desenvolvidos por todo o continente abriram caminho para a formação de um grande mosaico de nações e Estados que deram fim à colonização. Contudo, os vindouros problemas mostraram que existia um longo caminho a se trilhar em busca da tão sonhada soberania.
Por Rainer Sousa
Graduado em História