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01 dez 2019 às 6:01
Última atualização: 01 dez 2019
13 min leitura
01 dez 2019 às 6:01
13 min leitura
#321
Como a Disney virou um farol para os negócios
Como a Disney virou um farol para os negócios
Alexandre Espíndola, professor e palestrante de excelência em serviços, explica por que toda empresa do mundo precisa olhar para a Disney e copiar sua receita de sucesso, que se resume em três palavras: centralidade no cliente.
Sobre o autor
Rafael José Pôncio
#321 Como a Disney virou um farol para os negócios
#321 Como a Disney virou um farol para os negócios
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Entenda a influência dos ambientes interno e externo nos resultados
É muito comum as pessoas citarem o “ambiente pesado” como um dos fatores que dificultam o trabalho diário. Às vezes, até sem ter uma noção muito clara, estão a falar do ambiente interno e noutras do ambiente externo.
Precisamos de ter em mente que o ambiente organizacional é composto por fatores internos e externos e estes estão em constante influência no
desempenho da empresa.
Os ambientes e como podem influenciar
Para podermos entendermos melhor, o ambiente organizacional está dividido:
Agora para ficar mais claro o entendimento, imaginem uma indústria metalúrgica que pretende instalar-se numa área residencial, pois, encontrou um espaço que corresponde ao seu projeto de construção do parque industrial.
Esta metalúrgica precisará de se reger pela legislação municipal, distrital e nacional. Porém, dependendo do que será produzido, o empreendimento poderá sofrer pressões da comunidade onde será instalado, neste caso numa área residencial e de organizações ambientais.
Os ambientes interno e externo estão em constantes trocas de influências entre si e podem (e devem) ser fatores decisivos no planeamento estratégico da empresa e na sua postura face à sociedade.
[Subtítulo H2] O ambiente e o planeamento estratégico
O ambiente corporativo é orientado por fatores como liderança, cultura, conflitos e mudanças, além dos ambientes interno e externo e, tudo isto, afeta, positiva ou negativamente o planeamento estratégico.
Para Michael Porter, escritor e professor da Harvard Business School: “Sem um
planeamento estratégico competente, ninguém sobreviverá nestes tempos globalizados”.E uma das etapas para a elaboração do planeamento está o diagnóstico do ambiente, que é o levantamento de todos os pontos fortes e fracos de uma organização. Para tal, pode usar a metodologia conhecida como análise SWOT.
A metodologia SWOT
Desenvolvido na década de 1960, por Albert
Humphrey, a análise SWOT, da sigla inglesa Strong, Weak, Opportunities, Threats, que significa em português Fortalezas, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças, procura analisar formas de desenvolver uma empresa ou determinadas áreas.
Por mostrar pontos fortes e fracos bem como situações que podem colocar uma empresa em risco, a análise SWOT trata dos ambientes interno e externo.
Os pontos internos que são abordados na análise SWOT referem-se às fortalezas e às fraquezas da empresa, como os seus produtos, tecnologias, planos de carreira e processos/procedimentos. Já para o ambiente externo analisa todas as situações que não podem ser controladas pela empresa.
Assim temos como fatores positivos Strengths-Força (Interno) e Oportunities-Oportunidades (externo) e como fatores negativos Weaknesses-Fraquezas (interno) e Threats-Ameaças (externo).
Para entender de forma prática a análise SWOT, uso como exemplo de Força e Oportunidade o lançamento de novos produtos (Força) por uma empresa participando pela primeira vez numa Feira Internacional que ocorre anualmente, em Lisboa; e isso pode ampliar a participação no mercado externo (Oportunidade).
Por sua vez, a Ameaça na análise SWOT pode referir-se a uma empresa exportadora local trazendo produtos concorrentes e mais baratos da China e que podem reduzir as vendas e margens de participação dos preços do mercado (Fraqueza).
A reputação da empresa e os ambientes
Com tudo o que vimos até aqui sobre ambientes interno e externo, podemos concluir que se estes estiverem desalinhados, a empresa sofrerá sérias dificuldades no mercado em que atua.
Ao analisar pelo ambiente interno, sabemos que os objetivos da empresa precisam de estar claros para as partes interessadas (stakeholders) e estes, por sua vez, estão diretamente expostos ao ambiente externo: clientes, consumidores, fornecedores e população em geral.
Assim, devemos ter em mente que a reputação da empresa, tanto como empregadora quanto agente social, passa necessariamente pelo alinhamento dos ambientes interno e externo e, desta forma, é preciso elaborar um Planeamento Estratégico que garanta a continuidade e expansão do empreendimento.