O que faz aumentar o fósforo?

A hiperfosfatemia é a elevação da dosagem do fósforo no sangue, que é um dos eletrólitos que fazem parte do nosso organismo e que tem uma série de funções tanto metabólicas quanto celulares, mas principalmente na geração de energia das células.

Além disso, é um componente importante também para os ossos, juntamente com o cálcio, por exemplo.

Em geral, é a elevação dos níveis de fósforo acima do valor de referência dos exames laboratoriais.

  • Causas
  • Sintomas
  • Tratamento

Causas

Geralmente, a hiperfosfatemia é causada a partir de algum distúrbio dos órgãos responsáveis pelo controle do metabolismo do fósforo, que são os:

  • Rins;
  • Intestinos;
  • Ossos.

O fósforo também tem uma quantidade abundante nos ossos e funciona como uma reserva para o organismo também, mas basicamente os rins são o principal órgão que regula o fósforo no sangue.

Então, o aumento se dá principalmente em doenças que cursam com perda da função renal. Dentre elas, nós temos a:

  • Insuficiência renal aguda;
  • Insuficiência renal crônica.

Sintomas

A elevação do fósforo pode causar desde sintomas gerais como:

  • Náuseas;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Fraqueza;
  • Inapetência;
  • Calcificações em diversos órgãos.

Calcificação é quando o fósforo se junta com o cálcio e deposita no tecido.

Um outro sintoma da hiperfosfatemia é quando ela promove uma redução dos níveis de cálcio no sangue, e aí você vai ter uma hipocalcemia secundária.

Ela pode causar manifestações do cálcio baixo no organismo, que também pode causar

  • Cefaléia;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Fraqueza.

Então você tem uma associação de sintomas por duas alterações dos eletrólitos.

Pode acontecer também, porém, já é uma situação mais rara, uma hiperfosfatemia por ingesta excessiva e uma dificuldade de excretar esse fósforo pelos rins, mas basicamente, o principal órgão responsável por manter o nosso fósforo em equilíbrio é os rins e as principais doenças que cursam com o fósforo elevado são:

  • Insuficiência renal aguda;
  • Insuficiência renal crônica.

Existe um outro grupo de doenças que podem cursar com o fósforo elevado, principalmente as doenças relacionadas aos tumores hematológicos, como as leucemias e os linfomas, porque muitas vezes durante o tratamento dessas doenças, a destruição das células tumorais pelos quimioterápicos podem elevar os níveis de fósforo no sangue.

É muito importante realizar essa monitorização nos pacientes que estão fazendo tratamento oncológico ou hematológico.

Tratamento

Por fim, se você tiver alguma alteração laboratorial de fósforo elevado, você deve procurar o seu nefrologista para esclarecer essa alteração.

Caso nunca tenha feito nenhum tipo de segmento, procure um nefrologista.

SOBRE O(A) AUTOR(A)

Dr. Leonardo Victor Barbosa Pereira CRM SP 117560, possui título de especialista em nefrologia pela sociedade brasileira de nefrologia e é membro da Chocair Nefrologia e Clínica Médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Saiba Mais

Nefrostar • Postado em: 30/06/2020

De forma bem direta, a hiperfosfatemia é o excesso de fósforo no organismo.

Esse mineral é importante para o nosso organismo, pois atua na função muscular, no controle do pH sanguíneo, nas reações químicas em que há liberação de energia, faz parte dos ácidos nucleicos RNA e DNA e participa na produção e regulação de hormônios (com destaque para o PTH).

O que pode provocar a Hiperfosfatemia?

  • Hipoparatireoidismo (baixa produção de PTH).
  • Insuficiência renal.
  • Uso de suplementos/medicamentos que contém fosfato.
  • Menopausa.

O excesso de fósforo no organismo pode provocar calcificação cardiovascular, calcificação dos tecidos moles, osteopenia (diminuição da massa óssea), anemia, hipertensão, coceira (pode levar a lesões cutâneas graves) e disfunção sexual, além de confusão mental e sensação de peso nas pernas. Seu tratamento é relativamente simples e é feito à base uma dieta com baixo teor de fósforo e uso de medicamentos para aumentar a excreção desta substância.

Atenção pacientes renais crônicos

A hiperfosfatemia é tratada por meio da diminuição do consumo de fósforo na dieta e da redução da absorção de fosfato no trato digestivo (esse último, por meio de medicações). Como a excreção de substâncias é feita pelos rins, e esses órgãos estão comprometidos, é de grande importante que sigam as instruções médicas e de seu nutricionista.

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O que comer para baixar o fósforo?

Resposta: O recomendado é evitar o consumo de alimentos industrializados, como por exemplo: salame, salsinha, linguiça e embutidos em geral, enlatados, refrigerantes à base cola, cerveja, suco em pó, macarrão instantâneo, bolo de pacote, amendoim, leite e derivados.

O que faz aumentar o fósforo no sangue?

Os níveis muito baixos de fósforo no sangue das crianças pode interferir no crescimento ósseo, por isso é importante que a criança tenha uma alimentação balanceada que envolva o consumo de alimentos ricos em fósforo, como sardinha, sementes de abóbora e amêndoas, por exemplo. Veja outros alimentos ricos em fósforo.

Quais alimentos que aumentam o fósforo?

Alto teor de fósforo: sardinha, frutos do mar, miúdos, lingüiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, peito de peru. Leite e derivados – queijos, iogurte, doce de leite, sorvete, chocolate. Oleaginosas – amendoim, castanha, nozes e avelãs, todas com alto teor de fósforo. Ovos.

O que fazer quando o fósforo está alto?

Tratamento da hiperfosfatemia Em pessoas com disfunção renal, a hiperfosfatemia é tratada por meio da diminuição do consumo de fosfato e da redução da absorção de fosfato no trato digestivo. Os alimentos que são ricos em fosfato, tal como leite, gema de ovo, chocolate e refrigerantes devem ser evitados.

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