O que aumenta a velocidade de condução do impulso nervoso?

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Fundamenta��o Biol�gica

O Sistema Nervoso Humano

A Neuroci�ncia busca, atrav�s do estudo do conjunto de complexos processos mentais via comportamento das c�lulas nervosas, a compreen��o de como o c�rebro produz a individualidade da a��o dos seres encef�licos.

O c�rebro humano � uma rede de mais de 100 bilh�es de c�lulas nervosas que se interconectam, via conex�es sin�pticas, para produzirem a percep��o humana do mundo exterior, o mecan�smo de a��o e o processo mental do indiv�dulo. As c�lulas nervosas se comunicam via transmiss�o sin�ptica.

A Neuroci�ncia procura explica��es da conduta em termos de atividades do enc�falo, explicar como atuam os milh�es de c�lulas nervosas individuais no enc�falo para produzir a conduta e como, por sua vez, estas c�lulas est�o influenciadas pelo meio ambiente, incluindo a conduta de outros indiv�duos.

Os indiv�dulos enc�falos obt�m informa��os sobre o seu meio atrav�s de v�rios receptores sensoriais. Essas informa��es se transforma em percep��es ou ordens para atuar no meio em que se encontram. No caso do "arco reflexo", ap�s uma percep��o ocorrida pelo indiv�dulo, uma resposta � elaborada e interpretada pelos centros nervosos superiores, Arco Reflexo Central. J� um reflexo de sobreviv�ncia (saltar durante um susto, retirar a m�o de uma superf�cie quente, reflexo patelar, etc...) s�o respostas imediatas, sem interpreta��o detalhada e coordenadas pela medula espinhal, sendo denominadas de Arco Reflexo Perif�rico.

O sistema nervoso, juntamente com o sistema end�crino, capacitam o organismo a perceber as varia��es do meio (interno e externo), a difundir as modifica��es que essas varia��es produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equil�brio interno do corpo (homeostase). S�o os sistemas envolvidos na coordena��o e regula��o das fun��es corporais.

No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neur�nios e as c�lulas da glia (ou da neur�glia). Os neur�nios s�o as c�lulas respons�veis pela recep��o e transmiss�o dos est�mulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execu��o de respostas adequadas para a manuten��o da homeostase. Para exercerem tais fun��es, contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade (tamb�m denominada excitabilidade ou responsividade) e a condutibilidade. Irritabilidade � a capacidade que permite a uma c�lula responder a est�mulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, irritabilidade n�o � uma resposta, mas a propriedade que torna a c�lula apta a responder. Essa propriedade � inerente aos v�rios tipos celulares do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos tamb�m diferem umas das outras. A resposta emitida pelos neur�nios assemelha-se a uma corrente el�trica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos est�mulos, os neur�nios transmitem essa onda de excita��o - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extens�o em grande velocidade e em um curto espa�o de tempo. Esse fen�meno deve-se � propriedade de condutibilidade.

Um neur�nio � uma c�lula composta de um corpo celular (onde est� o n�cleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e ax�nios.

Os corpos celulares dos neur�nios s�o geralmente encontrados em �reas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos g�nglios nervosos, localizados pr�ximo da coluna vertebral.

Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neur�nios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Perif�rico (SNP).

O ax�nio est� envolvido por um dos tipos celulares seguintes: c�lula de Schwann (encontrada apenas no SNP) ou oligodendr�cito (encontrado apenas no SNC) Em muitos ax�nios, esses tipos celulares determinam a forma��o da bainha de mielina - inv�lucro principalmente lip�dico (tamb�m possui como constituinte a chamada prote�na b�sica da mielina) que atua como isolante t�rmico e facilita a transmiss�o do impulso nervoso. Em ax�nios mielinizados existem regi�es de descontinuidade da bainha de mielina, que acarretam a exist�ncia de uma constri��o (estrangulamento) denominada n�dulo de Ranvier. No caso dos ax�nios mielinizados envolvidos pelas c�lulas de Schwann, a parte celular da bainha de mielina, onde est�o o citoplasma e o n�cleo desta c�lula, constitui o chamado neurilema.

O Neur�nio

As unidades b�sicas do enc�falo s�o as c�lulas nervosas (Figura 1), que por si s� s�o muito simples. Por�m, devido � grande quantidade de conex�es de um milhares de c�lulas nervosa, o enc�falo � capaz de gerar comportamentos bastantes complexos. As c�lulas nervosas apesar de sua grande quantidade compartem muitas caracter�sticas. Foi descoberto que o potencial de a��o para produzir condutas complexas n�o depende da variedade das c�lulas nervosas, mas sim de seu n�mero e de suas conex�es.


Figura 1: O Neur�nio (C�lula Nervosa).

A Sinapse � a comunica��o entre um neur�nio e outro(s), ou outros tecidos. A condu��o de um est�mulo el�trico pela membrana celular de um neur�nio � unidirecional (Figura 2), sempre no sentido dendrito � corpo celular � ax�nio. Assim, o elemento que fica antes da comunica��o (sinapse) celular � denominado pr�-sin�ptico e o que fica depois de p�s-sin�ptico.


Figura 2: Dire��o do Impulso.

O espa�o entre o elemento pr�-sin�ptico e o p�s-sin�ptico � denominado de fenda sin�ptica e � onde s�o liberados os mediadores qu�micos inibidores ou excitadores de membrana.

O Impulso Nervoso

A membrana plasm�tica do neur�nio transporta alguns �ons ativamente, do l�quido extracelular para o interior da fibra, e outros, do interior, de volta ao l�quido extracelular. Assim funciona a bomba de s�dio e pot�ssio, que bombeia ativamente o s�dio para fora, enquanto o pot�ssio � bombeado ativamente para dentro.Por�m esse bombeamento n�o � equitativo: para cada tr�s �ons s�dio bombeados para o l�quido extracelular, apenas dois �ons pot�ssio s�o bombeados para o l�quido intracelular.


Figura 3: Impulso neural

Imediatamente ap�s a onda de despolariza��o ter-se propagado ao longo da fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente, porque um grande n�mero de �ons s�dio se difundiu para o interior. Essa positividade determina a parada do fluxo de �ons s�dio para o interior da fibra, fazendo com que a membrana se torne novamente imperme�vel a esses �ons.

Por outro lado, a membrana torna-se ainda mais perme�vel ao pot�ssio, que migra para o meio interno. Devido � alta concentra��o desse �on no interior, muitos �ons se difundem, ent�o, para o lado de fora. Isso cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade no exterior � processo chamado repolariza��o, pelo qual se reestabelece a polaridade normal da membrana.

A repolariza��o normalmente se inicia no mesmo ponto onde se originou a despolariza��o, propagando-se ao longo da fibra. Ap�s a repolariza��o, a bomba de s�dio bombeia novamente os �ons s�dio para o exterior da membrana, criando um d�ficit extra de cargas positivas no interior da membrana, que se torna temporariamente mais negativo do que o normal.

A eletronegatividade excessiva no interior atrai �ons pot�ssio de volta para o interior (por difus�o e por transporte ativo). Assim, o processo traz as diferen�as i�nicas de volta aos seus n�veis originais.


Figura 4: Repolariza��o do S�dio e Pot�ssio.

Para transferir informa��o de um ponto para outro no sistema nervoso, � necess�rio que o potencial de a��o, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do ax�nio. Um potencial de a��o iniciado em uma extremidade de um ax�nio apenas se propaga em uma dire��o, n�o retornando pelo caminho j� percorrido.

Conseq�entemente, os potenciais de a��o s�o unidirecionais - ao que chamamos condu��o ortodr�mica. Uma vez que a membrana axonal � excit�vel ao longo de toda sua extens�o, o potencial de a��o se propagar� sem decaimento.

A velocidade com a qual o potencial de a��o se propaga ao longo do ax�nio depende de qu�o longe a despolariza��o � projetada � frente do potencial de a��o, o que, por sua vez, depende de certas caracter�sticas f�sicas do ax�nio: a velocidade de condu��o do potencial de a��o aumenta com o di�metro axonal. Ax�nios com menor di�metro necessitam de uma maior despolariza��o para alcan�ar o limiar do potencial de a��o. Nesses de ax�nios, presen�a de bainha de mielina (Figura 5) acelera a velocidade da condu��o do impulso nervoso. Nas regi�es dos n�dulos de Ranvier, a onda de despolariza��o "salta" diretamente de um n�dulo para outro, n�o acontecendo em toda a extens�o da regi�o mielinizada (a mielina � isolante). Fala-se em condu��o saltat�ria e com isso h� um consider�vel aumento da velocidade do impulso nervoso.


Figura 5: Impulso na Bainha de Mielina.

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O que acelera a velocidade de condução do impulso nervoso?

A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas.

Quais são os fatores que aumentam a velocidade de transmissão do impulso nervoso?

A velocidade de propagação do impulso nervoso depende da estrutura do axónio. A condução do potencial de ação é progressivamente mais rápida em axónios de maior diâmetro e com bainha de mielina. Os axónios de maior calibre oferecem uma resistência menor ao fluxo do impulso nervoso.

O que faz o impulso nervoso ser rápido?

Isso se deve a um processo denominado de bomba de sódio e potássio, no qual três íons Na+ são bombeados para fora da célula a cada dois íons K+ que são bombeados para dentro dela.

Qual elemento aumenta a velocidade do impulso nervoso?

O potássio passa para o meio externo com maior rapidez do que o sódio entra, fazendo com que mais cargas positivas permaneçam fora da célula. São essas ações que determinam o potencial de repouso. Quando o neurônio sofre estímulo, ocorre uma mudança transitória do potencial de membrana.

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