O que significa a habilidade EF15AR05?

A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES DE DESENHO

É muito importante trabalharmos atividades de desenho com nossos alunos, pois o desenho é uma forma de expressão. Inicialmente podemos trabalhar com desenho livre e mesmo quando eles se mostram resistentes por não saber desenhar muito bem ainda, devemos incentivá-los. Na verdade não existe desenho bonito ou feio, essa questão de estética é muito particular. Eu posso olhar uma obra conhecida mundialmente e de grande valor financeiro e não me agradar.

Essa atividade traz uma proposta de desenho direcionado, mostrando que mesmo com as mesmas orientações cada um irá desenhar do seu jeito e que essa pitada de pessoalidade é muito importante. O desenho dependerá da interpretação e da questão estética de cada um.

Esse tipo de atividade também pode ser realizada para aqueles alunos que sempre dizem que não sabem desenhar, que pedem por um modelo para copiar. Ao final, eles perceberão que tem potencial sim de desenho e que é importante cada um desenhar do seu jeitinho.

BNCC

ÁREA DO CONHECIMENTO: Linguagens

COMPONENTE CURRICULAR: Arte

UNIDADE TEMÁTICA: Artes Visuais

OBJETO DE CONHECIMENTO: Processos de criação

HABILIDADES: (EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
                              (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

COMO DESENVOLVER A ATIVIDADE

Essa sugestão pode ser utilizada nas aulas síncronas como atividade para a semana da crianças ou em qualquer outra aula.

Você irá imprimir o passo a passo da receita do monstrinho e ir dando as orientações para as crianças irem fazendo o desenho. O desenho pode ser feito na folha que está junto deste arquivo, que você irá enviar previamente para que eles imprimam em casa ou eles podem fazer esse desenho em qualquer outra folha que eles tenham.

Outra opção é enviar/entregar a folha com a orientação e espaço do desenho para que eles mesmo leiam e desenhem. Uma boa sugestão para aqueles alunos que já estão com maior autonomia na leitura.

Após todos terem desenhado, sugiro um momento para que todos mostrem seus desenhos, pois apesar de todos receberem a mesma orientação, cada desenho será único.

Caso o professor queira aproveitar ainda mais esta dinâmica, pode ainda:

*Solicitar que os alunos criem um nome para seu monstrinho (os alunos de alfabetização podem ainda recortar as letras do nome escolhido);

* Criar uma história sobre o monstrinho (o que faz, o que gosta de comer…). Essa história pode ser contada de forma oral ou de forma escrita, depende do nível de aprendizagem da turma.

SOBRE O ARQUIVO

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Competências específicas de arte para o Ensino Fundamental

  1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
  2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
  3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando- -as nas criações em Arte.
  4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
  5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.
  6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
  7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
  8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.
  9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

Arte no ensino fundamental - anos iniciais:
Unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades

Ao ingressar no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os alunos vivenciam a transição de uma orientação curricular estruturada por campos de experiências da Educação Infantil, em que as interações, os jogos e as brincadeiras norteiam o processo de aprendizagem e desenvolvimento, para uma organização curricular estruturada por áreas de conhecimento e componentes curriculares.

Nessa nova etapa da Educação Básica, o ensino de Arte deve assegurar aos alunos a possibilidade de se expressar criativamente em seu fazer investigativo, por meio da ludicidade, propiciando uma experiência de continuidade em relação à Educação Infantil. Dessa maneira, é importante que, nas quatro linguagens da Arte – integradas pelas seis dimensões do conhecimento artístico –, as experiências e vivências artísticas estejam centradas nos interesses das crianças e nas culturas infantis.

Tendo em vista o compromisso de assegurar aos alunos o desenvolvimento das competências relacionadas à alfabetização e ao letramento, o componente Arte, ao possibilitar o acesso à leitura, à criação e à produção nas diversas linguagens artísticas, contribui para o desenvolvimento de habilidades relacionadas tanto à linguagem verbal quanto às linguagens não verbais.

Unidades Temáticas de Arte 1º ao 5º ano do fundamental alinhadas a BNCC


Artes visuais

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR01)
Contextos e práticas

HABILIDADE (EF15AR01)
Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

COMENTÁRIO (EF15AR01)
Na habilidade, identificar está relacionado a reconhecer, enquanto apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas é sentir deleite, prazer, estranhamento e abertura para se sensibilizar na fruição dessas manifestações, tais como: desenho, pintura, escultura, gravura, instalação, fotografia, cinema, animação, vídeo, arte computacional, entre outras, viabilizando a construção de um repertório pessoal. Lembre-se que a criança começa a simbolizar na Educação Infantil, quando dá início a representar uma experiência verbalmente ou por símbolos visuais e auditivos: é o faz de conta. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o aluno ainda está próximo do brincar da Educação Infantil, e a imaginação e a simbolização estão presentes em suas construções, percepções e narrativas. Ao identificar e apreciar múltiplas manifestações em artes visuais, o aluno amplia a capacidade de simbolizar e, consequentemente, seu repertório imagético.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR01)
Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade com outras, como apreciar múltiplas formas de criar e produzir nas artes visuais. Pode-se considerar que o acesso às manifestações contemporâneas em espaços públicos, por exemplo, possibilita a percepção de novas formas de expressão. Além disso, a possibilidade de o aluno ter voz nas apreciações coletivas oportuniza conversar sobre as investigações e experiências realizadas, propiciando construir uma narrativa própria e formar olhar e pensamento autônomo e singular, ao contrário de respostas prontas e estereotipadas. Esta habilidade apoia a compreensão de materialidade expressa na habilidade (EF15AR04) e embasa o desenvolvimento de habilidade prevista para os Anos Finais (EF69AR01).

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR02)
Elementos da linguagem

HABILIDADE (EF15AR02)
Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).

COMENTÁRIO (EF15AR02)
Explorar e reconhecer permite ao aluno perceber, apreender e manejar os elementos visuais (ponto, linha, cor, forma, espaço, texturas, relevo, movimento, luz e sombra, volume bi e tridimensional), identificando-os nas diversas formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas e tecnológicas e nas linguagens analógica e digital. A habilidade supõe inicialmente experimentar uma forma de expressão, para, então, identificar os seus elementos visuais.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR02)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em habilidades cada vez mais complexas, ano a ano. O critério de complexificação pode ser o da abrangência: do local e mais próximo ao mais universal. Conectar esta habilidade às manifestações culturais locais possibilita a percepção dos elementos que caracterizam visualmente essas manifestações. O desenvolvimento da habilidade (EF15AR01) pode caminhar paralelamente ao desta habilidade, uma complementando a outra. Além disso, esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR04). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF01MA13), (EF01MA14), (EF03MA13), e (EF03MA14) da Matemática, no que se refere à identificação de elementos gráficos e formas geométricas nas artes visuais.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR03)
Matrizes estéticas e culturais

HABILIDADE (EF15AR03)
Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.

COMENTÁRIO (EF15AR03)
Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar, investigar e refletir em artes visuais a partir das características das manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades. A habilidade inclui não somente o reconhecimento desses elementos, como também a análise da influência de diferentes matrizes estéticas e culturais nessas manifestações, ou seja, a investigação sobre as origens e influências dos elementos identificados, por exemplo: Como está presente a matriz africana, indígena ou europeia nas festas populares locais? O desenvolvimento desta habilidade contribui para o aluno perceber a diversidade cultural na formação brasileira, presente na identidade cultural local, regional e nacional.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR03)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras, progressivamente mais complexas, ano a ano. Depois de reconhecer e analisar a influência de diferentes matrizes estéticas e culturais das artes visuais no âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível contemplar habilidades relacionadas a distinguir e respeitar os bens culturais de uma comunidade: materiais (histórico, paisagístico, etnográfico, obras de arte, entre outros) e imateriais (saberes, técnicas, crenças, celebrações, manifestações, entre outros). Há aqui oportunidade para desenvolver senso de identidade individual e cultural e também valores como o respeito às diferenças. Há oportunidade, também, de relacionar a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR01) e embasa a habilidade (EF15AR04). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF04HI10), da História; (EF04GE01) e (EF04GE02), da Geografia, associadas ao reconhecimento e valorização da diversidade de influências na cultura nacional, local ou regional.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR04)
Materialidades

HABILIDADE (EF15AR04)
Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

COMENTÁRIO (EF15AR04)
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma atitude criadora e a consciência do fazer artístico por parte do aluno. Isto exige a prática de fazer escolhas e de , investigação e manipulação da matéria (materiais ou meios), levantando e testando hipóteses, fazendo e refazendo, para transformar a matéria trabalhada. A habilidade está relacionada à ação de dar concretude a uma obra, seja ela visual, audiovisual, gráfica, tecnológica e/ou digital. Na experimentação, é possível fazer uso de diferentes: 1. Matérias: materiais ou meios (tinta, argila, sucata, cola, materiais naturais, como folhas e pedras etc.); 2. Suportes: base onde a obra é realizada (a tela de um quadro, o papel de um desenho, o espaço de uma sala, de um pátio de escola, de um jardim, da rua para a construção de uma instalação etc.); 3. Ferramentas: instrumentos/equipamentos utilizados na produção (pincel, lápis, computador, máquina fotográfica, pinça, martelo etc.); 4. Procedimentos: modos de articular a matéria na criação da obra (pintura, colagem, escultura, dobradura etc.). Nesta habilidade, é importante que matéria, suporte, ferramenta e procedimento sejam sustentáveis, ou seja, reduzam resíduos. Nas novas formas de expressão, estão presentes materialidades convencionais e não convencionais, além da imaterialidade, termo que é usado aqui como tudo aquilo que não é possível tocar fisicamente, que não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido infinitamente e está salvo em arquivos digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia digital — seja com máquina fotográfica ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR04)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras progressivamente mais complexas, ano a ano. Nesse sentido, é possível especificar materiais – convencionais e não convencionais – suportes, ferramentas e procedimentos diversos, locais ou universais. Além disso, é possível propor habilidades que se refiram à escolha de materiais a partir de critérios socioambientais. Nas novas formas de expressão, é possível também complementar esta habilidade, possibilitando ao aluno experimentar a imaterialidade, trabalhando com fotografia digital, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. Esta habilidade pode ser trabalhada junto à (EF15AR01) e embasa o desenvolvimento da habilidade (EF15AR05). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12LP05) e (EF15LP14), da Língua Portuguesa, no que se refere a conhecer e utilizar quadrinhos e tirinhas como uma forma de expressão artística.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR05)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR05)
Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

COMENTÁRIO (EF15AR05)
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o aluno possa aprender a dialogar sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas. O desafio para o aluno é desfrutar de novas percepções, elaborar novas formas de proposições estéticas e ser protagonista em sua singularidade, inclusive ao trabalhar no coletivo, quando deve assumir uma atitude de colaboração, ou seja, de fazer junto.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR05)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, ano a ano, propondo experimentar em sala de aula, depois na escola e, então, no espaço público, com cada vez mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e procedimentos diversos. É possível, ainda, complementar a habilidade, prevendo a intervenção na escola e no espaço público com ações de arte contemporânea, interagindo e dialogando com pessoas e o meio onde está trabalhando, inclusive para fazer suas escolhas quanto a materiais, suportes, ferramentas e procedimentos. Assim, é possível, por exemplo, planejar uma intervenção na escola ou na praça, dialogando com as pessoas que frequentam o espaço e buscando envolvê-las na criação. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR06), de Arte, e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR06).

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR06)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR06)
Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

COMENTÁRIO (EF15AR06)
A habilidade de dialogar supõe que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação , construir argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse processo, potencializa-se a produção criativa dos alunos.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR06)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, ano a ano. Assim, na medida em que as experiências se complexificam, o diálogo a respeito delas também vai ganhando novos elementos. No currículo, é importante que sejam contempladas habilidades relativas a argumentar sobre suas ideias, sua intenção para o trabalho e suas escolhas para o processo de execução. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR04), a (EF15AR05), e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR06).

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR07)
Sistemas da linguagem

HABILIDADE (EF15AR07)
Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).

COMENTÁRIO (EF15AR07)
Esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar semelhanças e diferenças entre categorias do sistema das artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e artesãos) e criadores (artistas, artesãos);2. Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições, restauradores, entre outros); 3. Espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu público, como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos, hoje também utilizados como um lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, com seus artistas, artesãos e público.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR07)
Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível a iniciação em reconhecer categorias dos sistemas das artes visuais pelos locais e profissionais da comunidade. Em outro momento, ter acesso a museus e centros culturais, assim como a espaços públicos, com suas obras de arte formais (praças, avenidas, prédios públicos) e, também, como lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, com sua arte urbana, artistas locais, poesia cotidiana e performances de pessoas pelas ruas, com a intenção ou não de fazer arte. Pode-se propiciar uma ação paralela com a habilidade (EF15AR03), a fim de viabilizar a compreensão do trabalho dos museus e centros culturais na conservação dos bens culturais de distintas matrizes estéticas e culturais. Nesse ponto, há oportunidade, também, de relacionar a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos. A compreensão do trabalho de curadoria e montagem pode ser estimulada, por exemplo, pela vivência na organização de uma exposição. Esta habilidade, além de dialogar com a (EF15AR03), embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR08).


Dança

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR08)
Contextos e práticas

HABILIDADE (EF15AR08)
Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal.

COMENTÁRIO (EF15AR08)
Experimentar, nesta habilidade, significa fruir, investigar, testar, fazer e refazer com prazer e, ao mesmo tempo, estranhamento, movimentos corporais que sejam arranjados de forma a constituir diferentes formas de dança, presentes em diversos contextos. A experimentação de movimentos em determinados ritmos amplia a construção de repertório e significado do movimento corporal. Apreciar seus próprios movimentos e de outros, presencialmente ou por meio da projeção de vídeos de diferentes manifestações da dança, amplia o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a construção de significado do movimento corporal.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR08)
Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível iniciar o trabalho com a habilidade relativa a apreciar e experimentar formas distintas de manifestações de dança da cultura local e em outras culturas. E, também, observar atividades de pessoas no cotidiano, levando o aluno à percepção de como se movimentam, se é sempre da mesma forma, como ficam paradas e como se equilibram, buscando identificar formas criadas com o corpo. Os movimentos no cotidiano são múltiplos e estão relacionados ao espaço que os influenciam, motivados pela situação. A observação ao cotidiano pode ser relacionada à habilidade (EF15AR10). É possível, ainda, complementar a habilidade propondo rodas de conversas mediadas pelo professor, em que o aluno dialoga sobre suas percepções e as consolida. Esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR09). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; e (EH01HI05), da História, associadas à experimentação e identificação de semelhanças e diferenças entre distintas manifestações da dança em diferentes contextos.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR09)
Elementos da linguagem

HABILIDADE (EF15AR09)
Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.

COMENTÁRIO (EF15AR09)
Nesta habilidade, espera-se que o aluno identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a possibilidade de criação de movimento dançado.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR09)
Na elaboração do currículo, pode-se completar a habilidade prevendo a experimentação de movimento e suas combinações como são apresentados em diversas formas de dança. Experimentar movimentos, junto a uma reflexão sobre eles, pode, por exemplo, ampliar a consciência em relação às conquistas com os novos movimentos, a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de outras partes do corpo, a forma de se expressar e a possibilidade de criar movimentos novos de dança. Em conexão com a habilidade (EF15AR08), ressalta-se a importância também da apreciação dos movimentos nos outros, para identificar as possibilidades corporais próprias, importantes para o autoconhecimento e a ampliação do repertório corporal. Esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR08).

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR10)
Elementos da linguagem

HABILIDADE (EF15AR10)
Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do movimento dançado.

COMENTÁRIO (EF15AR10)
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e sentir prazer e estranhamento com o corpo, na vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes. Movimentar-se muito devagar, tomando minutos inteiros para realizar movimentos simples, como colocar a mão sobre a cabeça e olhar para os lados, e depois repetir esses movimentos muito rapidamente, percorrer trajetos comuns de costas, de lado, ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, íngremes, enfim, a experimentação nesta habilidade contribui para a compreensão da tríade corpo-espaço-movimento e o entendimento do espaço para além do mero lugar, reconhecendo-o como onde o corpo se move, realiza formas conforme se mexe e dança.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR10)
Na elaboração do currículo, é possível contextualizar a habilidade propondo a experimentação em diferentes ambientes, inclusive externos. Práticas que permitam perceber o outro no espaço físico, compartilhar movimentos no mesmo ritmo de deslocamento, o modo como ocupa o espaço, se os movimentos poderiam ser mais extensos ou menores, modificam a percepção, dimensão e compreensão dos movimentos corporais. Esta habilidade pode também ser trabalhada especialmente em conjunto com as habilidades (EF01GE09) e (EF02GE10) da Geografia, propiciando ao aluno a percepção de seus movimentos e suas relações com o espaço. Há, ainda, outras oportunidades de trabalho interdisciplinar, com as habilidades (EF12EF07), (EF12EF11), (EF35EF07), (EF35EF09), da Educação Física; (EF01MA11), (EF02MA12), (EF03MA12), (EF04MA16) e (EF05MA15), da Matemática, associadas à experimentação, descrição e representação de movimentos de pessoas e objetos no espaço.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR11)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR11)
Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.

COMENTÁRIO (EF15AR11)
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer e refazer múltiplas experimentações para utilizar e combinar os elementos estruturantes da dança — movimento corporal, espaço e tempo — aos códigos específicos de cada ritmo.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR11)
Na elaboração do currículo, é possível complementar a habilidade prevendo o contato com uma ou mais formas específicas de dança, para ampliar o repertório corporal nos processos criativos e de improvisação, e não para repetição de movimentos pré-estabelecidos por coreografias prontas. Além disso, é possível conectar esta habilidade às aprendizagens previstas nas habilidades (EF15AR08), (EF15AR09) e (EF15AR10), para criar e improvisar considerando espaços, formas de dança, orientações e ritmos diversos. Como abordado nessas habilidades, o aluno também pode desenvolver improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração de movimentos corporais em um determinado espaço. É possível, ainda, desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, ano a ano, considerando essas conexões. Assim, quanto maior a diversidade, profundidade e complexidade das experimentações dos alunos, mais elementos terão para compor suas criações e improvisações.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR12)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR12)
Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de vocabulários e repertórios próprios.

COMENTÁRIO (EF15AR12)
A habilidade diz respeito a dialogar no sentido de descrever, escutar, construir argumentos, ponderações e refletir sobre as experiências individuais e coletivas vivenciadas em dança. No desenvolvimento desta habilidade, é importante cuidar para evitar considerações fechadas e preconceituosas, problematizando imitações ou julgamentos baseados em estereótipos. O desafio é criar um clima de abertura e respeito dos alunos sobre suas próprias expressões e as do outro. Esta habilidade contribui para a construção de vocabulário e repertório próprios, que consideram a pluralidade e respeitam diferenças.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR12)
Na elaboração do currículo, é possível prever diversas oportunidades progressivamente mais complexas de observação e trocas reflexivas entre os alunos, mediadas pelo professor, para ampliar a discussão sobre os preconceitos não somente na dança, mas nas diversas linguagens da Arte (artes visuais, música, teatro e artes integradas). É possível, ainda, complementar a habilidade prevendo discutir preconceitos específicos associados à realidade local, regional ou nacional, como, por exemplo, quanto a contextos sociais, diferenças etárias, de gênero ou necessidades físicas especiais. Nesse ponto, há oportunidade, também, de relacionar o desenvolvimento da habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos, sendo possível problematizar a marginalização de determinadas formas de dança por conta de sua matriz africana ou indígena.


Música

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR13)
Contextos e práticas

HABILIDADE (EF15AR13)
Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.

COMENTÁRIO (EF15AR13)
A habilidade supõe que o aluno possa escutar atenta e criticamente materiais sonoros, identificando formas musicais, abrangendo gêneros tais como: música clássica, música contemporânea, música popular — incluindo, por exemplo, categorias como pop, samba, MPB, hip-hop, rap, rock, jazz, techno, entre outras. Conhecer as formas musicais é indispensável para que se estabeleça o diálogo sobre elas, estabelecendo relações entre suas funções no contexto social e de circulação — "jingles" de comerciais na rádio e televisão, vinhetas em vídeos da internet, músicas típicas da comunidade executadas em momentos de celebração, músicas religiosas, músicas que fazem crítica social, que tocam nas festas de família, na rádio, trilha sonora em filmes, novelas, jogos de vídeo game etc.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR13)
Na elaboração do currículo, é possível fazer referência à educação em música, destacando habilidades relativas à percepção do som em diversos ambientes internos e externos e na própria natureza.. É possível, ainda, desmembrar esta habilidade em outras progressivamente mais complexas, ano a ano, complementando com a especificação de gêneros musicais e indicando transformações que a música sofreu ao longo do século XX, desde a inclusão do silêncio, dos ruídos e os recursos da tecnologia como componentes possíveis de serem transformados em música. Há aqui, também, uma oportunidade de se contextualizar a habilidade prevendo o trabalho com formas e gêneros musicais locais. A educação sonora pode ser ampliada com habilidades como identificar os problemas para o sistema auditivo acima de 50 decibéis (DB) em práticas de escuta de músicas. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR14) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR16). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere a apreciação, leitura e interpretação de letras de música.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR14)
Elementos da linguagem

HABILIDADE (EF15AR14)
Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.

COMENTÁRIO (EF15AR14)
Na habilidade, perceber e explorar supõe identificar características e testar elementos básicos do som — altura (sons agudos e graves), duração (longos e curtos), intensidade (fortes e fracos) e timbres (a voz do instrumento ou pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a melodia e a harmonia. Para o desenvolvimento da habilidade é necessário que o aluno possa inventar e reinventar relações e sentidos com o sonoro e o musical, por meio de práticas lúdicas, sem a exigência da reprodução de modelos musicais.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR14)
Ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, o aluno começa a identificar e explorar os elementos do som por meio do exercício da escuta. É com múltiplas apreciações sonoras que o aluno identifica sua preferência musical, muitas vezes diferenciada das apreciadas pela família e/ou comunidade. Na elaboração do currículo, é interessante propor, repetidamente e de forma cada vez mais complexa, habilidades relativas a perceber e explorar os elementos constitutivos da música, podendo associar esta habilidade à habilidade (EF15AR15), incluindo fontes sonoras diversas na exploração de elementos da música e do som no cotidiano. Por exemplo, os elementos do som na cozinha, como timbre, intensidade, altura e duração de colheres batendo em diferentes panelas e copos; ou os elementos da música em um jogo de basquete, como o ritmo da bola quicando no chão. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR13) e embasa o desenvolvimento de habilidade dos anos finais do Ensino Fundamental (E69A20). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere à apreciação, leitura e interpretação de letras de música. Há, também, oportunidade para o trabalho com as habilidades (EF12LP07), da Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação com diferentes fontes sonoras e à identificação de elementos constitutivos do som e da música.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR15)
Materialidades

HABILIDADE (EF15AR15)
Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.

COMENTÁRIO (EF15AR15)
Na habilidade, “explorar” significa investigar e identificar fontes sonoras convencionais, como os instrumentos musicais, e não convencionais, como os sons do próprio corpo. Com base na percepção da percussão corporal e da voz como recurso sonoro e musical, dos objetos sonoros, inclusive os presentes no cotidiano, e dos sons da natureza, pretende-se que o aluno criar e organizar os sons em uma estrutura musical.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR15)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Nos primeiros anos, o aluno está mais próximo da percepção do som por ações de percussão (batida e raspagem); assim, perceber sons do corpo, não constrangedores, incentiva-o a explorar uma fonte sonora própria que possui múltiplas variações e combinações de ritmos. Ao longo dos anos, a habilidade pode ir sendo aprofundada com a pesquisa de objetos sonoros em outras culturas. Já nos últimos anos dos anos iniciais, é possível perceber possibilidades, por exemplo, de unir elementos das linguagens das artes visuais e musicais na criação de objetos sonoros com materiais alternativos, como um móbile, por exemplo. Trabalhar com elementos alternativos amplia as vivências e aguça a curiosidade e a pesquisa do aluno para investigações sonoras mais complexas e autônomas, realizadas a partir do repertório que vai sendo ampliado ao longo dos anos. Esta habilidade dialoga com a habilidade (EF15AR14) e embasa a (E69AR21). Há, aqui, oportunidade para o trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12LP07), da Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação com diferentes fontes sonoras e identificação de elementos constitutivos do som e da música.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR16)
Notação e registro musical

HABILIDADE (EF15AR16)
Explorar diferentes formas de registro musical não convencional (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a notação musical convencional.

COMENTÁRIO (EF15AR16)
Na habilidade, “explorar” tem o sentido de investigar, identificar e conhecer notações musicais convencionais e não-convencionais. Portanto, está relacionada a registros gráficos do som. A notação musical convencional possui uma pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são anotadas as notas musicais. A notação não convencional está relacionada aos sons em registros gráficos utilizando desenhos, elementos das artes visuais, fonema ou palavra (onomatopéia), criação de sinais gráficos, dentre outros modos. A criação e exploração da notação musical não convencional pode acontecer com proposições movidas por parâmetros do som — intensidade, altura, duração e timbre. A habilidade ressalta também a importância de recorrer a procedimentos, equipamentos e técnicas de registros sonoros de áudio e audiovisuais.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR16)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É importante considerar que, para os alunos dos primeiros anos do Ensino Fundamental, o desenhar o som, com elementos básicos das artes visuais, transformando-os em signos gráficos, amplia a compreensão do som, silêncio e ruído por meio do pensamento visual. Propiciar ao aluno o registro de diferentes timbres, alturas, intensidades e o questionamento sobre a presença múltipla dos elementos do som em uma mesma música permite a ampliação dos exercícios nos processos de criação. Os registros não convencionais possibilitam ao aluno exercitar uma relação entre duas linguagens da arte: artes visuais e música. A notação musical em sua pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são anotadas as notas musicais permitem o registro convencional. As gravações em áudio e vídeo permitem o registro de audiovisuais. Esta habilidade dialoga com a (EF15AR02) — elementos da linguagem na unidade temática Artes Visuais — e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR22).

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR17)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR17)
Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

COMENTÁRIO (EF15AR17)
Na habilidade, “experimentar” refere-se a fazer e refazer múltiplas possibilidades de sonorização corporal ou instrumental, o que propicia a elaboração de improvisações e composições de forma individual, coletiva e colaborativa. Para o seu desenvolvimento, é importante que o aluno seja encorajado para o fazer musical, de modo que o medo e a inibição sejam reduzidos. Do mesmo modo, é fundamental reconhecer, respeitar e valorizar o fazer musical dos alunos.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR17)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Deve-se considerar que os processos criativos estão inter-relacionados ao fazer múltiplo. Assim, é necessário que, na elaboração do currículo local, sejam privilegiadas habilidades que a maneira mais adequada de expressão do aluno – e não apenas a preocupação com o resultado final. Na vivência e no desenvolvimento de todo o percurso é que se encontram os aprendizados sonoros. Aqui, não existe certo e errado, bonito ou feio, ter ou não ter talento ou dom. A orientação deve buscar como norte diversos tipos de práticas com os elementos do som e da música, a percussão corporal, os instrumentos tradicionais e /ou alternativos, gerando vivências musicais e ambientação para criação de improvisações e composições. Esta habilidade dialoga com a (EF15AR15) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR23). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF01LP19), da Língua Portuguesa, no que se refere a recitar textos ritmados.


Teatro

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR18)
Contextos e práticas

HABILIDADE (EF15AR18)
Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.

COMENTÁRIO (EF15AR18)
O desenvolvimento desta habilidade pressupõe a construção de repertório, adquirido com observação de manifestações do teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos. A prática de observação em diferentes locais públicos permite a percepção múltipla de como as pessoas se expressam com a entonação de voz, gestos, forma de narrar um acontecimento, criação de um personagem relacionado a uma função ou tema, entre outros.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR18)
Na elaboração do currículo, é importante considerar que esta habilidade, além de propor a observação de expressões no cotidiano, abre espaço para a apreciação de produções teatrais infantis, de bonecos, de rua e de manifestações populares, facilitando a percepção do aluno às diferentes formas de expressar emoções. O estudante, nos primeiros anos do Ensino Fundamental, ainda está próximo do jogo de faz de conta da Educação Infantil, onde a imaginação e a simbolização muitas vezes ainda não têm a intenção teatral. O professor, ao prover os alunos de novas oportunidades de apreciação de histórias dramatizadas e de mediar os diálogos sobre a percepção individual, conduz a uma elaboração gradual do jogo de faz de conta para o jogo teatral. Esta habilidade dialoga com a habilidade (E15AR19) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR24). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF01LP26), da Língua Portuguesa; e (EF01HI06), da História, associadas à identificação de elementos narrativos em textos lidos, escutados e, também, dramatizados.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR19)
Elementos da linguagem

HABILIDADE (EF15AR19)
Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas etc.).

COMENTÁRIO (EF15AR19)
A habilidade de “descobrir”, embasada na investigação e observação, pressupõe o exercício de perceber que, nas situações do dia a dia, é possível observar e identificar elementos básicos do teatro: espaço (local onde ocorre a cena observada), personagem (a pessoa e suas características) e narrativa (a ação, o que está ocorrendo). A teatralidade de cada dia pode estar, por exemplo, no camelô que inventa um personagem para atrair compradores, nos jovens fazendo malabarismos nos sinais de trânsito, nos devotos que pregam suas religiões na praça, nos políticos e militantes que fazem campanha, nos músicos que se apresentam na rua, entre outras formas de desempenho de papéis nas relações humano-sociais.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR19)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se propor o desenvolvimento da habilidade por meio de diversos jogos teatrais com desafios diferenciados na busca de soluções para estimular a percepção de elemento do teatro em todos os lugares, envolvendo: as expressões de diferentes emoções, a caracterização de personagens, a influência do espaço na construção da situação narrada e a história que se quer contar. É possível propor ainda o foco na observação do cotidiano e, assim, destacar a identificação de detalhes construtivos de cada elemento básico do teatro e suas variáveis. Esta habilidade dialoga com a (EF15AR18) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR26). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF15AR12) e (EF04LP17) da Língua Portuguesa, no que se refere à identificação de elementos teatrais em diferentes mídias presentes na vida cotidiana.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR20)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR20)
Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.

COMENTÁRIO (EF15AR20)
Na habilidade, o “experimentar” refere-se ao âmbito do expressar-se. Pode ser desenvolvida por meio de jogos de improvisação a fim de potencializar o processo de criação teatral por meio de cenas, narrativas, gestos e ações presentes no cotidiano. As improvisações contêm uma intencionalidade (os alunos querem improvisar algo), e compartilhada com todos os envolvidos na cena, tanto em trabalhos autorais, coletivos como nos colaborativos. A observação de expressões teatrais em outras matrizes culturais amplia o repertório do aluno e possibilita novas criações e improvisações.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR20)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É possível propor improvisações em continuidade aos exercícios de identificação dos elementos básicos do teatro na habilidade (EF15AR19). Os jogos de improviso podem colocar o aluno em diversas situações da vida cotidiana e/ou de partes de uma história dramatizada, propiciando vivenciar um problema e buscar soluções por meio da criação de cenas, narrativas e encenação. Além disso, nos jogos de improviso, o aluno pode vivenciar papéis em polos opostos de uma relação, por exemplo, sendo ora vendedor, ora comprador em uma cena. A posição mediadora e questionadora do professor pode impulsionar o aluno a ampliar sua pesquisa sem receios de críticas, expondo sempre as ideias e percepções na improvisação. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR21) e (EF15AR22) e embasa embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR21)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR21)
Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.

COMENTÁRIO (EF15AR21)
Exercitar, na dimensão do fazer e refazer, amplia a potencialidade dos exercícios com a imitação e o faz de conta enquanto ferramentas para as ações dramáticas. O exercício com a imitação não se restringe apenas à construção externa de uma imagem ou pessoa, mas pretende que o aluno possa preencher o modelo imitado com novos significados. Além disso, a utilização de recursos das outras linguagens da arte amplia e potencializa o exercício na composição e encenação de acontecimentos cênicos. A possibilidade de o aluno refletir sobre os exercícios realizados propicia a construção de uma narrativa autoral, consolidando os novos significados criados.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR21)
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se retomar, para os alunos dos primeiros anos, a vivência da Educação Infantil, onde o faz de conta, estruturado no brincar, possibilita espontânea e intuitivamente o simbolizar, imaginar e ressignificar objetos e fatos. A possibilidade de ampliação está em integrar a essas experiências elementos das outras linguagens da arte como inspiração, complementação e como elemento do próprio fazer teatral. O professor assume o papel de cúmplice da brincadeira, de provocador e questionador para estimular a pesquisa e a investigação do aluno no expressar-se com ludicidade. Esse percurso pode ser complementado com a proposição de oportunidades de expressão e reflexão por meio de rodas de conversa para os alunos comentarem o processo vivenciado. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR22), e embasa o desenvolvimento de habilidades nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR27) e (EF69AR29).

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR22)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR22)
Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.

COMENTÁRIO (EF15AR22)
Na habilidade, experimentar implica investigar, testar, fazer e refazer formas de se movimentar, trejeitos, entonação de voz, bem como gestos que podem caracterizar uma pessoa em um enredo. Isto implica experimentar a expressão de variadas emoções. No processo de criação, é importante o aluno perceber quando o seu personagem é estereotipado, ou seja, quando é apenas uma repetição de um modelo previamente conhecido, o que pode comprometer a sua potência teatral. A possibilidade de o estudante ter voz, apresentando sua experiência e propiciando a construção e reflexão sobre o processo de criação do personagem teatral, evita a busca por soluções prontas e estereotipadas.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR22)
Na elaboração do currículo, pode-se propor habilidades relativas à experimentação de jogos que levem a diferentes formas de expressão, de entonação e timbre de voz, assim como de movimentos corporais expressivos para caracterizar diferentes personagens, levantando a discussão sobre o respeito às diferenças e a diversidade de pessoas e situações. A construção do personagem pode começar com jogos de pesquisa, identificando como agem pessoas do convívio (na escola, no bairro, na família) quando estão alegres, tristes, bravas etc. Uma vez que o foco das habilidades está no experimentar, é importante evitar avaliações e julgamentos taxativos, como dizer se o aluno tem ou não talento e dom para o teatro. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR2) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).


Artes integradas

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR23)
Processos de criação

HABILIDADE (EF15AR23)
Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.

COMENTÁRIO (EF15AR23)
Na habilidade, o reconhecer e o experimentar supõem investigar, pesquisar e explorar a relação e as possibilidades de criação com as linguagens da arte, reunindo e utilizando elementos e recursos processuais específicos de cada uma na realização de um projeto.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR23)
Na elaboração do currículo, pode-se prever projetos, em forma de intervenção artística, relacionados a situações recorrentes na escola ou na comunidade, utilizando recursos das linguagens da arte, conforme possibilidades da faixa escolar do aluno. As intervenções artísticas em locais públicos, ações que acontecem de surpresa, interrompem a rotina da comunidade e podem provocar interação com o público participante. Em termos metodológicos, é possível propor rodas de conversas mediadas pelo professor para o aluno expressar e consolidar sua percepção em relação a uma obra com intenção de interatividade, consolidando sua aprendizagem. Esta habilidade pode dialogar com a (EF15AR05), que propõe processos criativos em novos espaços.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR24)
Matrizes estéticas e culturais

HABILIDADE (EF15AR24)
Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.

COMENTÁRIO (EF15AR24)
Esta habilidade pressupõe a identificação das características das diferentes matrizes estéticas e culturais pelo experimentar as formas de expressão de cada cultura, desde os seus brinquedos e brincadeiras. Esta habilidade, nos primeiros anos, se aproxima das atividades dos campos de experiências Traços, sons, cores e formas da Educação Infantil.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR24)
Na elaboração do currículo, pode-se indicar brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias mais típicas da região, de diferentes matrizes estéticas e culturais. Com isso, é possível ao aluno ampliar o seu repertório. O acesso a essas diferentes manifestações lúdicas e artísticas pode se dar por meio de vídeos ou outras formas de pesquisa. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; (EF01HI05), da História; (EF01GE02), (EF01GE06), da Geografia, associadas à experimentação e identificação de semelhanças e diferenças entre brincadeiras, jogos e danças de diferentes lugares, matrizes estéticas e culturais e tempos históricos. Há, também, oportunidade de articulação com as habilidades (EF04LP12), (EF04LP13); e (EF35EF01) da Educação Física, no que se refere à experimentação e compreensão das regras de jogos e brincadeiras.

OBJETO DE CONHECIMENTO (EF15AR25)
Patrimônio cultural

HABILIDADE (EF15AR25)
Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

COMENTÁRIO (EF15AR25)
Conhecer e valorizar, nesta habilidade, inclui identificar, caracterizar, investigar, experimentar e refletir sobre as manifestações culturais de sua e de outras comunidades. A habilidade inclui o experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. A contextualização desses recursos facilita a compreensão por parte do aluno e evita a simples reprodução. As manifestações culturais mais amplas geralmente envolvem recursos das quatro linguagens da arte.

POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO (EF15AR25)
Na elaboração do currículo, pode-se propor ao aluno colet

O que diz a habilidade EF15AR05?

EF15AR05: Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade. EF15AR06: Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

O que diz a habilidade EF15AR25?

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

O que diz a habilidade EF15AR13?

Habilidade: EF15AR13 - Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.

O que trabalhar com a habilidade EF15AR01?

A habilidade EF15AR01 consiste em: Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

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