A delegação nacional fechou o terceiro dia com 78 medalhas na competição, 16 a mais que a Colômbia, segunda colocada no quadro
O Brasil segue sobrando nos Jogos Sul-Americanos Assunção 2022. Com conquistas expressivas no basquete 3x3, hipismo adestramento, tiro com arco, badminton, caratê, natação e outras modalidades, o país segue liderando o quadro de medalhas da competição, com 78 medalhas.
No basquete 3x3, teve dobradinha de ouro na segunda-feira (3.10), com as vitórias do time feminino, 21 x 10 sobre o Paraguai, e do masculino, 20 x 18 contra a Venezuela. “Nós falamos que viemos para cá para sermos campeãs e cumprimos. Muito feliz com essa vitória e por voltar para casa com o ouro. É uma medalha importante para nós”, celebrou Sassá, da equipe feminina.
O ouro veio também no hipismo adestramento por equipes. Vinícius Miranda, Murilo Augusto Machado, Paulo Cesar dos Santos e Victor Avila terminaram com 406,931, somando o resultado de dois dias de competição. “É uma medalha especial, temos que agradecer a toda a equipe e todos que nos dão suporte. Agora é brigar pelo pódio individual na quarta-feira”, projetou Avila.
No tiro com arco, os brasileiros levaram quatro medalhas: duas de ouro (recurvo) e duas de prata (composto). As equipes femininas e masculinas bateram os colombianos na disputa do arco curvo pelo mesmo placar, 5 a 3. Ana Luiza Caetano, Ana Machado e Ane Marcelle Santos formaram o time das mulheres, e Marcus D’Almeida, Matheus Ely e Matheus Gomes compuseram o dos homens.
O confronto entre as equipes mistas de Brasil e Peru no badminton ficou 3 x 0 para a equipe verde e amarela, que levou mais um ouro para casa. Mesmo com este resultado, o treinador Marcos Vasconcelos quer mais. “Começamos bem, temos como meta melhorar ainda mais o resultado dos últimos jogos (Cochabamba 2018), quando conquistamos três ouros, duas pratas e um bronze”, lembrou.
Os brasileiros ganharam outras três medalhas no caratê. Uma de bronze com Nicole Mota (kata), uma de prata com Lucas Hardy (84kg) e o ouro de Brenda Padilha (68kg). Na natação, não teve espaço para nenhuma outra delegação. Só deu Brasil: 17 medalhas na modalidade: dez de ouro, cinco pratas e duas de bronze.
Outras conquistas
Esgrima: prata com Guilherme Toldo (florete) e bronze com Nathalie Moelhausen (espada)
Patinação artística: 3 pratas com Erik Leite (duas) e Bianca Ameixeiro, e um bronze com Luiza D’Angelo
Remo: prata no four skiff feminino, com Chloe Delazeri, Dayane dos Santos, Milena Viana e Nathalie Pereira
Levantamento de peso: bronze na categoria 55kg feminino, com Letícia Moraes
Santos ornamentais: prata com Andressa Mendes, na plataforma de 10m
Fonte: Comitê Olímpico Brasileiro (COB)
Neste domingo (13), foi realizada a cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim, na China. A cerimônia, tradicionalmente mais enxuta do que a de abertura, contou apenas com a presença dos porta-bandeiras de cada país. O representante do Brasil foi o snowboarder gaúcho André Barbieri. A competição chegou ao fim com alguns resultados marcantes.
Here come the flag bearers!#ClosingCeremony #Beijing2022 #WinterParalympics pic.twitter.com/r3aT6ufGK9
— Paralympic Games (@Paralympics) March 13, 2022
A China lidera o quadro de medalhas, com 61 pódios no total (18 ouros, 20 pratas e 23 bronzes). Antes de sediar os Jogos em 2022, o país só havia conquistado uma medalha na história, em 2018. Na segunda colocação do quadro ficou a Ucrânia, cuja delegação chegou ao país asiático já com o conflito armado com a Rússia em andamento. Os atletas ucranianos conquistaram, no total, 29 medalhas, sendo 11 ouros, 10 pratas e oito bronzes, registrando a melhor performance do país em todos os tempos.
O Brasil encerrou sua terceira participação em Jogos Paralímpicos de Inverno sem pódios, mas com motivos para comemorar. Com seis atletas, esta foi a maior delegação que o país já levou ao evento.
Os Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022 estão oficialmente encerrados.😭Foi lindo! Só queremos agradecer: aos atlletas brasileiros, pelas maravilhosas performances e muita garra. E a vocês, nossa torcida maravilhosa, obrigado por sempre estarem com a gente. 💛💚💙 pic.twitter.com/uNaCXSZ2E1
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) March 13, 2022
Na última prova que contou com a presença de atletas brasileiros em Pequim, a equipe verde-e-amarela alcançou o oitavo lugar no revezamento misto do esqui cross-country. Os esquiadores Aline Rocha, Cristian Ribera, Guilherme Rocha e Robelson Lula conseguiram melhorar o resultado obtido em Pyeongchang, em 2018, quando o Brasil terminou em 13º lugar.
A evolução também chamou atenção por outro detalhe: há quatro anos, na Coreia do Sul, o Brasil competiu com apenas dois atletas, Aline e Cristian, que tiveram que esquiar dois trechos cada um. Desta vez, de forma inédita, a equipe estava completa, com cada esquiador sendo responsável por 2,5 km. Os brasileiros fizeram o tempo de 34min10s.
"Hoje a neve estava excelente, para mim, estava ótima. Acabou sendo a minha melhor volta de todas as provas nos Jogos. Foi muito bom poder participar. Foi uma diversão para a gente", disse Aline Rocha, em declaração ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Aline Rocha e Cristian Ribera, aliás, também foram os responsáveis pelos melhores resultados individuais do Brasil em Pequim. Ambos esquiadores correram as provas do cross country de curta, média e longa distância. Aline alcançou o 10º lugar nas duas primeiras e o sétimo na terceira. Cristian terminou em 9º, 13º e 14º, respectivamente.
Os resultados refletem o aumento nos investimentos para este ciclo. Agora, os atletas aguardam por uma performance ainda melhor - e quem sabe o primeiro pódio - na edição de 2026, que acontecerá em duas sedes na Itália: Milão e Cortina d'Ampezzo.
🇬🇧 @Paralympics Italy is ready to welcome you! Milano Cortina 2026 Paralympics will join the dynamism of the city with the magnificence of the Alps. Two complementary souls for a Unique message #DualityTogether pic.twitter.com/1OojKDAHCC
— Milano Cortina 2026 (@milanocortina26) March 13, 2022