Como são chamados os seres que decompõem as plantas e os animais mortos?

Os Decompositores: A Reciclagem da Natureza

Papel, latas, garrafas, para fabricar esses e outros materiais o ser humano consome diversos produtos da natureza, como metais e árvores. À medida que a população aumenta, o consumo de matérias-primas também cresce, mais árvores são derrubadas, mais minerais são extraídos do solo, novas usinas de energia têm de ser construídas.

Uma das maneiras de diminuir os problemas que o ser humano provoca na natureza ao extrair tantos recursos seria aumentar a reciclagem, isto é, o reaproveitamento de diversos materiais. Com isso, economizamos energia e diminuímos a destruição dos recursos naturais. Pense quantas árvores podem deixar de ser abatidas se reciclarmos o papel dos jornais, por exemplo, para fabricar outros papéis.

Nos ambientes naturais, ocorre um tipo de reciclagem feito por diversos organismos que se alimentam de plantas e animais mortos e também de fezes e urina. Os principais organismos que realizam esse trabalho são as bactérias e os fungos (ou cogumelos). São esses organismos que fazem uma fruta apodrecer, por exemplo.

Esses seres da mesma forma que os animais e as plantas precisam de energia para as suas atividades. A diferença, porém, é que seu alimento são "restos" de outros seres vivos.

Assim, quando parte de uma planta cai no solo ou um animal morre, os açúcares, as gorduras e as proteínas que formam seu corpo são atacados por bactérias e fungos e transformados em gás carbônico, água e sais minerais pela respiração desses organismos.

Por sua vez, essas substâncias (o gás carbônico, a água e  os sais minerais) são liberadas para o ambiente e podem ser reaproveitas pelas plantas na construção de açucares, proteínas e outras substâncias que vão formar seu corpo.

Esse processo, realizado principalmente por bactérias e fungos, é chamado decomposição. Bactérias e fungos são exemplos de organismos decompositores.

A decomposição faz a matéria que é retirada do solo pelas plantas (e aproveitada em seu crescimento) voltar ao solo. Dizemos então que há um ciclo da matéria na natureza: a matéria passa do solo para os seres vivos e dos seres vivos para o solo.

Imagine o que aconteceria se a decomposição fosse interrompida: cadáveres e lixo iriam se acumular e faltariam às plantas diversos minerais necessários para a sobrevivência. Consequentemente, sem plantas, os animais também não teriam alimento.

Podemos reciclar energia?

Uma lâmpada transforma energia elétrica em luz. Mas uma parte da energia elétrica é transformada também em calor: a lâmpada esquenta quando está ligada. Um rádio transforma energia elétrica em som, mas ele também esquenta, porque uma parte da energia elétrica é transferida sob forma de calor para o ambiente.

Os seres vivos também estão sempre liberando para o ambiente uma parte da energia dos alimentos sob forma de calor. Mas, como você já sabe, a energia usada pela planta na fotossíntese vem da luz do Sol e não do calor gerado pelos organismos.

Desse modo ao contrário do que ocorre com a matéria, a energia não é completamente reciclada nas cadeias alimentares. De onde, então, vem a energia? Do Sol. É o Sol que constantemente fornece, energia sob a forma de luz.

Você pode perceber então a importância do Sol: ele é a fonte de energia que mantém a fotossíntese na Terra e, consequentemente, todas as formas de vida.

Como referenciar: "Decompositores (Cadeia alimentar)" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022. Consultado em 01/11/2022 às 15:59. Disponível na Internet em //www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/Cadeiaalimentar3.php

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estágios da morte

Pallor mortis
Algor mortis
Rigor mortis
Livor mortis
Putrefação
Decomposição
Esqueletização
Fossilização

  • v
  • d
  • e

Em biologia e ecologia, decomposição, mineralização e em alguns casos, apodrecimento, é o processo de transformação da matéria orgânica em minerais, que podem ser assimilados pelas plantas para a produção de matéria viva, fechando assim os ciclos biogeoquímicos. Este processo, não só fornece aos ecossistemas os compostos necessários ao desenvolvimento dos produtores primários, mas liberta-o igualmente de material que, se acumulado, poderia prejudicá-lo.

A decomposição dos animais e plantas mortos, ou suas partes, dos dejetos ou outras excreções dos animais e de restos de comida é um processo complexo. Nos tecidos dos organismos mortos inicia-se a autólise das células pelas enzimas contidas nos lisossomas. Esses tecidos são ainda triturados e parcialmente consumidos pelos detritívoros. A parte não consumida ou que não faz parte da alimentação desses animais é então atacada por vários tipos de bactérias; as partes interiores, onde não existe oxigénio livre, são consumidas por bactérias anaeróbicas, causando a putrefação, que resulta em aminas como a putrescina e a cadaverina, que têm um odor "pútrido"; este é o processo conhecido vulgarmente como apodrecimento. Finalmente, intervêm as bactérias mineralizantes — os decompositores –, que transformam as moléculas orgânicas libertadas pelos processos anteriores em água, dióxido de carbono e sais minerais.[1] Estes processos dependem de muitos fatores bióticos e abióticos, como a abundância e tipos de decompositores no biótopo, a humidade, a temperatura e outros. Gases são comumente liberados em toda decomposição, sendo eles o hidrogênio, nitrogênio, gás carbônico, enxofre e metano.

Estágios[editar | editar código-fonte]

Cadáver de um gato, já em avançado estado de decomposição.

Apesar de não ser um estudo muito recente, a tafonomia ainda não tem um padrão universal para os estágios de decomposição. Porém esse um dos padrões mais utilizado por pesquisadores, descrito por Payne (1965) e dividiu em seis etapas utilizando porcos em uma temperatura média de 26,1◦C do solo.

  • Fresco (dia 0) — estágio inicial, basicamente nenhuma característica forte da decomposição é visível. Aqui é exatamente onde encontra a dificuldade de dividir o intervalo perimortem com o postmortem. O cheiro ainda é o presente no animal (ou pessoa) quando vivo. Depois de um tempo (minutos ou horas, varia de acordo com a localidade), as primeiras moscas da família Sarcophagidae.
  • Inchado (dia 1) — o nome é a dado pela principal característica do estágio, o inchamento do corpo devido a concentração de gases liberado pela ação de bactérias ligadas à decomposição. O cheiro forte de putrefação começa a estar presente, assim como outros grupos de moscas, formigas e também alguns besouros necrófagos.
  • Decomposição ativa (dia 3) — as larvas de insetos começam a penetrar em orifícios, pele e outros tecidos, assim os gases e fluídos corpóreos são liberados em grande quantidade no ambiente, atraindo ainda mais outros animais e acelerando o processo de decomposição.
  • Decomposição avançada (dia 5) — Nessa fase, boa parte das vísceras foram devoradas pelos insetos e outros organismos presentes. Os ossos são expostos pouco a pouco, o corpo perde volume e o forte cheiro começa a diminuir, assim como a diversidade de insetos.
  • Seco (dia 7) — Somente pele, cartilagem e osso são encontrados. Outros artrópodes aproveitam a diminuição da competição para obter recursos, como centopeias, caracóis, milipedes, entre outros.
  • Esqueletizado — É difícil determinar quando inicia a última fase, porém é bem provável que dentro de duas semanas a carcaça já esteja nessa categoria. O cheiro é bem fraco, porém bastante impregnado no solo e em pedras próximas. Toda a carne e pele já não se encontram presentes, somente ossos e cabelo e os animais presentes são do ambiente, e não ligados ao processo de decomposição.

[2]

Organismos decompositores[editar | editar código-fonte]

Os fungos na árvore são decompositores

Em ecologia, chamam-se decompositores aos seres vivos heterótrofos, como algumas bactérias, fungos e protozoários, que "atacam" os cadáveres, excrementos, restos de vegetais e, em geral, matéria orgânica dispersa no substrato, decompondo-a em sais minerais, água e dióxido de carbono, que são depois reutilizados pelos produtores, num processo natural de reciclagem.[3]

Na ausência de decompositores, os nutrientes ficam retidos na matéria orgânica, sendo impossibilitados de retornar ao solo. Além do grande acumulo de matéria orgânica, a falta de decompositores prejudicaria as plantas, pois impediria a extração e fixação dos nutrientes do solo.[4] A decomposição se inicia com a colonização de bactéria e fungos, presentes no ar e na água. Esses organismos, se utilizam de substâncias solúveis, como açúcares e aminoácidos, que são difusíveis. Após, os recursos residuais que não são difusíveis, são decompostos por especialistas microbianos, em um processo mais lento. Esses especialistas são capazes de decompor substâncias como carboidratos estruturais, suberina e quitina.[5]

Os decompositores são responsáveis por grande parte da energia que circula nos fluxos energéticos do ecossistema, eles processam muita energia na " reciclagem da vida no planeta " ou seja na conversão da forma orgânica para a inorgânica.[6] Ocupam um nivel trófico à parte dos outros detritívoros, já que se alimentam da matéria orgânica em decomposição.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Húmus
  • Solo
  • Pedologia
  • Matéria orgânica
  • Saprotrofia
  • Serrapilheira
  • Compostagem
  • Digestão aeróbica

Referências

  1. Vendrami, Juliana Lopes (2008) "Produtividade e decomposição de serrapilheira foliar em fragmentos de Floresta Atlântica do Estado de São Paulo" no site do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo acessado a 6 de julho de 2009
  2. Moura, Daniel (15 de janeiro de 2017). «Os estágios da decomposição e a sua importância na Forense». Universo Racionalista
  3. Vendrami, Juliana Lopes (2008) “Produtividade e decomposição de serrapilheira foliar em fragmentos de Floresta Atlântica do Estado de São Paulo” no site do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo acessado a 6 de julho de 2009
  4. «Decompositores - CiênciaBR». 19 de abril de 2010. Consultado em 26 de julho de 2016
  5. TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L. (2010). Fundamentos em Ecologia. [S.l.]: ARTMED EDITORA S.A. p. 416
  6. ecologia, fundamentos (2010). Fundamentos em ecologia. [S.l.]: artmed. pp. 415 e 417

  • Portal da ecologia

Como se chama os seres que decompõem as plantas e os animais mortos?

Os decompositores são os seres vivos responsáveis por realizar a reciclagem da matéria orgânica na cadeia alimentar. Os decompositores são representados pelos fungos, bactérias e alguns protozoários. A decomposição é o resultado da ação dos decompositores.

Como são chamados os seres vivos que decompõem?

Os organismos chamados de decompositores são as bactérias e os fungos, que são capazes de realizar o processo de decomposição como forma de adquirir energia.

Quem são os responsáveis pela decomposição?

Ora, os decompositores são microrganismos, bactérias e fungos que, juntamente com pequenos animais, como as minhocas, o minhocuçu e os gôngolos, formam um batalhão de bichinhos que vivem no solo e são responsáveis pelo trabalho de reciclagem de detritos e de resíduos depositados em sua superfície.

Quais são os tipos de decompositores?

Tipos de seres decompositores.
Seres detritívoros. São os que se alimentam dos detritos ou das partes vegetais que se acumulam no solo, como folhas, raízes, ramos ou frutos, e que após a decomposição acabam formando o húmus, que é um solo muito rico em matéria orgânica..
Seres necrófagos. ... .
Seres coprófagos..

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