FGV-RJ Assinale o item em que há erro quanto a análise da forma verbal cantávamos

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áto- nas, que não indiquem gênero feminino: Exemplos: paraís-o, fas-e, ânsi-a, ojeriz-a 1.4. Tema É o radical + vogal temática. L ÍNGUA PORTUGUESA 14  Nos verbos, obtém-se o tema destacando-se o r do infinitivo do verbo: Exemplos: arranja – R / protege – R / parti – R  Nos nomes, o tema é mais evidente em derivados de verbos: Exemplos: dança – DOR / fingi – MENTO / combate – NTE 1.5. Desinências São os morfemas terminais indicativos das flexões das palavras. Dividem-se em desinência nominal (indi- ca flexão de gênero e número) e desinência verbal (indica flexão de número, pessoa, tempo e modo).  Desinência Nominal6 o de gênero: menina, professora, aluna. o de número: meninos, meninas, cartazes, pomares (morfemas s e as variantes es).  Desinência Verbal o Modo-temporal: indica o modo e o tempo em que se flexiona o verbo. o Número-pessoal: indica a pessoa (do singular ou plural) em que se flexiona o verbo. Exemplos: 1) CANTA – RE – MOS onde: CANTA é o tema (radical +VT) RE é a desinência verbal modo-temporal e MOS é a desinência verbal número-pessoal. Veja o quadro das principais desinências em portu- guês: DESINÊNCIAS V E R B A I S DE TEMPO E MODO -VA, -VE: IMPERFEITO DO INDICATIVO, 1A. CONJUGAÇÃO -IA, -IE: IMPERFEITO DO INDICATIVO, 2A. E 3A. CONJUGAÇÕES -RA, -RE: MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO (ÁTONO) -SSE: IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO -RA, -RE: FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO (TÔNICO) -RIA, -RIE: FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO -R: FUTURO DO SUBJUNTIVO -E: PRESENTE DO SUBJUNTIVO, 1A. CONJUGAÇÃO -A: PRESENTE DO SUBJUNTIVO, 2A. E 3A. CONJUGAÇÕES DE PESSOA E NÚMERO -O: 1A. PESSOA DO SINGULAR, PRESENTE DO INDICATIVO -S, -STE: 2A. PESSOA DO SINGULAR -MOS: 1A. PESSOA DO PLURAL -IS, -DES, -STES: 2 A. PESSOA DO PLURAL -M: 3A. PESSOA DO PLURAL VERBO- NOMINAIS -R: INFINITIVO -NDO: GERÚNDIO -DO: PARTICÍPIO REGULAR 6 Para o masculino não há desinência de gênero (desinência zero). Em aluno, menino, o “o” não é desinência de masculino e, sim, vogal temáti- ca; da mesma forma que o “e” é vogal temática em palavras como mestre, gente. 1.6. Afixos São morfemas que modificam o radical. São ele- mentos secundários que se agregam ao radical para formar palavras derivadas. Dividem-se em prefixos e sufixos.  Prefixos (anteposto ao radical ou tema): desmentir, incapaz, supersônico;  Sufixos (posposto ao radical ou tema): poetisa, cafe- zal, dentista, canalizar. 1.7. Vogal e consoante de ligação São elementos que surgem nos vocábulos, princi- palmente para facilitar a pronúncia. Exemplos: 1) Gasômetro, plenitude, cafeicultura 2) Girassol, cafeteira, chaleira QUESTÃO 1 Faça a depreensão e a classificação dos morfemas for- madores das seguintes palavras e flexões: a) realizar f) realizava b) irreal g) realizáramos c) real h) realismo d) realmente i) realista e) realizável QUESTÃO 2 (FGV-RJ) Assinale o item em que há erro quanto à análise da forma verbal cantávamos: a) cant- => radical b) -a- => vogal temática c) canta => tema d) -va- => desinência do pretérito mais-que-perfeito do indicativo QUESTÃO 3 (Fuvest – SP) As palavras: adivinhar – adivinho – adivi- nhação têm a mesma raiz, por isso são cognatas. Assinar a alternativa em que não ocorrem três cognatos: a) alguém – algo - algum b) ler – leitura - lição c) ensinar – ensino - ensinamento d) candura – cândido – incandescência e) viver – vida – vidente QUESTÃO 4 Quanto à estrutura das palavras, é incorreto afirmar que a) as desinências são morfemas que indicam as flexões das palavras variáveis da língua. São elas: nominais e verbais. b) as vogais temáticas atuam como elemento de ligação entre o radical e as desinências. c) radical é um morfema comum às palavras que per- tencem a uma mesma família de significado. d) vogal ou consoante de ligação é um morfema de origem não-eufônica, incapaz de facilitar a emissão vocal de determinadas palavras. L ÍNGUA PORTUGUESA 15 QUESTÃO 5 Assinale a alternativa em que o elemento mórfico em destaque está corretamente analisado. a) pequena (-a) = desinência nominal de gênero b) recebeste (-e) = vogal de ligação c) cantassem (-sse) = desinência de 2ª pessoa do plural d) venderíeis (-is) = desinência do imperfeito do subjun- tivo. FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Esquema: prefixal sufixal afixos prefixal e sufixal D parassintética A derivação F S regressiva O sem afixos R P imprópria M A A L justaposição Ç A composição à V aglutinação O R A abreviação vocabular S hibridismo onomatopeia siglas 1. Quanto à formação, as palavras podem ser primitivas ou derivadas. 1.1. As palavras primitivas são as que não deri- vam de outras, dentro da língua portuguesa. Exemplos: terra, pedra, pão, plano. 1.2. As palavras derivadas são as que provêm de outras. Exemplos: terreno, pedreira, panificadora, planejar. 2. Quanto ao radical, as palavras podem ser simples e compostas. 2.1. As palavras simples são as que têm um só radical. Exemplos: tempo – móvel – ferro – água 2.2. As palavras compostas são as que apresen- tam mais de um radical. Exemplos: passatempo – automóvel ferrovia – aguardente 3. Na língua portuguesa há dois processos gerais para a formação de palavras: a derivação e a composição. 3.1. Derivação A derivação consiste em derivar uma palavra nova (derivada) de outra já existente (primitiva).  Com afixos o por sufixação, acrescentando-se um sufixo a um radical: Exemplos: dentista, sapateiro, jogador, tranquilamente o por prefixação, acrescentando-se um prefixo a um radical: Exemplos: desleal, subsolo, refresco, incapaz o por prefixação e sufixação, acrescentando-se prefixo e sufixo: Exemplos: deslealdade, infelizmente, desonrado o por parassíntese (ou parassintética), acrescentando- se um sufixo e um prefixo: Exemplos: entristecido, alistar, empapelar, subterrâneo Observação: Os vocábulos parassintéticos são quase sempre ver- bos e têm como base um substantivo (empacotar, de- sarmar, amanhecer) ou um adjetivo (endurecer, es- quentar, endoidecer). O prefixo na parassintética não pode ser retirado, porque o segmento restante não se- rá um vocábulo completo (endurecer – en = durecer: não existe esse vocábulo).  Sem afixos o por regressão, é o processo em que são formados substantivos abstratos a partir de verbos, e ambos denotam a mesma ação. Exemplos: dançar – dança, combater – combate, castigar – casti- go, lutar – luta, trabalhar – trabalho o por derivação imprópria, que consiste em mudar a classe de uma palavra:  de adjetivo para substantivo: os velozes, as louras, os bons ...  dos particípios para substantivos ou adjetivos: atleta expulso, o anexo, cavalo solto ...  dos infinitivos para substantivos: o estudar, o bater da porta, o estourar das bombas ...  dos substantivos para adjetivos: funcionário fantas- ma, comício gigante ...  dos adjetivos para advérbios: viver feliz, falar lo- quaz, jogar leal ...  das palavras invariáveis para substantivos: o sim, os prós, o quê do enigma ...  dos substantivos próprios para substantivos comuns: os mecenas das artes, um porto saboroso, um havana ... L ÍNGUA PORTUGUESA 16 3.2. Composição O processo da composição ocorre pela associação de duas ou mais palavras ou dois ou mais radicais para formar uma palavra nova. A composição pode ser por:  Justaposição: pela união de duas ou mais palavras (ou radicais) sem perda ou transformação de fonemas. Exemplos: passatempo, pé de moleque, sempre-viva  Aglutinação: pela união de duas ou mais palavras

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