05/02/2015 12h28
A extinção dos animais é um problema para o meio ambiente, mas também afeta direta e indiretamente o ser humano.
“Uma borboleta bate asas em São Paulo e um tufão atinge Pequim”. O dito que há tempo se tornou popular refere-se ao “Efeito Borboleta” da Teoria do Caos.
Esse estudo trata de ações que quando não pensadas ou cometidas inconscientemente afetam, por vezes sem qualquer intenção, locais diferentes de onde foram iniciadas.
E qual é a relação desta frase com a extinção dos animais? Na ecologia ela é muitas vezes aplicada, pois quando este fato ocorre em determinado local, pode trazer problemas graves em outros lugares.
A cadeia alimentar, por exemplo, é um fator que tem sofrido grandes consequências por conta da perda de algumas espécies, além disso, colabora para o desaparecimento dos predadores.
Para quem pensa na extinção como algo que afetará somente gerações futuras, está bem enganado, pois esse problema é uma realidade. Muitas plantações são inteiramente comprometidas por pragas e a causa disso é a falta de predadores por consequência da extinção.
Este é somente um dos muitos exemplos que demonstram que a extinção atinge direta ou indiretamente o ser humano.
Animais que perdem seu habitat natural, como as florestas e a selva, acabam procurando abrigo nas cidades, se tornando um grande risco para a população, já que se trata de animais selvagens, além de um risco para os próprios animais, que podem ser maltratados de alguma maneira.
A extinção de alguns animais também contribui para o desaparecimento de outras espécies por conta da cadeia e da seleção natural, ou seja, a extinção que ocorre atualmente causa um impacto em todo o planeta.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, por conta de sua grande biodiversidade, o Brasil abriga mais de 20% da variedade de espécies do planeta e por isso está entre os 17 países com maior diversidade do mundo.
Um bom motivo para gerarmos consciência e preservarmos a natureza, para não perdermos tudo isso no futuro.
(www.pensamentoverde.com.br)
Tamandua-bandeira, em extinção. Foto: guppiecat
“Uma borboleta bate asas em São Paulo e um tufão atinge Pequim”. O dito que há tempo se tornou popular refere-se ao “Efeito Borboleta” da Teoria do Caos. Esse estudo trata de ações que quando não pensadas ou cometidas inconscientemente afetam, por vezes sem qualquer intenção, locais diferentes de onde foram iniciadas.
E qual é a relação desta frase com a extinção dos animais? Na ecologia ela é muitas vezes aplicada, pois quando este fato ocorre em determinado local, pode trazer problemas graves em outros lugares. A cadeia alimentar, por exemplo, é um fator que tem sofrido grandes consequências por conta da perda de algumas espécies, além disso, colabora para o desaparecimento dos predadores.
Para quem pensa na extinção como algo que afetará somente gerações futuras, está bem enganado, pois esse problema é uma realidade. Muitas plantações são inteiramente comprometidas por pragas e a causa disso é a falta de predadores por consequência da extinção.
Este é somente um dos muitos exemplos que demonstram que a extinção atinge direta ou indiretamente o ser humano. Animais que perdem seu habitat natural, como as florestas e a selva, acabam procurando abrigo nas cidades, se tornando um grande risco para a população, já que se trata de animais selvagens, além de um risco para os próprios animais, que podem ser maltratados de alguma maneira.
A extinção de alguns animais também contribui para o desaparecimento de outras espécies por conta da cadeia e da seleção natural, ou seja, a extinção que ocorre atualmente causa um impacto em todo o planeta.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, por conta de sua grande biodiversidade, o Brasil abriga mais de 20% da variedade de espécies do planeta e por isso está entre os 17 países com maior diversidade do mundo. Um bom motivo para gerarmos consciência e preservarmos a natureza, para não perdermos tudo isso no futuro.
VER INFOGRÁFICO: O que os humanos podem fazer para cuidar dos animais? [PDF] Link externo, abra em uma nova aba.
CAUSAS DA EXTINÇÃO DE ANIMAIS
Mais de 99 % dos organismos que viveram na Terra já não existem. Em linhas gerais, as espécies se extinguem pelas seguintes causas:
Fenômenos demográficos e genéticos
Por um lado, as espécies com populações pequenas correm maior risco de extinção. Por outro, a seleção natural faz seu trabalho mantendo as características genéticas benéficas e eliminando as deficientes. Existem animais com bom patrimônio genético, são fortes, com maior adaptabilidade a circunstâncias exógenas não previstas, e outros mais fracos.
Destruição de habitats silvestres
A mão do homem é uma causa direta da extinção de espécies: dos oito milhões existentes, um milhão está em perigo devido ao excesso de exploração dos recursos terrestres e marinhos. Além disso, uma quinta parte da superfície terrestre está degradada — as florestas hospedam mais de 80 % das espécies terrestres — e o lixo marinho e a acidificação causam estragos nos oceanos.
Introdução de espécies invasoras
A introdução de espécies exóticas invasoras de forma artificial, intencional ou acidental, em habitats que não são os seus pode alterar a biodiversidade dos ecossistemas. Os novos habitantes deslocam as espécies nativas que, na pior das hipóteses, morrem e se extinguem. Na Europa, segundo a ONU, uma de cada três espécies está ameaçada de extinção em decorrência disso.
Mudanças climáticas
O aumento da temperatura global e do nível do mar tem um impacto negativo na biodiversidade. De acordo com a ONG WWF, a metade das espécies de plantas e animais nas áreas naturais mais ricas do mundo poderia sofrer uma extinção local no final deste século devido às mudanças climáticas. Mesmo não ultrapassando os 2 °C estipulados no Acordo de Paris, 25 % de suas espécies poderiam desaparecer.
Caça e tráfico ilegal
O mercado negro, que movimenta entre 8 e 20 bilhões de euros por ano, coloca em cheque mais de 300 espécies que já estão à beira da extinção. Segundo o World Wildlife Crime Report, elaborado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mais de 30.000 elefantes, 100 tigres e 1.000 rinocerontes são assassinados a cada ano.
DIEZ ANIMAIS RECENTEMENTE EXTINTOS NO MUNDO
De acordo com a Lista Vermelha da UICN, até novembro de 2020 três animais foram extintos no mundo: um peixe (Sympterichthys unipennis), um morcego (Pipistrellus sturdeei) e um inseto (Pseudoyersinia brevipennis). Animais quase desconhecidos que demonstram que esse fenômeno pode afetar qualquer ser vivo. A seguir, enumeramos algumas das extinções mais relevantes dos últimos anos:
Sapo dourado (Incilius periglenes)
Considerada a primeira vítima direta das mudanças climáticas, sua característica cor alaranjada fluorescente deixou de decorar a Costa Rica em 1989, embora não tenha sido considerado extinto até 2004. Os sapos abandonavam seus ovos porque os brejos das florestas secaram.
Foca-monge-caribenha (Neomonachus tropicalis)
Vítima da ânsia insaciável de comercializar sua pele e gordura, foi declarada extinta em 1994. Dócil e confiante, foi uma presa fácil para o ser humano que devastou todos os exemplares que povoavam o mar do Caribe e a costa centro-americana.
Burcado ou íbex-dos-pireneus (Capra pyrenaica pyrenaica, subespécie da Capra pyrenaica)
Esta subespécie de cabra-montês, extinguiu-se há uma década. Originária dos Pirineus, com pelagem longa e grandes chifres, foi vítima da caça indiscriminada e da falta de previsão para oferecer um plano de conservação.
Kamao (Myadestes myadestinus)
Ave solitária marrom, de bico curto e grosso e canto melódico que chegou a ser a mais comum da ilha de Kauai (Havaí). Sua extinção ocorreu em 2004 por causa da introdução de outras aves e das doenças transmitidas por mosquitos não nativos, além do desmatamento de suas áreas habituais.