Apolo foi um deus grego. Foi�a divindade do sol, da agricultura, da poesia, da m�sica, do canto, da lira, da juventude, do arco e flecha e da profecia. Foi o deus mais venerado no pante�o grego depois de Zeus, o pai dos deuses.
Todos os deuses gregos possu�am um elemento f�sico caracter�stico, Apolo era representado como o�deus de beleza perfeita e possu�a longos cabelos cacheados.
Contexto hist�rico
A hist�ria da Gr�cia Antiga se estendeu do s�culo XX ao s�culo IV a.C. e, nessa �poca, os gregos�eram polite�stas, ou seja, veneravam v�rios deuses que possu�am poderes sobrenaturais e serviam de explica��o para os fatos misteriosos do universo.
Os deuses habitavam o Monte Olimpo e comportavam-se como as criaturas humanas, sentiam ci�me, inveja e amor. Eram dotados de poderes, beleza, perfei��o e imortalidade.
Os deuses estavam expostos a sofrimentos f�sicos e morais, padeciam de angustias, sentiam alegrias, amavam e odiavam, comiam e bebiam, tocavam lira e faziam festas.
O nascimento de Apolo
Na mitologia grega, o deus Apolo era filho de Zeus, o rei mais poderoso do pante�o grego, e de Leto (deusa do anoitecer), filha dos tit�s C�os (tit� das vis�es) e Febe (tit�nide da lua).
Segundo a lenda, ao saber que Leto iria ter um filho com Zeus, sua esposa, a deusa Hera, castigou Leto com a ajuda de Gaia (a m�e terra) proibindo que seu filho nascesse em terra firme.
Leto teve que fugir constantemente, mas com a ajuda de Posseidon (deus dos mares e oceanos), refugiou-se na ilha flutuante de Delos, onde era perseguida pela serpente P�ton, que pretendia mat�-la.
�Apolo e sua irm� g�mea �rtemis (deusa da ca�a) nasceram na ilha de Delos. Ao completar um ano, Apolo tomou o �n�ctar dos deuses� e comeu �ambrosia�, tornando-se imediatamente um homem adulto e, armado de arco e flechas perseguiu a serpente P�ton para vingar-se.
Apolo encontrou a serpente pr�ximo ao Monte Parnaso e a matou com tr�s flechadas: uma no olho, outra no peito e outra na boca.
Templos de Apolo
Acredita-se que o �Santu�rio de Delos� foi constru�do em homenagem ao deus Apolo no in�cio do s�culo VIII a.C.
O poder de Apolo se estendeu por todos os �mbitos da natura e do homem. Apolo era o deus do sol, da agricultura, da poesia, da m�sica, do canto, da lira, do arco e flecha e da juventude.
Apolo tinha poderes sobre a morte, tanto para envi�-la como para afast�-la. Em seu templo constru�do em Delfos, as pessoas iam vener�-lo e obter previs�es, uma vez que ele era o deus dos or�culos.
Apolo era tamb�m chamado de Febo (brilhante) por sua identifica��o com o sol. O ciclo das esta��es do ano constitu�a sua mais importante caracteriza��o.
Diz a lenda que durante o inverno, Apolo vivia com os hiperb�reos, m�tico povo do norte, e regressava a Delos e Delfos a cada primavera, para presidir as festas que, durante o ver�o eram celebradas em sua honra.
A popula��o romana adotou v�rios deuses origin�rios da Gr�cia Antiga. O �nico deus que permaneceu com o mesmo nome foi Apolo, muito cultuado como o deus Sol.
Apolo teve v�rios filhos, fruto de seus relacionamentos com deusas, ninfas e mortais, entre eles Ascl�pio (Escul�pio para os romanos), o deus da medicina.
Apolo e Zeus
O relacionamento de Apolo com seu pai Zeus foi marcado por v�rias desaven�as. Certa vez, seu filho�Ascl�pio�conseguiu trazer um indiv�duo de volta � vida, o que enfureceu Hades, o deus do mundo dos mortos.
A situa��o foi mediada por Zeus que decidiu punir Ascl�pio, matando-o com um raio. Apolo resolveu se vingar da morte do filho e mandou matar os tr�s ciclopes que produziram o raio.
Zeus ficou enfurecido com a vingan�a e resolveu punir Apolo condenando-o a viver como mortal durante um ano na regi�o da Tess�lia.
Apolo e Dafne
Apolo tamb�m foi considerado o condutor das musas e foi personagem fascinante de mil hist�rias de amor, muitas frustradas.
A hist�ria mais conhecida � a que envolve a ninfa Dafne. Com base na narrativa de Ov�dio, em Metamorfoses, tudo come�ou quando Apolo zombou das habilidades de Eros, o deus do amor, quando este manejava um arco e flecha.
Eros vingou-se de Apolo fazendo com que ele se apaixonasse por uma mulher que n�o o queria. Para isso, lan�ou uma flecha de ouro que fez Apolo se apaixonar por Dafne.
Em seguida, Eros lan�ou uma flecha de chumbo em Dafne, o que fez ela ter avers�o a todos os que se apaixonassem por ela. Quanto mais Apolo manifestava suas inten��es mais Dafne o desprezava.
A hist�ria terminou quando Apolo decidiu perseguir Dafne atrav�s de um bosque. Aterrorizada, Dafne pediu a seu pai que a transformasse em um loureiro. Desde ent�o, a �rvore passou a ser sagrada para Apolo.
Depois do ocorrido entre Apolo e Dafne, ele decidiu dar coroas de louro para todos os que realizassem atos heroicos. A coroa de louros passou a ser um dos principais s�mbolos de gl�ria para gregos e romanos.