Pedra nos rins quando fazer cirurgia

Após diagnosticar, por meio de exames de imagem e laboratoriais, a presença de pedra nos rins em seu organismo, o médico especialista deve avaliar se há necessidade de realizar a cirurgia de cálculos renais.

Uma boa parte dos casos dispensa o procedimento cirúrgico, como os cálculos de pequeno tamanho, assintomáticos, que não estão obstruindo o fluxo de urina e nem causando danos à função renal. Simplesmente indica-se o aumento do consumo diário de água e líquidos em geral, além de adotar uma alimentação saudável. Porém, quando a mudança de hábitos e o uso de medicamentos são insuficientes, e se segue um aumento na quantidade e tamanho desses cálculos, até que passam a causar sintomas como dor, infecção urinária ou obstrução renal, a intervenção cirúrgica estaria indicada.

Em geral, isso acontece nas situações em que o tamanho do cálculo renal ultrapassa de 7 a 10 mm. Se você se encontra nesse estado, saiba que é possível optar por diferentes métodos cirúrgicos para eliminar uma enfermidade que atinge de 2% a 3% da população. É o que vamos mostrar a seguir!

Os tipos mais comuns de cirurgia de cálculos renais

O procedimento cirúrgico adotado pelo médico dependerá do tamanho, da quantidade e da localização do cálculo no rim. Em outras palavras, o método escolhido deve ser individualizado e leva em conta as características de cada paciente, tipo e localização do cálculo. Confira as principais práticas e suas peculiaridades!

Por métodos endoscópicos

Conhecida como ureterorrenoscopia, a cirurgia é geralmente feita com laser, sendo empregada para eliminar pedras nos rins de tamanho pequeno a intermediátio, no ureter e na bexiga. O procedimento não deixa qualquer tipo de marca e consiste na introdução de um pequeno tubo com uma microcâmera pela uretra com destino ao rim. O objetivo é fragmentar o cálculo renal em pequenas partes, para possibilitar a eliminação por meio da urina.

Com ondas de choque

Chamada de litotripsia extracorpórea, esse tipo de procedimento é recomendado em pacientes que possuem pedras dentro dos rins (pelve renal) e tamanho entre de até 2 cm, desde que sejam de baixa dureza. Com eficácia razoável, o procedimento ocorre com o emprego de um aparelho externo ao corpo do paciente que produz ondas de choque na região lombar.

Para tanto, é preciso, anteriormente, identificar onde exatamente se encontram as pedras por meio de exame de raios-x ou ultrassom. A grosso modo, a litotripsia extracorpórea muitas vezes dispensa a anestesia e o paciente pode voltar para casa no mesmo dia. É menos eficaz do que os métodos endoscópicos com uso de laser e pode deixar alguns fragmentos de cálculos residuais no rim, que acabam migrando para o ureter.

Método percutâneo

Denominada nefrolitotripsia percutânea, a cirurgia utiliza-se também de vídeo e é indicada para pacientes com cálculos renais acima de 15mm, ou em localização em que não foi possível o acesso com os métodos endoscópicos.. O procedimento resume-se a um corte de cerca deum centímetro na região lombar, para a introdução de pequenos tubos que dilatam o trajeto em direção ao rim, para possibilitar a passagem direta de um aparelho chamado nefroscópio em direção aos cálculos, pode onde passam brocas ultrassônicas e inclusive o laser para a fragmentação dos cálculos. Grandes fragmentos de cálculos conseguem ser extraídos dos rins por essa pequena incisão, sendo um método extremamente eficaz para deixar o paciente livre de pedras.

Na maioria dos casos, esse tipo de cirurgia exige anestesia geral. O paciente recebe alta depois de um ou dois dias. A cicatriz que fica é mínima.

É importante ressaltar que a nefrolitotripsia percutânea requer acompanhamento pós-operatório, que deve ser feito em conformidade com as recomendações do médico.

Método aberto

Utilizado preferencialmente no passado, quando não se dispunha de grandes tecnologias, hoje está cada vez menos sendo utilizado, sendo reservado apenas para cálculos muito volumosos e em pacientes com uma anatomia renal de difícil acesso aos outros métodos.

Os riscos da cirurgia de cálculos renais

Os métodos cirúrgicos supracitados podem provocar infecções e lesão nos rins, por isso, é fundamental procurar o auxílio de profissionais qualificados e especializados, a fim de obter um melhor resultado no procedimento.

É preciso ficar alerta a alguns sintomas durante a primeira semana após a cirurgia, tais como:

  • dificuldade para urinar;
  • sangramento na urina;
  • dores fortes no trato urinário;
  • cólicas;
  • febre superior a 38 graus.

Caso apresente qualquer desses sinais, o paciente deve procurar o pronto socorro, para que exames de diagnósticos sejam feitos. Assim, o tratamento ideal poderá ser iniciado e o problema sanado.

Agora que já sabe em qual situação, a cirurgia de cálculos renais deve ser realizada, entre em contato conosco para descobrir o mais rápido possível qual método é o mais apropriado para você!

Quando o cálculo renal é considerado grande?

Cálculos maiores que 0,9 cm são grandes demais e não passam pelo sistema urinário, sendo necessária uma intervenção médica para eliminá-los. Estes cálculos grandes podem ficar impactados no ureter, provocando uma obstrução à drenagem da urina e consequente dilatação do rim, a qual damos o nome de hidronefrose.

É possível conviver com pedra nos rins?

Sim, as pedras nos rins podem voltar Após o tratamento, é muito importante a prevenção da formação de novos cálculos, já que as pedras nos rins podem surgir de forma recorrente, mesmo após já terem sido tratadas ou removidas por cirurgia.

Quanto tempo demora a recuperação de cirurgia de pedra no rim?

De modo geral, o paciente fica internado por 2 ou 3 dias. Mas a recuperação total pode levar de 2 semanas a 1 mês e, nesse período, o paciente é orientado a evitar atividade física moderada e intensa, bem como de alto impacto.

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